Fundação da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais, em 10 de dezembro de 1892. Solenemente, a Faculdade se instalou em uma das salas da Câmara dos Deputados, em Ouro Preto, então capital de Minas.

Foto: Casa onde funcionou a Faculdade de Direito em Ouro Preto até sua transferência para Belo Horizonte, em foto da década de 1880

Transferência da Faculdade de Direito para Belo Horizonte. Inicialmente, a faculdade ocupou a casa da Rua Pernambuco, esquina com a Rua Cláudio Manuel. Dali mudou-se para o prédio da Rua da Bahia, esquina com a Rua Bernardo Guimarães e, em 1901, instalou-se definitivamente em seu edifício na Praça da República, hoje Praça Afonso Arinos.

Foto: foto tirada antes da demolição do antigo prédio da Faculdade de Direito, em Belo Horizonte. Sem data. Acervo: Gabinete da Diretoria da Faculdade de Direito e Memorial Faculdade de Direito.

Fundação da Faculdade de Odontologia pelo Professor Manuel Teixeira de Magalhães. Chamada de Escola Livre de Odontologia de Belo Horizonte, ela funcionou inicialmente no prédio cedido pelo Presidente do Estado de Minas Gerais, Dr. João Pinheiro da Silva.

Foto: Escola Livre de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte, a partir de 1917, em prédio situado na Rua Guaicurus, 266

Fundação da Escola de Engenharia, então conhecida como Escola Livre de Engenharia de Belo Horizonte, por seu primeiro diretor, o Secretário de Agricultura do Estado, advogado José Gonçalves de Souza. A sede da Escola se localizava no edifício Alcindo da Silva Vieira, hoje sede do Centro Cultural da UFMG.

Foto: Edifício da Escola de Engenharia

Fundação da Faculdade de Farmácia, com base em um projeto apresentado pelo professor J. J. Gama Cerqueira na Congregação da Escola Livre de Odontologia de Belo Horizonte. A Escola passou então a ser denominada de Escola Livre de Odontologia e Farmácia, ao instalar o segundo curso em 1916. Os cursos se desmembrariam apenas em 1960.

Foto: Prédio da sede da Escola Livre de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte, quando, a partir de 1913, mudou-se para a Praça da Liberdade. Quadro de Gentil Garcez. Acervo: Faculdade de Odontologia/UFMG

Fundação da Faculdade de Medicina, denominada, pela Sociedade Médico-Cirúrgica de Minas Gerais, de Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Um dos seus fundadores, o médico Cícero Ferreira, foi também seu primeiro diretor. O primeiro prédio da Faculdade ficava no Palacete Thibau, na Avenida Afonso Pena.

Foto: Palacete Thibau, primeira sede da Faculdade de Medicina. Acervo: Cememor/ Medicina UFMG

Fundação da Escola de Música, por meio de decreto assinado pelo governador de Minas Fernando de Mello Vianna, em 29 de abril de 1925. O Conservatório Mineiro de Música foi oficialmente inaugurado na sede provisória, o velho casarão do Parque Municipal, para depois ser transferido para um prédio sede na Avenida Afonso Pena, a partir de 1926. O curso tinha o objetivo de ministrar a instrução musical em todos os seus ramos, sob responsabilidade de seu primeiro diretor, Francisco Nunes.

Foto: Prédio do Conservatório Mineiro de Música, inaugurado em 1926

A Universidade de Minas Gerais é criada, em 7 de setembro, a partir da reunião das faculdades de Direito, Medicina, Odontologia, Farmácia e Engenharia. O autor do projeto de lei que criou a UMG, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, é o mesmo que nomeia o primeiro reitor da universidade, Francisco Mendes Pimentel. A reitoria da UMG teve sede no prédio da Faculdade de Direito.

Imagem: Óleo sobre tela do pintor Gentil Garcez, que reproduz cena de promulgação da lei 956, de 7 de setembro de 1927, que criou a Universidade de Minas Gerais.

Criação do Conselho Universitário, órgão deliberativo formado pelos diretores das faculdades incorporadas à UMG, por três professores eleitos anualmente e pelo corpo discente, sendo presidido pelo Reitor e pelo secretariado da universidade. Inicialmente, os estudantes só podiam opinar e votar no Conselho sobre temas específicos do ensino e da assistência universitária. Os servidores, por sua vez, seriam incluídos no Conselho apenas em 1979.

Organização da Secretaria Geral da Universidade de Minas Gerais, com a nomeação do farmacêutico Dr. Camilo Mendes Pimentel como seu primeiro secretário. Junto à reitoria, a secretaria foi instalada em duas salas do andar superior do edifício da Faculdade de Direito.

Inauguração do Hospital São Vicente de Paulo, resultado da formação de um complexo hospitalar que surgiu pelo agrupamento de algumas clínicas ao redor da Faculdade de Medicina da UMG. O nome Hospital das Clínicas, contudo, só foi adotado em 1955.

Foto: Prédio do Hospital São Vicente de Paulo (atual Hospital das Clínicas), na década de 1960

Criação da Associação Universitária Mineira (AUM), primeira estrutura de assistência estudantil da Universidade de Minas Gerais. Formalizada em 1932, ante o pedido do estudante Oswaldo Moura, que não conseguira saldar sua dívida de matrícula com a Faculdade de Odontologia e Farmácia, a Assistência aos Universitários prestava auxílio médico, odontológico, jurídico e material aos estudantes de desfavorecida condição socioeconômica.

Imagem: Documento da “Caixa do Estudante Pobre”, antecessora da FUMP na assistência aos estudantes carentes

Em 25 de janeiro, ocorre decreto do então presidente do Brasil, Washington Luís, que concede plena autonomia à UMG. Neste mesmo ano, houve a Fundação da Escola de Arquitetura, com a criação do primeiro curso autônomo de Arquitetura do país, desvinculado das Escolas de Engenharia ou de Belas Artes. Seu primeiro diretor foi o engenheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada.

Foto: Antiga casa onde funcionou a escola de arquitetura da UMG, em foto realizada na década de 1960

Decreto de abril de 1931 estabelece que os corpos discentes das faculdades deveriam organizar associações para representá-los perante as autoridades superiores e defender os interesses gerais da classe. Com dois membros desses diretórios eleitos nas unidades se formaria o Diretório Central dos Estudantes, reconhecido pela Congregação como órgão legítimo de representação do corpo discente. O DCE substituiria parte das funções da Associação Universitária Mineira, fundada em 1929.

Foto: Uma das sedes do DCE/UFMG localizado na Rua Guajajaras, nº694. Acervo: Projeto República/UFMG.

Fundação da Escola de Veterinária, por meio da instituição de curso dentro da Escola Superior de Agricultura do Estado de Minas Gerais, em Viçosa. A transferência da Escola para Belo Horizonte vai ocorrer apenas em 1942, com o desmembramento do curso de veterinária da ESAV.

Foto: Confraternização de calouros do curso de Veterinária

Institucionalização da Extensão na Universidade, cujas atividades eram reguladas pelo Conselho de Extensão da UFMG, órgão integrante da Coordenação de Ensino e Pesquisa. Oficialmente, a Pró-reitoria de Extensão seria criada apenas em 1969, para articular e coordenar programas, projetos, atividades e publicações da extensão universitária.

Fundação da Escola de Enfermagem, que nasceu como Escola de Enfermagem Carlos Chagas (EECC) durante o governo de Olegário Maciel. A Escola, que funcionava em regime de internato, era chefiada por mulheres e destinada a elas. Sua primeira diretora foi Laís Netto dos Reys. Lá eram oferecidos cursos voltados para Enfermagem Geral, Auxiliares de Hospital, Cruz Vermelha, Educação Física, Admissão ao Curso Geral e Férias.

Foto: Escola de Enfermagem Carlos Chagas em 1933

Fundação do primeiro Colégio Universitário da UMG, experiência que configurava um acesso prévio à Universidade para os candidatos que desejassem prestar o vestibular. O colégio funcionou até 1946, para ser retomado em 1965, com o objetivo de possibilitar uma atividade docente repensada nos diversos campos do saber.

Foto: Colégio Universitário, já situado no Campus Pampulha, na década de 1960, durante Semana de apoio ao povo vietnamita e do aniversário da morte de Che Guevara

Criação, pelo professor José Baeta Vianna, da Assistência Universitária Mendes Pimentel (Aump), órgão que assume as atividades de assistência da UMG. A AUMP se reformularia em 1965, para atuar de forma mais universalista por meio de assistência social, financeira e jurídica, oportunidades de estágio ou trabalho, serviços médicos, e alimentação a baixo custo.

Foto: Carta do Reitor Octaviano Ribeiro de Almeida ao Dr. J. Baeta Vianna, presente nos Estatutos de Assistência aos Universitários Mendes Pimentel, 1936. Arquivo Fump

Lançada a pedra fundamental do Hospital D. Maria Mourão Guimarães, o Hospital Universitário da UMG, criado para atender à população universitária e servir como local de estágio para os estudantes de Medicina. O nome do prédio foi uma homenagem à esposa do principal doador para a construção do ambulatório e hospital, onde atualmente funciona a Moradia dos Médicos Residentes, um anexo do Hospital das Clínicas.

Fundação da Faculdade de Filosofia, na Casa d’Itália, na rua Tamoios, por um grupo de intelectuais mineiros que militavam na vida cultural e política da capital. Inicialmente abrigou os cursos de Filosofia, Pedagogia, Letras, História Natural, Geografia, Matemática, Física, Química, Ciências Sociais e História; tendo sua primeira sede no local onde hoje funciona o Colégio Marconi. Seu primeiro diretor eleito foi Lúcio José dos Santos, Professor das Escolas de Engenharia de Ouro Preto e de Belo Horizonte.

Foto: Primeira sede da Faculdade de Filosofia, onde hoje funciona o Colégio Marconi, na Avenida do Contorno

Fundação da Faculdade de Ciências Econômicas, com o nome de Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Minas Gerais. Seu primeiro diretor foi o advogado e professor João Franzen de Lima. Até 1945, a Faculdade iria oferecer o curso superior de Administração e Finanças, conferindo ao aluno o diploma de bacharel em Ciências Econômicas.

Foto: Primeira sede da Faculdade de Ciências Econômicas, na Rua Guajajaras, esquina com Espírito Santo

A Fazenda Dalva, na região da Pampulha, é desapropriada pelo governador Benedito Valadares. No local, seria instalada mais tarde a Cidade Universitária da UMG.

Foto: Vista do terreno destinado à construção do prédio da Reitoria, antiga “Fazenda Dalva”, no Campus Pampulha, na década de 1950

Escola de Arquitetura é incorporada à Universidade de Minas Gerais em agosto, em decisão unânime do Conselho Universitário. A incorporação vinha como um reconhecimento pela trajetória empreendida pela Escola na educação de seus estudantes, contribuindo na formação do espírito universitário que a UMG valorizava.

Vídeo: Imagens antigas da Escola de Arquitetura, na década de 1950. Acervo TV UFMG/Cedecom

Por meio de um decreto de 13 de março de 1947, o Governo do Estado é autorizado a doar à Universidade os terrenos de parte da Fazenda Dalva. Iniciam-se, assim, os trabalhos de terraplanagem e o processo de demolição da sede da Fazenda Dalva.

Vídeo: Fotos do início da construção da Cidade Universitária, com destaque para os processos de terraplanagem

Reorganização do Teatro dos Estudantes, escola de formação de atores de nível técnico, pelo Conselho Universitário. Cinco anos mais tarde, em 1952, a escola passa a ser reconhecida como Teatro Universitário, sob a direção do então professor de literatura italiana da Faculdade de Filosofia, Vicenzo Spinelli. Embora ainda não se configurasse como curso regular, o que só aconteceria em 1957, o TU já apresentava como objetivos a formação do intérprete e a realização de apresentações públicas de espetáculos.

Foto: Prédio do Teatro Universitário no casarão da Rua Carangola, bairro Santo Antônio. Fonte: Acervo do Teatro Universitário

Faculdade de Ciências Econômicas e Faculdade de Filosofia são incorporadas à UMG. Em 1950, a Escola de Enfermagem Carlos Chagas também seria anexada à Universidade. Todas as tentativas de incorporação representavam um esforço para conferir um amplo sentimento de unidade à UMG.

Vídeo: Edifício Acaiaca, prédio que abrigou a Faculdade de Filosofia da UMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

A Universidade de Minas Gerais é federalizada. Antes da federalização, a UMG era uma instituição privada, embora beneficiária de subvenções estaduais. O projeto de federalização só foi possível graças ao esforço das congregações da universidade, que organizaram minuta de projeto de federalização, aprovada pelo Conselho Universitário; e pelos esforços do senador Fernando Mello Vianna.

Fundação da Escola de Biblioteconomia, criada por meio da instituição do Curso de Biblioteconomia pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. A unidade foi uma das pioneiras na formação de bibliotecários no Brasil e, posteriormente, iria constituir a Escola de Ciência da Informação.

Foto: Formandas do primeiro curso de Biblioteconomia, no ano de sua formatura. Acervo Comunicação ECI/ UFMG

O ensino na UMG passa a ser gratuito, por meio de medida aprovada pelo Conselho Universitário para apreciação do Governo Federal, que homologa a resolução. A pressão para a gratuidade do ensino público iniciou-se com a federalização da universidade, em 1949, em um movimento constante dos universitários brasileiros. Com o telegrama enviado pelo Ministro da Educação e Saúde em 5 de janeiro de 1952, a gratuidade do ensino na UMG é estabelecida em todos os seus graus.

É fundada a primeira Escola de Educação Física do Estado de Minas Gerais, vinculada à Diretoria de Esportes do estado. No mesmo ano, é também criada a Escola de Educação Física das Faculdades Católicas, mantida pela Sociedade Mineira de Cultura. Considerada a similaridade dos currículos das Escolas, houve a fusão das unidades.

Foto: Fachada do prédio da Escola de Educação Física de Minas Gerais, na década de 1960

Fundação do Instituto de Pesquisas Radioativas por um grupo de professores da Escola de Engenharia da UMG, liderados por Francisco de Assis Magalhães Gomes. Hoje o Instituto é conhecido por CDTN, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, e é uma unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O centro atua na pesquisa, desenvolvimento, ensino e prestação de serviços na área nuclear.

Foto: Montagem do reator nuclear TRIGA, em foto de 1960

Inauguração da Imprensa Universitária, com a aquisição de seu maquinário. Inicialmente sediada num galpão, constituindo-se como o novo parque gráfico da antiga Cidade Universitária, no bairro Santo Agostinho. Contudo, começou a funcionar apenas em setembro de 1956, ao ser transferida para o Campus Pampulha. Nesse mesmo ano é criado também o Serviço Jurídico da UMG, com a designação do professor Rui de Souza como advogado e consultor jurídico da universidade.

Fundação da Sociedade Mineira de Naturalistas. Entre outras funções, a Sociedade visava estimular atividades depesquisas científicas e criar um Museu de História Natural em Belo Horizonte. Hoje, a sociedade está extinta, mas foi graças aos seus esforços que a ideia de criação do futuro Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG pôde se concretizar a partir de 1960.

Inauguração do primeiro restaurante da UMG, o do Centro Acadêmico Afonso Pena, da Escola de Direito da Universidade, criado pela professora Alda M. Villas Boas. A ideia de um restaurante existia desde 1949, quando a AUMP obteve do Estado promessa de doação de um terreno no centro da cidade. O projeto do segundo restaurante, da Medicina, seria executado no ano seguinte.

Começam a ser construídos, no campus Pampulha, os prédios da Reitoria, sob a supervisão do arquiteto Eduardo Guimarães Júnior, e as primeiras unidades acadêmicas da UMG.

Vídeo: Construção da Reitoria da UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

Fundação do Cipmoi, o Curso Intensivo de Preparação de Mão-de-Obra Industrial, pelo Diretório Acadêmico da Escola de Engenharia. O curso tinha o objetivo de capacitar mão-de-obra para atender à demanda da construção civil na época. O Cipmoi completaria 50 anos em 2007, incluindo em sua oferta os cursos de Eletricidade de Baixa Tensão, Preparação para Encarregado Geral de Obras e Tecnologia de Soldagem.

Fundação da Escola de Belas-Artes, inicialmente sob a forma de Curso de Arte na Escola de Arquitetura da UFMG. Posteriormente, a Escola foi adaptada como Unidade Acadêmica, integrando-se ao sistema de Ensino Superior da UMG.

Foto: Yara Tupinambá realizando uma palestra para os alunos da Escola de Belas Artes no pátio central da escola, depois de sua mudança para o campus Pampulha. Data: 1973. Acervo: Banco de Imagens FTC/EBA/UFMG.

Fundação do Centro Pedagógico, por meio da restruturação do Ginásio de Aplicação da UMG. Essa escola revelava uma preocupação da universidade coma licenciatura de seus formados, já que alunos da Faculdade de Filosofia podiam praticar a docência no Ginásio. A partir de 1958, passou a se chamar Colégio de Aplicação, oferecendo os cursos Ginasial, Científico, Clássico e Normal, e, em 1972, é transferido para o Campus Pampulha.

Foto: Fachada principal e estacionamento do Centro Pedagógico da UMG

É inaugurado o Edifício Arthur Guimarães, a nova sede da Escola de Engenharia. Em seguida, o complexo da Escola foi ampliado com a construção do Prédio Álvaro da Silveira, na Avenida do Contorno, 842. Os prédios seriam a sede da Escola até 2010, quando as obras do prédio de Engenharia no Campus Pampulha foram concluídas.

Vídeo: Prédio da Faculdade de Engenharia da UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

Inauguração do atual edifício da Faculdade de Medicina, apelidado de “Caixotão”, na avenida Alfredo Balena. Quem ministrou a primeira aula foi o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, ex-aluno, benfeitor e, a partir daquela data, professor honorário.

Foto: Prédio da Faculdade de Medicina em construção à esquerda. Ao centro, a ala B do Hospital São Vicente de Paulo, em construção, em 1960

Escola de Veterinária é incorporada à Universidade, assim como o Instituto Superior de Planejamento. Em 1962, o Conservatório Mineiro de Música também seria anexado à UMG.

Vídeo: Cenas da Escola de Veterinária da UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

Inauguração do prédio da Reitoria, no campus Pampulha. A última sede funcionava na Avenida Augusto de Lima, e sua mudança marcou também a transferência simbólica da UMG para o Campus, na nova Cidade Universitária.

Foto: Prédio da Reitoria da UMG, em 1962

Curso de Biblioteconomia é anexado à Universidade, incorporado como instituição complementar anexa ao Departamento Cultural da UMG. Nesse mesmo ano o curso de Belas-Artes também é anexado, no contexto da aprovação do novo Estatuto, que previa alterações substanciais na estrutura universitária.

Foto: Obra Vênus de Milo, da futura Escola de Belas Artes, em 1960

Criação do Colégio Agrícola “Antônio Versiani Athayde”, em Montes Claros, que seria incorporado à Universidade em 1968. O colégio foi criado pelo Ministério da Agricultura em 1964 para a formação de técnicos em Agropecuária, e é subordinado à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do país. O primeiro diretor da escola foi o professor Hamilton de Abreu Navarro.

Foto: Prédio que abrigava as salas de aula do então Núclo de Ciências Agrícolas no início dos anos de 1980, atual Bloco A da unidade. Acervo Secretaria ICA

A UMG passa, oficialmente, a se chamar Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), após dezesseis anos da federalização da Universidade.

Início do processo de Reforma Universitária e de composição do novo Estatuto da Universidade, que prevê a fundação dos institutos centrais de Matemática, Física, Química, Biologia e Filosofia – essenciais para a criação de um espírito universitário mais centralizado. A Reforma também previa o sistema departamental, o vestibular unificado, o ciclo básico, o sistema de créditos, a matrícula por disciplina, a carreira do magistério e a pós-graduação.

O Conselho de Pós-graduação, hoje Pró-reitoria de Pós-graduação, é instalado na Universidade. Os cursos de pós-graduação seriam de extrema importância para o plano de reestruturação universitária que viria a seguir. Alguns cursos foram implantados no mesmo ano, enquanto outros tiveram suas primeiras turmas a partir de 1967.

É realizado o 1º Festival de Inverno da UFMG, em Ouro Preto, idealizado por Álvaro Apocalypse, Berenice Menegale, José Adolfo Moura e Júlio Varela, professores da Escola de Belas-Artes e da Fundação de Educação Artística (FEA).

Foto: Professor Júlio Espíndola e os bonecos confeccionados durante oficina do Festival de Inverno da UFMG em 1976

Inaugurado o Restaurante Setorial 1, o primeiro bandejão. Contudo, com a inauguração do Restaurante Universitário Setorial 2, em 1979, o bandejão pioneiro foi desativado para reforma – que não chegou a ocorrer. O RU 1 seria reaberto apenas em 2013, após mais de três décadas paralisado.

Foto: Almoço no Restaurante Setorial. Local: Campus Pampulha UFMG. Acervo: Livro “Memória. Fundação Universitária Mendes Pimentel”

Criação do Cedeplar, o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, como órgão suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais. Passou a funcionar em 1968, com o objetivo de abrigar um programa de pesquisa e ensino de pós-graduação em Economia.

Plano de reforma da UFMG autoriza desmembramento da Faculdade de Filosofia nas unidades da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), Faculdade de Educação (FaE), Faculdade de Letras (Fale), Instituto de Ciências Exatas (ICEx), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Instituto de Geociências (IGC). Essa mudança representava um primeiro grande esforço para acabar com o particularismo das escolas. Nesse mesmo ano, a Escola de Belas Artes se integrou ao sistema de ensino superior da Universidade e a Escola de Enfermagem se desvinculou da Faculdade de Medicina, constituindo-se como unidade acadêmica.

Foto: Fachada do prédio da Fafich, na rua Carangola. Sem data

Com a Reforma, inicia-se um esforço de coordenar tecnicamente as bibliotecas da UFMG, para normalizar os processos de formação, organização e utilização do patrimônio bibliográfico da Universidade. Para cumprir esse objetivo é criada a Coordenação de Bibliotecas Universitárias. O órgão se reformularia em 1972, quando passa a se chamar Biblioteca Universitária (BU).

Foto: Antiga biblioteca da Faculdade de Medicina da então Universidade de Minas Gerais. Acervo: Cememor UFMG

Durante Reforma Universitária do presidente Arthur da Costa e Silva, institui-se o Museu de História Natural em Belo Horizonte. Após negociação com o Estado, o Museu foi instalado nas áreas do Instituto Agronômico. Contudo, a área total do Museu só foi doada à UFMG em 1979.

A Faculdade de Educação da UFMG é criada, como resultado do desdobramento do Departamento de Pedagogia e Didática da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, responsável, na época, pelo Curso de Pedagogia e pelo Curso de Didática. Funcionava inicialmente na Rua Carangola. A unidade viria para o Campus Pampulha em 1972.

Foto: Vista lateral do antigo Colégio Universitário, atual Faculdade de Educação da UFMG. Acervo do Departamento de Planejamento Físico e Obras da UFMG

Plano diretor, aprovado pelo Conselho Universitário, possibilita o início da construção de unidades como o Instituto de Ciências Biológicas, a Biblioteca Central, o Centro Pedagógico e o Colégio Técnico. Nesse mesmo ano, a Escola de Educação Física de Minas Gerais é anexado à UFMG, segundo a instituição de uma ampla reforma universitária no país.

Foto: Vista completa do Instituto de Ciências Biológicas. Sem data

Criação do Coltec, Colégio Técnico da UFMG, por meio de convênio celebrado entre o Conselho Britânico, a UFMG, o CNPq e o MEC. O colégio atendia à demanda de formação de profissionais técnicos de nível médio nas áreas de Patologia Clínica, Instrumentação, Eletrônica e Química.

Foto: Construção Colégio Técnico, em foto da década de 1960. Acervo privado de Zé Du

É criado na Universidade o Centro de Computação (Cecom) da UFMG. O início de suas atividades é marcado com a aquisição de um sistema IBM-360, localizado no subsolo da Reitoria. A criação do Cecom seguia o rumo das inovações computacionais na UFMG: o primeiro computador da universidade, um IBM-1130, foi instalado na Escola de Engenharia três anos antes, em 1968. Nessa mesma época foi criado o Centro de Processamento de Dados, para o apoio à administração da UFMG.

Foto: Primeiro computador da UFMG. Acervo privado de Ana Mota

Cria-se o Centro Esportivo Universitário (CEU), por meio de uma parceria entre o então governador Israel Pinheiro e o reitor Professor Marcello de Vasconcelos Coelho. A UFMG cedia um espaço de 300 mil metros quadrados para a construção do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, e o governo do Estado auxiliava na construção do CEU.

Foto: Campo de futebol do Centro Esportivo Universitário da UFMG, na década de 1970

Fundação do Observatório Astronômico Frei Rosário, na Serra da Piedade, Caeté, em 9 de novembro de 1972. O Observatório possui, atualmente, dois telescópios profissionais, e é operado e mantido pelo Departamento de Física da UFMG. Um novo Observatório foi inaugurado em 2009, no Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade.

Vídeo: Amanhecer no Observatório Astronômico Frei Rosário, em 2016

A Aump (Associação Universitária Mendes Pimentel) se torna Fundação Universitária Mendes Pimentel, Fump, sendo reconhecida como entidade filantrópica na mesma década. Essas modificações conferiram à Fundação maior autonomia como pessoa jurídica e entidade de utilidade pública de fins filantrópicos, viabilizando a isenção de impostos e o estabelecimento de convênios.

Foto: Grupo de encontro da Divisão de Serviço Social da Fump. Acervo: Livro “Memória. Fundação Universitária Mendes Pimentel”

Circula o primeiro número do Boletim da UFMG, publicação de caráter   informativo criada para veicular as resoluções da universidade, segundo a ordem de serviço 270/74. Manuel Guimarães foi seu fundador e primeiro editor. O Boletim ganharia uma forma de jornal, próxima à atual, em meados dos anos 80, quando também houve sua primeira modificação visual por ocasião das comemorações dos 60 anos da UFMG.

Imagem: Capa da primeira edição do Boletim UFMG, que circulou no dia 27 de setembro de 1974

Surge a Fundep, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa , como resultado da mobilização de pesquisadores dos Institutos de Ciências Biológicas (ICB) e de Ciências Exatas (ICEx). A instituição foi criada para facilitar a captação de recursos financeiros nas agências de fomento brasileiras e internacionais.

Foto: Fachada lateral do prédio sede da Fundep com mural de Yara Tupinambá, em foto de 2005

Em 15 de Outubro, o Conselho Universitário institui o Campus Regional de Montes Claros, hoje conhecido como Instituto de Ciências Agrárias da UFMG. O curso de graduação em Agronomia, contudo, seria instituído em 1998. Em 2008, o ICA deixaria de ser uma unidade especial da UFMG, vinculada à Reitoria, para se tornar unidade acadêmica da Universidade.

Foto: Prédio Central do atual Instituto de Ciências Agrárias, na década de 1980. Acervo ICA

Sob a direção de Haydée Bittencourt, Teatro Universitário torna-se um órgão complementar da Universidade, vinculado formalmente à Pró-reitoria de Extensão da UFMG. Esse novo perfil institucional condiz melhor com a atuação do T.U., que, além de ser um curso de formação de atores em nível técnico, realiza também atividades de pesquisa, extensão, além de parcerias com outras unidades da UFMG.

Agora inserida na Universidade, a Escola de Educação Física ganha sede no Campus Pampulha. O novo prédio conta com área de 12 mil metros quadrados e foi inaugurado em 23 de junho de 1978. Em 1979, a Escola também inicia as atividades dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Foto: Dia da inauguração do prédio da Escola de Educação Física no Campus Pampulha da UFMG

O Governo da República Federal da Alemanha entrega oficialmente à UFMG o Instituto Eschwege, com sede em Diamantina. Hoje, conhecido por Casa da Glória, atua como suporte das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Instituto de Geociências e de outras unidades da UFMG.

Foto: Casa da Glória. Foto de Foca Lisboa/ UFMG

É realizado o primeiro vestibular integrado da UFMG, com 28.234 estudantes concorrendo a 3.286 vagas. Antes dessa integração, o ingresso dos alunos em cada curso se realizava por meio de processos seletivos específicos: durante dois anos o candidato fazia um pré-curso oferecido pelas faculdades para depois se submeter ao concurso vestibular.

Vídeo: Reportagem sobre o vestibular da UFMG em 1979. Acervo: Rede Globo Minas

Inauguração do prédio da Biblioteca Central da UFMG, no campus Pampulha. Desde 1972 a Biblioteca Universitária já atuava como órgão que planeja e centraliza as atividades das bibliotecas das unidades acadêmicas e administrativas, substituindo a Coordenação de Bibliotecas Universitárias.

Foto: Conclusão das obras da Biblioteca Central, sem data

Desde 1968 desvinculada da Faculdade de Filosofia, a Faculdade de Letras passa a funcionar em sede própria, no Campus da Pampulha. Contudo, a história de sua autonomia remonta à Reforma Universitária empreendida na década de 1960, quando foi nomeada a sua primeira diretora, a profesora Ângela Vaz Leão.

Vídeo: Imagens aéreas da Faculdade de Letras no Campus Pampulha – FALE/UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

É criada a Editora UFMG, com o objetivo de editar obras de cunho científico e cultural, representativas do trabalho de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal de Minas Gerais.

Estação Ecológica é incorporada à UFMG, com a proposta de criar uma área de preservação no Campus e implementar um programa ecológico oficial. Para recuperar e conservar a área, foi assinado um convênio entre a prefeitura de Belo Horizonte e uma comissão formada por representantes do Instituto de Geociências, do Instituto de Ciências Biológicas e da Escola de Arquitetura.

Foto: Olaria do Lar dos Meninos Dom Orione, que funcionava onde atualmente está sediada a Estação Ecológica/UFMG

É inaugurado o Centro Cultural da UFMG, em prédio que abrigava instalações da Escola Livre de Engenharia, na Praça Rui Barbosa (Praça da Estação). O Centro foi criado em 1986, mas suas obras foram concluídas apenas em 1989. Hoje, tombado pelo patrimônio histórico municipal e estadual, o espaço funciona como um instrumento de integração entre a Universidade, os artistas e o público de Belo Horizonte.

Vídeo: Antigas imagens aéreas do Centro Cultural da UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

No ano inicial da década de 1990, a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) muda-se para o campus Pampulha, a Escola de Biblioteconomia inaugura novo prédio, o Centro de Desenvolvimento da Criança é inaugurado no campus Pampulha. Também é criado o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), órgão complementar da Faculdade de Educação da UFMG.

Foto: Visão do fundo dos prédios da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas e da Faculdade de Letras, em 1997

UFMG liga-se à Internet por meio da RNP, Rede Nacional de Pesquisas, projeto que consolida o interesse do CNPq pelas redes computacionais. Embora as tentativas de interconexão de computadores na UFMG remontem à década de 1980, com as conexões à BITNET e UUCPNET, redes de retransmissão integral e consecutiva; só com a RNP a UFMG se conectaria à Internet. A rede foi inicialmente instalada com linhas de 9.600 bps.

Vídeo: Imagens mostram o novo sistema online de matrícula da UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

É realizada a 1ª Semana de Iniciação Científica da UFMG, criada para promover a iniciação do aluno na produção do conhecimento e na convivência cotidiana com o procedimento científico em suas técnicas.

Criada a Caixa de Assistência à Saúde da Universidade CASU/UFMG, para prestar assistência médico-hospitalar aos servidores e dependentes da UFMG. Ela foi criada pelos próprios servidores técnico-administrativos e docentes da Universidade, com o apoio da Administração Central da UFMG.

O complexo da Praça de Serviços da UFMG é inaugurado, a partir de projeto que reuniria lojas destinadas ao comércio e à prestação de serviços para a comunidade universitária. Localiza-se na principal via de acesso do Campus Pampulha, a Avenida Mendes Pimentel.

Foto: Vista parcial da Praça de Serviços

É criada a primeira página oficial da UFMG na Internet, por meio do “Projeto Teia”. A página é resultado de um trabalho conjunto envolvendo a Pró-reitoria de Planejamento, que coordenava e arrecadava os recursos necessários, o Centro de Computação da Universidade, com a parte de estruturação do endereço html, e a Coordenadoria de Comunicação Social, atual Cedecom UFMG, com conteúdo do site.

Novo prédio da Escola de Música no campus Pampulha é inaugurado em 29 de abril de 1997, na gestão do professor Maurício Freire Garcia. Com a mudança, o prédio do Conservatório Mineiro de Música foi reinaugurado em outubro do mesmo ano como Casarão do Centenário de Belo Horizonte, sob responsabilidade provisória do governo municipal.

Foto: Entrada da Escola de Música, no Campus Pampulha da UFMG

É realizada a 1ª Semana da Graduação.

Inauguração do Hospital de Pronto Socorro Risoleta Tolentino Neves. O hospital passará a ser gerenciado pela UFMG e pela Fundep apenas em 2006, tornando-se fundamental para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão da Universidade.

Foto: Fachada do Hospital Risoleta Neves. Foto: Sarah Dutra/ UFMG

É realizada a primeira edição do projeto UFMG Jovem, sob coordenação da professora Beatriz Alvarenga, com o mote “Conhecimento para Todos”. O evento proporcionaria um destaque para todas as áreas acadêmicas com o objetivo de intensificar o relacionamento da Universidade com a Educação Básica de Belo Horizonte e do interior de Minas, compartilhando mostras de ciência, conferências, exposições interativas, entre outras atividades.

É criado o Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (IEAT), em caráter experimental – sua institucionalização seria realizada em 2005 pelo Conselho Universitário. Paulo Sérgio Lacerda Beirão, então pró-reitor de Pesquisa, foi seu primeiro diretor. O IEAT tem por objetivo desenvolver atividades de estudos e pesquisas avançadas e transdisciplinares, abrangendo as diversas áreas do conhecimento.

Foto: Posse do Comitê Diretor  do IEAT em 2000: Foca Lisboa/ Cedecom UFMG

UFMG reúne parlamentares para viabilizar o Projeto Campus 2000. O projeto contempla a construção da Faculdade de Ciências Econômicas, da Escola de Engenharia e reformas da Faculdade de Educação, da Faculdade de Farmácia, do Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Escola de Educação Física, do Instituto de Geociências, do Departamento de Química do ICEx e do Hospital Borges da Costa.

Realiza-se a primeira 1ª Semana do conhecimento, grande evento que concentra a IX Semana de Iniciação Científica, a IV Semana da Graduação, o III Encontro da Extensão, a II Semana da Pós-Graduação, e a II Reunião Anual da UFMG Jovem. Sob a coordenação do professor Marcos Roberto Moreira Ribeiro, a Semana do Conhecimento também oferece a primeira Feira das Profissões – evento precursor do que é a Mostra das Profissões hoje.

Conservatório UFMG é inaugurado em prédio antes ocupado pela Escola de Música, na Avenida Afonso Pena, região central de Belo Horizonte. As obras definitivas de restauração do edifício foram iniciadas em 1998 para que, em junho de 2000, o Conservatório UFMG viesse a ser inaugurado como centro de artes e cultura, sob administração da Fundep.

Foto: Fachada principal do Conservatório da UFMG na ocasião da comemoração de 80 anos da Universidade, em 2006

Em 2000, a Faculdade de Odontologia é inaugurada no Campus Pampulha da UFMG, após quase 50 anos com sede na Rua Conde de Linhares, nº 141. As instalações no Campus têm área construída de 20 mil metros quadrados e foram planejadas tanto para o ensino quanto para a prática da Odontologia.

Foto: Prédio atual da Faculdade de Odontologia. Acervo: Odontologia/ UFMG

UFMG inaugura prédios da primeira etapa da moradia universitária, no Bairro Ouro Preto, destinada a abrigar estudantes carentes. O histórico da possibilidade de uma moradia universitária remonta a 1997, quando o Conselho Universitário aprovou a possibilidade de repasse econômico do vestibular da UFMG para a construção dos prédios. Em 2004, a Universidade inaugura o segundo módulo da moradia, totalizando 620 vagas disponíveis.

Vídeo: Moradia Universitária da FUMP/UFMG (2001). Acervo TV UFMG/Cedecom

Em 28 de agosto, a TV UFMG estreia efetivamente no Canal Universitário de Belo Horizonte, com o programa Câmera aberta, revista eletrônica de periodicidade semanal, que discutia temas contemporâneos do cotidiano das cidades, a partir do olhar universitário.

Vídeo: Primeira vinheta da TV UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

Designação do Primeiro Comitê de Internacionalização da UFMG. Em 2012, tendo em vista o crescimento das atividades de internacionalização da universidade, o comitê passou a contar com nova configuração, sendo presidido pela DRI – Diretoria de Relações Internacionais.

Instituição do programa “Ações Afirmativas”, que busca inserção bem-sucedida do aluno negro dentro da UFMG. O programa tem sede na Faculdade de Educação, e se dedica à implementação de políticas e práticas de permanência dos jovens negros e negras na Universidade, e no desenvolvimento de sua identidade étnico/racial.

Inaugurado Centro de Apoio à Educação a Distância. Contudo, os cursos a distância só seriam viabilizados a partir de 2007, por meio de uma parceria firmada com o programa Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação. Os primeiros cursos começariam no próximo ano, em 2008.

Foto: inauguração das instalações do Caed, em 2011. Acervo: Caed/ UFMG

Sinal verde para o Campus 2000. BNDES aprova empréstimo de R$ 45 milhões para a Prefeitura comprar imóveis da UFMG. Com isso, a Faculdade de Educação é inaugurada e dá-se início à construção do anexo da Educação Física, concluído em 2005. Na esteira, o anexo do Departamento de Química é concluído em 2004 e a Escola de Farmácia é transferida para o Campus Pampulha no mesmo ano.

Vídeo: Construção da Faculdade de Educação da UFMG, no início da década de 1990. Acervo TV UFMG/Cedecom

Governo autoriza criação da Rádio UFMG Educativa. No mesmo ano, a UFMG assina convênio com a Radiobrás, parceria que leva ao ar o projeto da Rádio UFMG Educativa. A rádio entraria no ar pela primeira vez em 2004. Ouça a rádio aqui.

Imagem: Logo atual da Rádio UFMG Educativa

UFMG é aprovada no Reuni, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, do Ministério da Educação, programa que previu a geração de 2.101 vagas no Vestibular, sendo 1.455 no turno noturno. O programa também geraria os três Centros de Atividades Didáticas da UFMG: de Natureza, inaugurado em 2011, de Humanas, inaugurado no mesmo ano, e de Exatas, ainda em construção.

Vídeo: Centro de Atividades Didáticas 1. Acervo TV UFMG/Cedecom

Primeira edição do Festival de Verão da UFMG, realizada em caráter experimental por meio de apoio entre a Diretoria de Ação Cultural da UFMG com a Prefeitura de Belo Horizonte. O professor Maurício Campomori, idealizador do evento, pretendia oferecer ao público da universidade e da cidade uma alternativa cultural para as férias, especificamente no período de carnaval. O primeiro tema, “Sentidos do Conhecimento”, contemplava cursos, oficinas e palestras na área de letras e artes, na Escola de Arquitetura da UFMG.

Foto: Oficina dos Sentidos, realizada no 1º Festival de Verão da UFMG pelas professoras Leonor Bezerra Guerra e Débora d’Ávila Reis. Local: Estação Ecológica/ Campus Pampulha UFMG. Foto: Daniel Arruda

Inauguração do novo prédio da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, no campus Pampulha. Lá também é inaugurada a primeira biblioteca 24h da universidade, a Biblioteca Professor Emílio Guimarães Moura.

Vídeo: Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG no Campus Pampulha. Acervo TV UFMG/Cedecom

Prédio da Escola de Arquitetura é tombado como Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. Em 2003, o patrimônio da prefeitura havia tombado também o prédio da Reitoria, no Campus Pampulha.

Vídeo: Escola de Arquitetura UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

UFMG inaugura a Escola de Engenharia no Campus Pampulha, no dia 11 de março, dentro da proposta do Projeto Campus 2000. A Escola é considerada a maior de engenharia do país, e, a partir desse ano, estaria totalmente integrada ao Campus Pampulha. No ano seguinte, completaria um século de existência.

Vídeo: Escola de Engenharia da UFMG. Acervo TV UFMG/Cedecom

Criação do Campus Cultural UFMG em Tiradentes, por meio de termo de cooperação entre a Universidade e a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade. O projeto é vinculado à Diretoria de Ação Cultural da UFMG e tem o objetivo de desenvolver atividades na esfera de todas as manifestações da arte e da cultura.

Foto: Museu Casa Padre Toledo, em Tiradentes. Foto: Foca Lisboa/ UFMG

Inauguração do Edifício Institucional do BH-TEC, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte – iniciativa conjunta da UFMG, do Estado de Minas Gerais, da Prefeitura de Belo Horizonte, além das empresas SEBRAE-MG e FIEMG. O parque atuaria no fomento do desenvolvimento regional em tecnologia, por meio da diversificação produtiva.

Vídeo: BH-TEC, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte. Acervo TV UFMG/Cedecom

UFMG passa a cumprir, no Vestibular 2013, a Lei nº 12.711/2012, a chamada Lei de Cotas. Assim, a Universidade reserva parte de suas vagas para pretos, pardos ou indígenas, além de jovens desfavorecidos economicamente e egressos de escolas públicas. Com essa determinação, a UFMG reserva 13,67% de suas vagas para os cotistas.

Vídeo: Plantão do Circuito UFMG anuncia a sanção da presidente Dilma Roussef da Lei de Cotas, que destina 50% das vagas em universidades federais para cotistas. Acervo TV UFMG/Cedecom

UFMG passa a adotar o Sisu, Sistema Único de Seleção Unificada, para processo seletivo de novos estudantes. Segundo declaração do reitor à época, o Sisu possibilita uma seleção mais democrática e aproxima o Brasil dos sistemas de países adeptos do vestibular unificado.

Foto: Prédio da Reitoria da UFMG

Em 7 de julho, o  Conselho Universitário da UFMG aprova uso do nome social em registros da vida acadêmica, garantindo a inclusão do prenome para pessoas cujo nome de registro civil não reflita a sua identidade de gênero.

Vídeo: Reportagem da TV UFMG sobre “Visibilidade Trans”, um dos temas que mobilizaram a decisão do Conselho Universitário na regulamentação do nome social. Acervo TV UFMG/Cedecom

UFMG cumpre reserva de 50% de suas vagas para alunos cotistas, que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas e cujo ingresso na Universidade se deu pelo SISU 2016. Neste mesmo ano, o Conselho Universitário também aprova a oferta do Programa de Vagas Suplementares para Estudantes Indígenas, beneficiando estudantes indígenas de diversas etnias no ingresso ao ensino sueerior.

Vídeo: Adana Kambeba, estudante indígena de Medicina, encerra sua passagem pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFMG com ritual de agradecimento. Acervo TV UFMG/Cedecom