Geologia

Os desafios em campo

Evolução da Geologia tem aberto diversas frentes de trabalho, abrindo novos campos e áreas de atuação

geologia.jpgHá cerca de seis anos, a produção de petróleo no Brasil começou a dar saltos gigantescos e o governo anunciou a conquista da tão sonhada auto-suficiência. Este ano, o cenário ficou ainda mais promissor, com a descoberta e a instalação de novos campos de exploração, que levaram o Brasil a lugar de destaque entre as nações detentoras das maiores reservas do mundo.

Uma das razões por trás dessa acelerada expansão no setor é o processo de evolução da Geologia no país; hoje em dia, o efervescente ramo petrolífero é apenas um dos muitos mercados à espera dos novos geólogos brasileiros.

Para tornar esses profissionais capazes de responder aos desafios da área, o curso de Geologia da UFMG investe numa sólida formação teórica, mas conciliada com uma grande carga prática. Segundo a coordenadora do curso, Lucia Maria Fantinel, 48% do currículo é prático e os alunos participam de trabalhos em campo desde o primeiro período. “Eles aprendem planejamento de trabalho em campo, fotointerpretação, mapeamento e prospecção mineral, metodologias de controle de erosão, reabilitação de áreas de risco, reaproveitamento de rejeitos, dimensionamento de recursos minerais, energéticos e hídricos e muitas outras práticas”, exemplifica a professora.

Os momentos em que os alunos mais exploram seus conhecimentos acontecem durante o estágio supervisionado de campo, ministrado no oitavo período, no Centro de Geologia Eschwege (CGE), em Diamantina; e no trabalho de graduação, no último período, quando o estudante elabora uma monografia a partir de um mapeamento geológico realizado em pelo menos 30 dias em campo. Para Joana Magalhães, de 23 anos, que já passou por essas experiências e está prestes a se formar, o campo se mostrou o melhor desafio do curso. “Além de permitir que a gente fique em contato direto com a natureza, o que demanda um certo espírito aventureiro, esses trabalhos possibilitam que a gente teste todas as nossas habilidades, a partir dos conhecimentos adquiridos durante o curso. É a nossa prova de fogo”, revela a estudante.

setaVagas ofertadas: 35, com uma única entrada no primeiro semestre

setaModalidade: Bacharelado

Turno: Diurno

 width=Duração do curso: 5 anos

 width=Unidade da UFMG onde é oferecido: Instituto de Geociências (IGC), campus Pampulha

Concorrência no vestibular UFMG
2006 12,31
2007 12,94
2008 15,80

Avaliação no Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes (Enade):
Curso ainda não foi avaliado

Mercado de trabalho: O mercado para o geólogo é muito amplo e abrange empresas particulares e órgãos públicos do setor mineral, companhias de hidrogeologia, tecnologia mineral, geotecnia (para construção de estradas e represas, por exemplo), consultoria – seja ambiental ou de prospecção mineral - institutos de pesquisa, mineradoras e prefeituras (em projetos de prevenção e recuperação de áreas de risco, meio ambiente, planejamento urbano e obras). Além disso, estão surgindo novas oportunidades também na área de educação, tanto no ensino médio quanto no superior, com a criação de cursos técnicos de edificação.

Remuneração média inicial: Cerca de R$ 3.200,00, para jornada de 40 horas semanais.

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Revista Diversa nº 15
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