UFMG assina convênio com Ministério Público

O vice-reitor, Marcos Borato Viana, e o procurador-geral de Justiça, Nedens Ulisses Freire Vieira, assinaram na manhã de hoje termo de cooperação para concessão de estágios curriculares a alunos de graduação da UFMG no Ministério Público estadual. "É um convênio emblemático, porque inaugra, na Universidade, um novo formato para o estágio", afirma a pró-reitora de Graduação, Cristina Augustin, que também assinou o documento, ao lado da professora Luiza Lamounier, responsável pela coordenadoria geral de estágios, da Prograd.

Pelo Ministério Público assinaram também o procurador-geral de Justiça adjunto administrativo, Oliveira Salgado de Paiva, o diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, Edson Ribeiro Baeta, e a coordenadora de estágios da Procuradoria-Geral de Justiça, Andréia Ferreira Matozinhos. "Nosso interesse é que esta cooperação produza frutos para ambas as instituições e principalmente para a sociedade, e que possamos formalizar outros, também na área administrativa", comentou o procurador-geral.

Pelo convênio, serão encaminhados para estágos de dois semestes no Ministério Público alunos de diversos cursos. "Não somente os de Direito", ressaltou o vice-reitor Marcos Borato. O procurador-geral explicou que o Ministério Público tem ampla atuação - defesa de crianças e adolescentes, do meio ambiente, do consumidor, do patrimônio público, histórico e artístico - e precisa do apoio técnico nessas áreas, o que abre espaço para estágos de alunos de psicologia, geologia, química, física, belas-artes, entre outros.

Novo formato
Segundo a pró-reitora Cristina Augustin, o estágio na UFMG passa a funcionar como as disciplinas de graduação - com nota, ementa, supervisão de um professor e processo avaliativo. "Buscamos sempre melhorar a qualidade do ensino, e isso pressupõe que o aluno tenha a possibilidade de vivenciar o ambiente profissional ainda sob a supervisão da Universidade", afirma.

Além de obedecer as novas diretrizes curriculares, que prevêem uma grande carga horária em forma de estágio, a nova estratégia para a área atende exigências do Ministério Público Federal. "O MP tem fiscalizado as institições de ensino superior de todo o país, por entender que a participação delas pode ajudar a coibir abusos, pois há muitas empresas que não respeitam o caráter acadêmico do estágio e utilizam o estudante no lugar de contratar profissionais", diz Cristina Augustin.