O programa Concerto às 18h45 do dia 11 de novembro apresentará o trio Max Teppich, Marcos Albricker e Maurício Veloso para a execução de peças clássicas em violino, trompa e piano. A exibição começará às 18h45 no Conservatório UFMG, que fica à Av. Afonso Pena, 1534, no Centro. A entrada tem preço único de R$ 5. No programa, Strauss - Noturno, Op. 7 (trompa e piano); Beethoven - Sonata em Lá Maior, Op.2, no.2 (violino e piano), I - Allegro Vivace, II - Andante, piu tosto Allegretto, III - Allegro piacevole; Brahms - Trio em Mi b Maior, Op.40 (trompa, violino e piano) I - Andante, II - Scherzo: Allegro, III - Adagio mesto, IV - Finale: Allegro con brio. A programação completa de concertos do Conservatório pode ser conferida no site www.concertosconservatorioufmg.com.br. Max Teppich - violino Marcos Albricker - trompa Maurício Veloso - piano
Começou seus estudos de violino aos cinco anos de idade com o Prof. Gabor Buza. Aos quatorze anos foi aceito pela Royal Academy of Music de Londres para cursar a classe superior de violino sob a orientação do Prof. Frederick Grinke. Graduando-se pela Royal Academy of Music aos vinte anos com o Recital Diploma, Certificate of Merit, Licentiate of the R.A.M., e numerosos premios tais como: Waterhouse Prize, Robertshaw Exhibition, Waley Prize, Woof Prize, Royal Academy of Music Student Fellowship e Owen Prize. Após sua graduação, Max Teppich estudou regência orquestral com o Prof. Brian Brockless e Maestro Norman Del Mar e desenvolveu intensa atividade como violinista, regente e professor, apresentando-se em inúmeras cidades inglesas e muitas vezes no Wigmore Hall e Purcell Room de Londres. Apresentou-se também na Itália e Estados Unidos, sendo muito elogiado pela crítica especializada. Durante alguns anos foi Professor do Junior Department da Guildhall School of Music, um dos mais importantes conservatórios de Londres. Atuou durante quatro anos como um dos primeiros violinistas da English Chamber Orchestra, com qual viajou por todo o mundo apresentando-se com os mais renomados músicos internacionais como, Daniel Barenboim, Murray Perahia, Henryk Szeryng, Pinchas Zuckerman e Itzak Perlman, entre outros. Regressando ao Brasil em 1985, Max Teppich foi nomeado spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e, em l987, spalla da Orquestra Nacional de Brasília, onde trabalhou com um dos mais importantes compositores brasileiros, Maestro Cláudio Santoro. Foi também spalla convidado da Orquestra Sinfônica da Paraíba sob a direção de um dos mais renomados maestros do Brasil, Eleazar de Carvalho. Em 1989 radicou-se nos Estados Unidos da América, onde estudou com Ida Haendel. Retornando ao Brasil em l993, foi nomeado Professor de Violino da Escola de Musica da Universidade Federal de Minas Gerais.
Diplomou-se Bacharel em música pela Universidade Federal da Paraíba e adquiriu o título de Mestre na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atuou em Orquestras Sinfônicas e grupos de Câmara de diversos Estados brasileiros, como Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Entre os seus mestres citam-se os professores: Benoit Clerc, Sérgio Gomes, Carlos Moreira, Daniel Havens, Carlos Gomes, Zdenek Svab, Vladmíra Klánská e Hermann Baumann. Foi professor na Escola de Artes e Educação da Universidade Federal do Amazonas e desde 1995 é o professor responsável pela classe de trompas da Escola de Música da UFMG. Desde então tem coordenado projetos de extensão como a Gerais Big Band, a Banda Sinfônica da UFMG e o Projeto Instrumental Cariúnas. Foi coordenador da Área de Música do Festival de Inverno da UFMG por dois anos consecutivos. Ministrou cursos e coordenou a Área de Educação Musical dos programas PRONAICA e Minas por Minas, parcerias entre a UFMG e a Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais. Gravou dois CDs com a Orquestra Sinfônica da Paraíba, sob a regência do Maestro Eleazar de Carvalho, com obras de Villa-Lobos, Tchaikovsky, Prokovief, Béla Bartók e Marlos Nobre. Destaca-se ainda a sua atuação como diretor e solista no CD Mission Possible, da Gerais Big Band, e como camerista e compositor no CD lançado em 2003 com o Trio Toque de Minas.
Iniciou seus estudos de música em Governador Valadares, sua terra natal. Bacharel em Música/Piano pela Escola de Música da UFMG (1990), Mestre em Música/Piano pela Escola de Música da UFRJ (1995), e Doutor em Música/Piano pela Escola de Música da Universidade de Indiana (Bloomington, E.U.A., 2000), Maurício Veloso tem se apresentado regularmente como solista, camerista e recitalista, além de ter sido, por duas vezes, selecionado para receber bolsa do Governo Brasileiro (CAPES, para Mestrado e Doutorado). Teve como professores pianistas como Lucas Bretas, Maria Lígia Becker, Luiz Medalha, Sônia Goulart, Michel Block e Leonard Hokanson. Na Universidade de Indiana, uma das escolas de música mais conceituadas do mundo, Maurício Veloso destacou-se tanto em disciplinas acadêmicas quanto práticas, tendo feito parte, em 1997, da Director of Graduate Studies´ List (grupo dos melhores alunos da pós graduação). Em 1999 foi nomeado membro da Pi Kappa Lambda, associação que congrega os estudantes de música de melhor aproveitamento acadêmico em todos os Estados Unidos. Em seus recitais de Doutorado, Maurício Veloso despertou comentários sempre elogiosos: o pianista Michel Block diz que "Maurício é um jovem pianista muito talentoso, musical, sensível e capaz. Eu o vi tocar várias vezes, tanto Concertos como Recitais aqui em Bloomington, e posso atestar sua excelência e valor. Ele é um sincero e verdadeiro artista.". Desde 1988 forma, ao lado da flautista Militza Franco e Souza, o Duo Instrumentalis. Em 1993 Maurício Veloso passou a integrar o corpo docente da Escola de Música da UFMG, em Belo Horizonte, onde desde então leciona regularmente piano e, eventualmente, literatura do piano e história da música, nos três níveis: Pós-Graduação, Graduação e Extensão.