A exibição do filme Amarelo Manga, de Cláudio Assis, com comentário de Rafael Conde, dá prossegumento nesta quarta-feira, 20, ao projeto Jovens Artistas - a Universidade recebe a nova geração, em seu módulo dedicado ao cinema. Anteriormente, já foram exibidos Narradores de Javé, de Eliane Caffé, e Vida de menina, de Helena Solberg. A sessão acontece no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Mnas Gerais (UFMG), campus Papulha, às 18h, com entrada afranca. Confira a programação Realizado pela UFMG em colaboração com a Secretaria de Educação Superior Sesu-MEC, o projeto Jovens artistas está dividido em três módulos, que abordarão diferentes expressões artísticas. A intenção dos organizadores é que este projeto seja estendido futuramente a outras universidades brasileiras. Neste primeiro módulo, a programação do projeto Jovens artistas será retomada na próxima segunda-feira, 25, como a exibição de Rio, 40 graus, de Nélson Pereira dos Santos, cineasta convidado para mentor do projeto. Terça-feira, 26, o módulo de cinema será encerrado com um debate, em mesa redonda, da qual participam o mentor do projeto, Nélson Pereira do Santos, e os três demais cineastas convidados, Eliane Caffé, Helena Solberg e Cláudio Assis. Amarelo manga Assim, guiados pela paixão, os personagens vão penetrando nesse universo feito de armadilhas e vinganças, de desejos irrealizáveis, da busca incessante da felicidade. Um amarelo-manga, farto. O diretor Trabalhou também como assistente de direção para Sérgio Bernardes no documentário Via Brasil (97). De 1997 a 1998 foi vice-presidente nacional da ABD (Associação Brasileira de Documentaristas). Amarelo Manga é seu primeiro longa como diretor. Módulos A Comissão Executiva do projeto é constituída pelos professores Fabrício Fernandino, diretor de Ação Cultural da UFMG, a professora emérita Eneida Maria de Souza e Reinaldo Marques, professor de Teoria da Literatura da Faculdade de Letras.
Lançado no Brasil em 2003 com sucesso de público e de crítica, Amarelo manga ratifica o talento do cineasta pernambucano Cláudio Assis. O filme tem 100mi de duração e roteiro assinado por Hilton Lacerda. Seu universo é o da vida-satélite e dos tipos que giram em torno de órbitas próprias, colorindo a vida de um amarelo hepático e pulsante. Não o amarelo do ouro, do brilho e das riquezas, mas o amarelo do embaçamento do dia-a-dia e do envelhecimento das coisas postas.
Cláudio Assis nasceu em Caruaru (PE). Foi diretor de produção do filme Baile Perfumado, vencedor do Festival de Brasília. Como produtor executivo, participou dos filmes Maracatu, Maracatus (95), Cachaça (95) e Vitrais (99).
O segundo módulo do projeto Jovens artistas, a ser realizado em maio, girará em torno de música e literatura. Um show especial está previsto para a ocasião. O último módulo de Jovens Artistas, em junho, tratará de questões ligadas às Performances contemporâneas.