A Praça de Serviços do campus Pampulha recebe, entre os dias 2 e 7 de maio, a 6ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha. Promovida pela Diretoria de Ação Cultural (DAC) e pelo programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, a feira oferece oportunidade para cerca de 65 artesãos e artistas, vindos de 24 municípios do Vale , mostrarem seus produtos à comunidade universitária e ao público em geral. Na Praça, estarão à venda os tradicionais trabalhos em argila, bambu, cerâmica, couro, madeira, palha e papel, além de bordados, artigos de cestaria e tapeçaria, pinturas, licores, cachaças e produtos alimentícios. A feira ficará aberta das 8h30 às 18h30, de segunda a sexta, e de 8h30 às 14h30 no sábado. Além do artesanato, a feira traz programação cultural com shows de músicos do Vale, que acontecerão na Praça às 12h30. Geração de renda Nesse sentido, a feira é uma oportunidade para que os artesãos divulguem o trabalho artesanal do Vale do Jequitinhonha, além de ampliar a negociação dos produtos e possibilitar a troca de experiências entre os artesãos e a comunidade acadêmica, especialmente os da área de artes. Desde sua primeira edição, em 2000, a feira atrai milhares de pessoas e as vendas alcançam cifras elevadas. No último ano, cerca de 7.500 pessoas passaram pelos estandes e compraram o equivalente a R$ 70 mil. Programação Cultural 2 de maio 3 de maio 4 de maio 5 de maio 6 de maio Artistas O cantor e compositor Paulinho Pedra Azul, em comemoração aos 50 anos de idade completados em agosto de 2004, lançou o CD Os 50 anos de Paulinho Pedra Azul, com vários convidados, dentre eles o cantor e compositor cearense Raimundo Fagner. O outro artista que participa da programação cultural da 6ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha é Rubinho do Vale. Nascido em Rubim, o cantor e compositor fez da voz e da viola armas em defesa da sua terra, do seu povo e da sua cultura.
A Feira de Artesanato integra os projetos do programa Pólo destinados a promover o desenvolvimento regional e geração de renda para a população do Vale, que encontra no artesanato uma de suas principais bases de sustentação. No entanto, a falta de oportunidades para expor e vender a produção dificulta o crescimento da atividade.
Wilson Dias - “Outras histórias na estrada”
Carlos Fontes e sua sanfona
Paulinho Pedra Azul - “Os 50 anos de Paulinho Pedra Azul”
Seresteiros de Prata
Rubinho do Vale - “Um cantador do Jequitinhonha”
Influenciado artisticamente pelo folclore e serestas mineiras e pelos ritmos da MPB, o cantor e compositor Wilson Dias direciona sua carreira para o encontro entre a tradição e o urbano, com viés especial para o samba.