Universidade Federal de Minas Gerais

UFMG tem pontuação superior à media nacional no Enade

quarta-feira, 4 de maio de 2005, às 16h49

Os resultados do primeiro Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), instrumento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), divulgados nesta terça-feira, 3, mostram que a UFMG teve um desempenho superior à média nacional na pontuação obtida pelos alunos das áreas do conhecimento submetidas ao exame em 7 de novembro de 2004.

"Estamos particularmente felizes com o desempenho de nossos alunos nesse teste, pois de nossos 11 cursos avaliados, 9 alcançaram a avaliação máxima de cinco pontos e os dois restantes ficaram um pouco abaixo disso, com quatro pontos", comemora a reitora Ana Lúcia Gazzola ao analisar o resultados do Enade.

A UFMG teve também o aluno com melhor desempenho individual geral, a estudante Laize Ferraz Dias Barcelos, do curso de Fonoaudiologia. Os alunos concluintes dos cursos de graduação que obtiveram nota máxima em sua área no Enade, em 2004, ganharão bolsas de estudo no valor de R$ 855 mensais, em valores de hoje, concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

"Comparativamente, a UFMG conseguiu em diversos dos cursos avaliados as melhores notas entre todas as instituições do país, e em alguns casos singificativamente melhores", diz Ana Lúcia Gazzola. Segundo ela, também a média da pontuação conseguida pela UFMG é superior à media nacional, tanto em relação aos alunos ingressantes quanto aos concluintes. No primeiro caso, a UFMG alcançou média de 32,2 pontos, contra 28,7 da média nacional; e no segundo, 58,1 contra 51,0.

"Para citar apenas dois exemplos, os concluinte do curso de Agronomia da UFMG alcançaram pontuação de 46,3, contra 40,8 da média nacional. Entre os concluintes do curso de Fiosoterapia, essa relação foi de 75,6 (UFMG) para 44,6 (média nacional)", acrecentou a reitora, que também é presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Ela comemora também o desempenho dessas instituções, pois "dos 714 cursos com conceitos altos (4 e 5) , 28,4% pertencem às federais. Nas Instituições de Ensino Superior estaduais e federais o percentual de conceitos altos chega a cerca de 78%, enquanto nas instituições privadas este percentual fica em torno de 38%, ou seja, menos da metade".

Exame
O Enade foi aplicado em todo o país em cursos das áreas de Agronomia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia. Participaram grupos de estudantes desses cursos, selecionados por amostragem, em momentos distintos de sua formação.
Um grupo, de ingressantes, era composto de alunos no final do primeiro ano.

Outro, de concluintes, contava com estudantes do último ano cursado. Os dois grupos foram submetidos à mesma prova, possibilitando, pela primeira vez, avaliar o desempenho como um todo, desde a entrada até a saída do estudante do curso de graduação, diferentemente de como ocorria no Exame Nacional de Cursos (ENC), que aplicava somente um teste aos concluintes.

A região Sudeste concentrou a maioria dos cursos avaliados em 2004, em todas as 13 áreas e a maioria absoluta em dez delas - um total de 51,8% dos 2.184 cursos. O Sul contabilizou 20,5%; o Nordeste, 14%; o Centro-Oeste, 8,7%; e o Norte, 5%. A grande maioria desses cursos (73,8%) é de instituições privadas. As federais somaram 13,5%; as estaduais 10%; e as municipais 2,7%. As universidades oferecem o maior número de cursos (58,2%), seguidas das faculdades (16,7%) e dos centros universitários (15,2%).

Dos 2.184 cursos, 1.427 receberam conceitos, isso porque muitos cursos ainda não tinham concluintes ou por outros motivos. Os conceitos, divididos de 1 a 5, de acordo com as notas, foram calculados com base em três termos: o desempenho dos concluintes no componente específico da área, dos ingressantes no componente específico e o de ingressantes e concluintes na Formação Geral. O componente específico teve 75% do peso na composição do conceito e o de formação geral, 25%. Ainda, no componente específico, o desempenho dos ingressantes teve peso de 15% e o dos concluintes, de 60%.

A maioria dos 1.427 cursos conceituados se concentrou nos conceitos intermediários, 3 (565 cursos) e 4 (564 cursos), perfazendo 39,5% do total, cada um desses. No conceito mais baixo, o 1, ficaram 33 cursos (2,6% do total). No 2, 115 cursos (8%) e, no 5, 150 (10,5%). Um percentual de 10,6% dos cursos ficou com conceitos 1 e 2; 39,5% com 3; e 50% com 4 e 5.

As instituições privadas concentraram o maior número de cursos com os conceitos mais baixos. Foram 104 dos 148 de todo o País (70,3%). Entre os cursos com os melhores conceitos (4 e 5), a maioria é das instituições federais, que lideram no conceito mais alto (5), com 57% dos cursos. As instituições privadas têm apenas 18%.

Áreas
Em termos de distribuição dos conceitos por área, Odontologia e Medicina são as que possuem o menor número de cursos com conceitos baixos. Estão no 1 e, no 2, 0,8% dos cursos de Odontologia e 1,1% dos de Medicina. Já em Serviço Social, esse percentual chega a 29% e em Zootecnia alcança 34,3%, as mais altas concentrações de cursos com os menores conceitos.

A média nacional é de 10,6% dos cursos nessa faixa. As áreas de Terapia Ocupacional (88,9%) e Odontologia (89,8%) têm, respectivamente, as maiores concentrações de cursos nos conceitos altos (4 e 5). Fonoaudiologia (21,1%) e Fisioterapia (21,4%) têm os menores índices de conceitos 4 e 5.
Estão localizados no Nordeste 45,7% dos cursos que obtiveram conceito 4 e 13,6% dos que têm o 5. Ao mesmo tempo, essa é a região com o maior percentual de conceitos baixos: 5,4 no 1 e 11,4% no 2, o que demonstra uma grande polaridade. A região Sul tem o segundo maior percentual de cursos com conceitos 4 (37,7%) e 5 (10,3%).

O mais baixo desempenho é o do Centro-Oeste. A região tem 5,2% de seus cursos com conceito 1, 13,8% com conceito 2 e apenas 7,8 com conceito 5. Por organização acadêmica, as universidades concentram 13,8% dos conceitos 5 e os centros universitários 1,8%.

Categorias
A distribuição dos conceitos por categoria administrativa mostra que as instituições públicas não só têm os maiores percentuais de conceitos altos (4 e 5), como têm percentuais muito superiores aos das privadas. Nas IES estaduais e federais os percentuais de conceitos altos chegam a cerca de 78,0%, enquanto nas instituições privadas este percentual fica em torno de 38,0%, menos da metade.

O Relatório de Conceitos (a tabela com os conceitos de todos os cursos), estará disponível na Internet, por ordem alfabética de instituições.
O Relatório do Aluno está sendo enviado ao aluno. Além desses, há ainda um Relatório de Área, para pesquisadores que queiram se aprofundar sobre o desempenho de cada área, o Técnico-científico e o Relatório do Curso, que vai para o coordenador do curso. (Com Assessorias de Comunicação do Inep e da Andifes)

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