O declínio da fecundidade no Brasil é uma das causas do aumento do percentual de idosos no país. Foi o que afirmou o professor José Alberto Magno de Carvalho, do Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em palestra proferida no 1º Seminário sobre Educação Superior e Envelhecimento Populacional, que teve início nesta quarta-feira, 11, e prossegue durante toda a quinta-feira no auditório do edifício-sede do MEC. O tema da palestra foi Especificidades Regionais e Demográficas do Envelhecimento Populacional Brasileiro. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050 serão cerca de 36 milhões de idosos no Brasil, sendo 15 milhões só na região Sudeste. Ao lado da região Sul, a região Sudeste é a mais envelhecida do País. “Enquanto houver declínio da fecundidade no Brasil, haverá expectativa de aumento no número de idosos”, explicou Magno de Carvalho. Em 2000, a proporção era de 17,8 idosos para cada 100 jovens. Em 2050, serão 102 para cada 100 jovens. Após a palestra foi realizada mesa-redonda de debates e discussões sobre o tema com a participação do diretor do Departamento de Estudos Populacionais do Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco, Morvan de Mello Moreira; da tecnologista do IBGE Maria Isabel Coelho Alves Parahyba e do chefe do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, Luiz Roberto Ramos. (Com Assessoria de Imprensa da SESu-MEC)