O 5º Congresso dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior de Belo Horizonte – Contifes será aberto e nesta terça-feira, 23, às 18h, no Sesc-Laces/JK, à rua dos Caetés, 603, Centro. Na programação de abertura do evento, a opção da Comissão Organizadora foi realizar uma atividade cultural que trouxesse a marca do congresso – a igualdade racial e a diversidade cultural -, dentre outros temas em discussão. O Grupo Xicas da Silva, formado exclusivamente por mulheres, resultante do trabalho social realizado pelo Bloco Oficina Tambolelê, fará uma apresentação no local, trazendo um belo espetáculo de resgate da cultural popular mineira e brasileira. De formação múltipla, as Xicas da Silva agregam donas-de-casa, universitárias, negras, brancas, ricas, pobres, assim como o são as "xicas" brasileiras. Nas suas várias apresentações, o grupo toca os ritmos dos tambores de Minas, congo, moçambique, marcha-grave, moçambique serra-abaixo e folias. E apesar de o trabalho dessas mulheres ser ainda recente, o grupo já se apresentou com grandes nomes da música popular brasileira, como Gilvan de Oliveira, Orquestra Sinfônica de Jazz de São Paulo, Milton Nascimento, Vanessa da Mata e o Grupo Tambolelê. (Com Assessoria de Comunicação do Sindifes)
Como tudo no projeto social Bloco Oficina Tambolelê tem como finalidade formação, entretenimento e inclusão social, com as Xicas da Silva - grupo criado no final de 2003 - não poderia ser diferente. As participantes do Projeto - meninas e mulheres que atuam nas áreas de teatro, circo, canto, percussão, bateria, dança de salão e literatura - motivaram o nascimento de um grupo especifico de mulheres, não com a finalidade de uma luta feminista, mas objetivando o resgate e a afirmação da cultura popular brasileira, nas suas diferentes manifestações: ciranda, rodas, lundus e o maravilhoso canto das lavadeiras.