Universidade Federal de Minas Gerais

Eber Faioli
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João Pedro Stédile fala para alunos do curso Pedagogia da Terra

Terceira etapa do curso Pedagogia da terra é inaugurada com palestra de João Pedro Stédile

segunda-feira, 3 de julho de 2006, às 18h49

Conferência de João Pedro Stédile, integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e da coordenação da Via Campesina, marcou, na tarde desta segunda-feira, 3, a aula inaugural da terceira etapa do curso Educação básica do Campo: Pedagogia da Terra, na Faculdade de Educação (Fae) da UFMG.

Durante a conferência sobre Os desafios dos movimentos sociais na conjuntura política atual, Stédile debateu a importância da reflexão coletiva para superar as crises econômica, política, social e ideológica vividas hoje pela sociedade brasileira. Ressaltou, ainda, o papel do conhecimento acadêmico para o desenvolvimento social. “A educação serve para libertar o povo. É através do conhecimento que as pessoas tornam-se capazes de enxergar e entender o mundo em que vivem”, afirmou Stédile.

No evento, o líder do MST relatou fatos ocorridos durante os governos que contribuíram para agravar os problemas sociais no Brasil, entre eles a adoção do sistema neoliberal e as privatizações realizadas nas gestões dos presidentes Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. Stédile comentou, ainda, a herança, ainda “viva”, da escravidão brasileira. Segundo ele, as classes sociais permanecem distantes: “Até hoje, nos edifícios, há elevadores sociais e de serviço. Isso mostra nossa imensa capacidade de discriminação”, exemplificou.

O curso
João Pedro Stédile inaugurou a terceira etapa do curso de Educação básica do Campo: Pedagogia da Terra, da Fae. Desenvolvido en 10 etapas, a iniciativa conta com previsão de término em 2010. O curso é fruto de parceria entre a Universidade, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Movimento dos Sem-Terra, o movimento social Via Campesina, e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A proposta do curso é formar professores aptos a atuar nos ensinos fundamental e médio, em Projetos de Assentamentos criados pelo Programa de Reforma Agrária do Governo Federal. Com estrutura diferenciada, a licenciatura prevê módulos presenciais e não-presenciais. Ao final de cinco anos, 60 alunos terão o diploma de Licenciatura em Educação Básica do Campo: Pedagogia da Terra com atuação interdisciplinar nos ensinos fundamental e médio.

Durante o curso, os alunos optam por uma área de atuação - língua, artes e literatura; ciências sociais e humanidades; ciências da vida e da natureza; e matemática. Gerido pela Universidade, MST e Via Campesina, o projeto de licenciatura foi elaborado no final de 2004, a partir da demanda dos próprios movimentos sociais, que procuraram parceria com a FaE. Durante o ano de 2005, o projeto foi analisado e aprovado pelas instâncias universitárias, pelo Incra e pelo Pronera.

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