Universidade Federal de Minas Gerais

Foca Lisboa
PARLA HADDAD.JPG
O ministro Fernando Haddad, durante sua fala ao lado do reitor Ronaldo Pena e da vice-reitora Heloísa Starling

Haddad defende equivalência dos diversos níveis da educação

segunda-feira, 23 de outubro de 2006, às 14h25

Ao falar, nesta segunda-feira, aos membros dos Conselhos Superiores, reunidos na sala de sessões da Reitoria, o ministro da Educação Fernando Haddad, em visita à UFMG, disse que lhe cabia, neste fim de mandado, fazer um balanço do legado que o MEC estava deixando e, ao mesmo tempo, discutir o futuro da educação no país, ou seja, "trazer ao conhecimento de todos os avanços conquistados e defender a sua preservação".

Antes da fala do ministro, o reitor, Ronaldo Pena, abriu a reunião traçando um retrato da UFMG, quando mencionou números relativos à população universitária, aos cursos de graduação, pós-graduação, especialização e ao ensino médio e fundamental, projetos de expansão física, grupos de pesquisa existentes, patentes nacionais e internacionais, incubadoras e empresas juniores, participação no Parque Tecnológica de Belo Horizonte (BHTec) e impacto da UFMG sobre a sociedade, especialmente por meios dos hospitais universitários e ações de saúde.

"É preciso tornar público nesse momento o reconhecimento da UFMG ao governo federal pelo que tem feito em apoio às iniciativas de nossa Universidade, como as que se evidenciam nos canteiros de obras. Mantemos um diálogo de alto nível com o MEC e, por seu intermédio, com outros órgãos do governo, de que resultou a extraordinária recuperação dos orçamentos das universidades federais nos últimos anos. Estamos juntos, senhor ministro, na mesma luta pela universidade brasileira".

Ruptura
Para Haddad, o principal mérito da gestão do MEC no atual governo, que se iniciou com o ministro Tarso Genro, a quem sucedeu, foi romper com uma visão equivocada que separava a educação superior do ensino médio e fundamental. Segundo Haddad, esta é uma visão não apenas errada como estratégia, mas também equivocada do ponto de vista pedagógico"

Segundo ele, ao se dar preferência ao ensino fundamental e médio, na verdade houve prejuízo a ambos. Para alterar esse quadro, o ministro mencionou obstáculos institucionais que tiveram de ser removidos como a proibição legal de expansão do ensino profissionalizante. "Investir no ciclo educacional como um todo foi o que aconteceu nos países que elegeram seu sistema de educação como fundamento estratégico para o projeto de nação", completou.

Eixos
O ministro assinalou que a gestão do MEC nos últimos anos privilegiou três eixos de atuação: a recuperação orçamentária das entidades educacionais públicas, a implementação de um sistema de avaliação e a formação de professores. No primeiro item, afirmou, a suplementação de recursos realizada pelo MEC permitiu a recuperação desses orçamentos, que haviam chegado ao fundo do poço em 1999, aos patamares de 1995. 'Não fizemos nada mais que nossa obrigação", enfatizou.

Quanto ao segundo item, mencionou a Prova Brasil e o Enade que estão permitindo traçar uma fotografia do ensino no país, condição indispensável para o seu planejamento. Finalmente, sobre a formação de professores, acha o ministro que uma política nesse sentido tem de articular os níveis superior, médio e fundamental do ensino.

Nesse sentido, julga que cabe importante papel à universidade, citando a propósito a criação de novas universidades públicas e novos campi universitários pelo país, além do projeto Universidade Aberta, de educação a distância, que já dispõe de 39 pólos no Estado de Minas Gerais, dos mil previstos para todo o país. "Queremos tornar a escola pública cada vez mais pública menos estatal", acrescentou.

Ele salientou que a proposta de qualificação de professores para o ensino fundamental e médio terá o desafio de, dentro de dez anos, ofertar a pós-graduação a esses graduados. Para isso, será essencial o papel da Capes, que já dispõe atualmente, ao lado de um comitê científico, também de um comitê de educação básica.

Finalmente, Haddad ressaltou que "há uma agenda em curso em todas as áreas da educação, que vem sendo construída a muitas mãos, pois não é possível fazer isso a partir de um gabinete em Brasília". Disse, finalmente, que está se formando no país a consciência de que sem a educação o Brasil não poderá consolidar os avanços que já alcançou tanto na área da economia quanto na área social".

Debates
Após a palestra, o ministro foi aparteado pelos dirigentes universitários que lhe endereçaram inúmeras perguntas. Em seguida, ele se dirigiu à Praça de Serviços, no campus Pampulha, onde manteve encontro com a comunidade universitária para um debate sobre os rumos da educação no país, a convite do Diretório Central dos Estudantes( DCE/UFMG), Associação dos Professores Universitários da UFMG e Sindicato dos Trabalhadores das Instituições de Ensino Superior (Sindifes/BH).

05/set, 13h24 - Coral da OAP se apresenta no Conservatório, nesta quarta

05/set, 13h12 - Grupo de 'drag queens' evoca universo LGBT em show amanhã, na Praça de Serviços

05/set, 12h48 - 'Domingo no campus': décima edição em galeria de fotos

05/set, 9h24 - Faculdade de Medicina promove semana de prevenção ao suicídio

05/set, 9h18 - Pesquisador francês fará conferência sobre processos criativos na próxima semana

05/set, 9h01 - Encontro reunirá pesquisadores da memória e da história da UFMG

05/set, 8h17 - Sessões do CineCentro em setembro têm musical, comédia e ficção científica

05/set, 8h10 - Concerto 'Jovens e apaixonados' reúne obras de Mozart nesta noite, no Conservatório

04/set, 11h40 - Adriana Bogliolo toma posse como vice-diretora da Ciência da Informação

04/set, 8h45 - Nova edição do Boletim é dedicada aos 90 anos da UFMG

04/set, 8h34 - Pesquisador francês aborda diagnóstico de pressão intracraniana por meio de teste audiológico em palestra na Medicina

04/set, 8h30 - Acesso à justiça e direito infantojuvenil reúnem especialistas na UFMG neste mês

04/set, 7h18 - No mês de seu aniversário, Rádio UFMG Educativa tem programação especial

04/set, 7h11 - UFMG seleciona candidatos para cursos semipresenciais em gestão pública

04/set, 7h04 - Ensino e inclusão de pessoas com deficiência no meio educacional serão discutidos em congresso

Classificar por categorias (30 textos mais recentes de cada):
Artigos
Calouradas
Conferência das Humanidades
Destaques
Domingo no Campus
Eleições Reitoria
Encontro da AULP
Entrevistas
Eschwege 50 anos
Estudante
Eventos
Festival de Inverno
Festival de Verão
Gripe Suína
Jornada Africana
Libras
Matrícula
Mostra das Profissões
Mostra das Profissões 2009
Mostra das Profissões e UFMG Jovem
Mostra Virtual das Profissões
Notas à Comunidade
Notícias
O dia no Campus
Participa UFMG
Pesquisa
Pesquisa e Inovação
Residência Artística Internacional
Reuni
Reunião da SBPC
Semana de Saúde Mental
Semana do Conhecimento
Semana do Servidor
Seminário de Diamantina
Sisu
Sisu e Vestibular
Sisu e Vestibular 2016
UFMG 85 Anos
UFMG 90 anos
UFMG, meu lugar
Vestibular
Volta às aulas

Arquivos mensais:
outubro de 2017 (1)
setembro de 2017 (33)
agosto de 2017 (206)
julho de 2017 (127)
junho de 2017 (171)
maio de 2017 (192)
abril de 2017 (133)
março de 2017 (205)
fevereiro de 2017 (142)
janeiro de 2017 (109)
dezembro de 2016 (108)
novembro de 2016 (141)
outubro de 2016 (229)
setembro de 2016 (219)
agosto de 2016 (188)
julho de 2016 (176)
junho de 2016 (213)
maio de 2016 (208)
abril de 2016 (177)
março de 2016 (236)
fevereiro de 2016 (138)
janeiro de 2016 (131)
dezembro de 2015 (148)
novembro de 2015 (214)
outubro de 2015 (256)
setembro de 2015 (195)
agosto de 2015 (209)
julho de 2015 (184)
junho de 2015 (225)
maio de 2015 (248)
abril de 2015 (215)
março de 2015 (224)
fevereiro de 2015 (170)

Expediente