Universidade Federal de Minas Gerais

Arquivo
Foto com Bill Gates.jpg
O professor Álvaro Eiras (centro) explica sua tecnologia ao empresário americano Bill Gates

Tecnologia da UFMG para prevenção à dengue é apresentada a Bill Gates

sexta-feira, 17 de novembro de 2006, às 17h34

Na última quarta-feira, 15, o pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), professor Álvaro Eduardo Eiras, recebeu o prêmio Tech Museum Awards, em San Diego, Califórnia, nos Estados Unidos. O título se deveu à criação do Monitoramento Inteligente da Dengue (MI Dengue), desenvolvido pela UFMG, após oito anos de pesquisas realizadas no Laboratório de Culicídios da Unidade, em parceria com a empresa de base tecnológica Ecovec. O trabalho da Universidade, coordenado por Eiras, foi escolhido entre 280 iniciativas de 58 países, na categoria Saúde em benefício da humanidade.

Na tarde do dia 15 de novembro, antes da cerimônia de entrega dos títulos, os premiados participaram de exposição de seus trabalhos. Em visita ao evento, o empresário americano Bill Gates, presidente da Microsoft, desejou conhecer uma das tecnologias expostas. O projeto escolhido foi, justamente, o Monitoramento Inteligente da Dengue. Durante a visita de Gates, o professor Álvaro Eiras apresentou a tecnologia e tirou dúvidas do empresário.

Armadilha
O MI Dengue é formado por três componentes – armadilha, atraente e sistema de informatização – que conciliam agilidade e baixo custo na prevenção da doença. O MosquiTRAP é um recipiente semelhante ao criadouro do Aedes aegypti, onde é depositado o AtrAedes, composto que atrai a fêmea do mosquito para a armadilha, desenvolvido com participação do então doutorando Adson Luis Sant´Ana.

A partir do atraente e do recipiente, a Ecovec desenvolveu um sistema de informatização que se vale de tecnologia georreferenciada para informar a concentração aproximada de mosquitos em determinadas áreas. O Ministério da Saúde está analisando a tecnologia há dois anos para verificar a viabilidade de sua adoção.