UFMG apresenta na Bahia experiências em Tecnologia da Informação

As experiências da UFMG na implantação da Rede Giga – rede de transmissão de dados em alta velocidade - e na criação do Programa de Integração das Instituições Federais de Ensino Superior Ifes (PingIfes) serão relatadas no I Workshop de Tecnologia da Informação das Ifes, que acontece de 11 a 13 de abril, na Universidade Federal da Bahia, em Salvador.

“Não apresentarei novidades tecnológicas. Penso que a implantação da Rede Giga despertou o interesse dos organizadores do Workshop devido à experiência de parceria desenvolvida com a Prefeitura de Belo Horizonte, o que pode ser importante para outras instituições”, comenta Paulo Couto Lessa, analista de tecnologia da informação e autor do trabalho Experiência da UFMG na migração para Gigabit Ethernet - WAN e LAN.

Lessa diz que, normalmente, as universidades com prédios espalhados pela cidade contratam serviços de operadoras para a transmissão de dados. “A opção da UFMG por construir infra-estrutura própria pode ser interessante para outras instituições”, comenta Lessa, que é funcionário do Centro de Computação (Cecom) da UFMG.

Implantada em março de 2006, a Rede Giga tem capacidade para transferir informações a uma velocidade de um Gigabit por segundo (1Gpbs), e pelo menos 100 vezes mais rápida que a rede utilizada anteriormente. Em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, foram instalados novos cabos de fibra ótica que interligam os prédios do campus Pampulha com os do Centro da cidade.

PingIfes
Já o professor Osvaldo Carvalho, do Laboratório de Ciência da Computação (LCC) do Instituto de Ciências Exatas, apresenta no evento trabalho sobre o PingIfes, ferramenta de informática criada pelo LCC por encomenda da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC). Trata-se de instrumento para facilitar o envio de dados que irão compor a matriz orçamentária das Instituições Federais de Educação Superior (Ifes).

Em sua exposição, PingIfes e gestão de identidades, Carvalho pretende mostrar como a ferramenta pode facilitar a construção de diretórios corporativos em tais instituições. O professor explica que no PingIfes diretórios são bases de dados especializadas para autenticação e autorização, isto é, capazes de comprovar a identidade do usuário e dizer se ele está autorizado a solicitar determinados serviços ou informações.

Osvaldo destaca que a UFMG conta com diretório corporativo desde 2000, dentro do projeto Grude, “tornando-se referência nacional nesta área”. O portal Minha UFMG se baseia em diretório corporativo que permite organizar todos os serviços de Tecnologia da Informação, personalizando-os segundo os interesses de cada usuário.

Além de Osvaldo Carvalho, são autores do trabalho os pesquisadores Wilton Speziali Caldas, Márcio Carvalho, César Corrêa Jeroen van de Graaf, Arley Andrada Maria e Edré Quintão Moreira.