As instituições federais de ensino superior já podem encaminhar ao Ministério da Educação (MEC) projetos de acessibilidade para o programa Incluir. A iniciativa, que já aprovou 41 projetos enviados por universidades de todo o país, busca garantir acesso e permanência, nas instituições, de alunos, professores, técnicos e visitantes que possuam algum tipo de deficiência física. A convocação para que as universidades federais se pronunciem começou no dia 6 de junho. O prazo para o envio de propostas é 6 de julho. O MEC vai analisar e selecionar propostas de criação e reestruturação dos espaços físicos e das ferramentas indispensáveis e de uso comum da comunidade acadêmica. Devem ser realizadas adequações arquitetônicas, como construção de rampas, barras de apoio, corrimão, elevador, sinalizadores e aquisição de equipamentos específicos para que os portadores de deficiência consigam realizar suas atividades. Trata-se de teclados e impressoras em braile, lupa eletrônica, amplificador sonoro e ainda materiais didáticos específicos, como livros em áudio, braile e falado e sintetizador de voz. A necessidade de adequações é uma realidade. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de alunos portadores de deficiências, matriculados nas instituições, aumentou de 2.173 para 6.328, de 2000 a 2005.
(Com assessoria da Andifes)