A UFMG está com inscrições abertas, até esta quinta-feira, dia 17, para o projeto- piloto do Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo). A universidade oferece 60 vagas para professores que trabalham em escolas rurais e para educadores que participam de projetos sociais no campo. O curso, com duração de quatro anos, está dividido em oito semestres no sistema de alternância Tempo-Escola e Tempo-Comunidade. Ao todo são 3.705 horas de formação e prática. A etapa presencial terá duração de 30 a 45 dias com oito horas diárias de aula no campus na UFMG, em Belo Horizonte. A coordenadora do projeto na UFMG, Isabel Antunes, explica que os estudantes farão dois semestres de formação básica e mais seis de formação específica em uma destas áreas: ciências da vida e da natureza ou linguagens, artes e literatura. Procampo Um dos caminhos para aumentar e qualificar a educação do campo, explica Marise Souza Carvalho, da coordenação-geral de educação do campo da Secad, é formar educadores capazes de dialogar com esse segmento e construir currículos e materiais que atendam suas necessidades. Para o projeto-piloto, cada uma das quatro universidades públicas vai receber R$ 240 mil em 2008 para custear as despesas do curso. Para desenvolver pesquisas, produzir conhecimentos, materiais didáticos e pedagógicos, cada universidade receberá R$ 300 mil para aplicar em quatro anos.
O Procampo é uma iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) que visa formar educadores para trabalhar nas escolas rurais e aumentar o tempo de escolaridade das pessoas que vivem no campo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, indicam que a escolaridade média da população do campo é de quatro anos, enquanto que a dos que residem na área urbana é de 7,3 anos.
(Com informações do site do MEC)