A UFMG criou uma comissão para estudar as formas necessárias de viabilização de tecnologia para a implantação de um pólo acrílico em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte. O grupo apresentará na próxima semana à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectes) e à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) a primeira proposta de trabalho. "Trata-se de prospecção inicial das tecnologias disponíveis na bibliografia sobre acrílicos. Nós subsidiaremos o Governo do Estado com informações sobre a área", afirma o professor Eduardo Nicolau, do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG. Ele observa também que poderá haver participação da Universidade na implementação do projeto. O pólo e a participação da Universidade no plano de ação que visa à concretização do projeto foram discutidos em reunião entre representantes do Ministério das Minas e Energia, da Petrobras e da UFMG em maio de 2007. A construção do Complexo Acrílico, um dos projetos da Petrobras incluído no Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) do Governo Federal, prevê investimentos de US$ 600 milhões. Considerado pioneiro na América Latina, o pólo será a primeira planta de ácido acrílico do país e se destina a substituir importações e fornecer a substância e seus derivados para o mercado nacional. A Petrobras pretende iniciar as operações em 2010.