Nesta segunda-feira, 19 de maio, a Câmara Municipal de Belo Horizonte fará homenagem a pessoas que participaram dos acontecimentos de Maio de 68, período de efervescência política e cultural no mundo. A sessão solene – que tem o título “Maio de 68, quarenta anos depois – reflexões e homenagens” – terá início às 15 horas, no Plenário Amynthas de Barros. A iniciativa é dos vereadores Neila Batista e Carlão Pereira, do PT. A sessão incluirá na homenagem nomes da UFMG, como Apolo Heringer Lisboa, da Faculdade de Medicina, Fernando Damata Pimentel, licenciado da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) e atual prefeito de Belo Horizonte, Maria Céres Pimenta Spínola Castro, professora aposentada da Fafich e diretora do Centro de Comunicação da Universidade, e Tilden Santiago, ex-deputado federal e professor da Fafich. O período foi marcado por protestos estudantis em Paris – os jovens protestavam contra os currículos e o conservadorismo da estrutura acadêmica –, que terminaram em confrontos com policiais. Teve adesão dos trabalhadores, que chegaram a paralisar a França, e espalhou-se para outros países. O movimento criou os slogans “É proibido proibir” e “A imaginação no poder”. O governo de Charles De Gaulle, abalado, sustentou-se no poder somente até abril de 1969. Em vários países do Ocidente, os protestos foram contra a situação do pós-guerra, as guerras e as ocupações imperialistas. Nos Estados Unidos, os jovens opunham-se à Guerra do Vietnã. As críticas misturavam radicalismo político e irreverência, com acusações tanto ao capitalismo como ao socialismo. No Brasil, houve manifestações estudantis contra o regime militar de 1964 e a reforma universitária proposta pelo MEC, em 1967, que adotou o modelo norte-americano. A Câmara fica na avenida dos Andradas, 3100, Santa Efigênia. Outras informações nos gabinetes dos vereadores Neila Batista, pelo telefone 3555-1182, e Carlão Pereira, pelo telefone 3555-1206.