A primeira parte das obras realizadas pela Copasa no campus Pampulha, concentradas recentemente na região próxima à Reitoria e à Praça de Serviços, começa a chegar ao final. Essa fase corresponde à instalação de interceptores que correrão paralelos ao córrego Engenheiro Nogueira, evitando que o esgoto seja despejado no córrego. De acordo com o engenheiro Fausto Persia, do Departamento de Manutenção e Operação de Infra-estrutura (Demai) da UFMG, a previsão é de que esses trabalhos terminem em cerca de 60 dias, se não ocorrerem surpresas, segundo ele muito comuns quando se trata de instalações no subterrâneo. As obras foram definidas por acordo de cooperação entre UFMG e Copasa que tem o objetivo de viabilizar programa de adequação das redes de coleta de esgotos do campus Pampulha, como parte de um projeto mais amplo, envolvendo os bairros próximos. O Córrego Engenheiro Nogueira, afluente do Ribeirão do Onça, recebe aproximadamente 1.500 metros cúbicos de esgotos despejados diariamente sem tratamento. Com a instalação dos interceptores, todo o esgoto produzido na Universidade será coletado, diminuindo ao máximo a carga poluidora e seguindo para a Estação de Tratamento de Esgoto do Onça. A próxima etapa, que será licitada em breve, será de construção de interligações que vão adequar o sistema de coleta da UFMG ao novo interceptor. O contrato inicial já previa essa outra fase, mas as escavações em áreas próximas ao campus revelaram interferências na rede que mudaram as necessidades e encareceram as obras. Esse problema chegou a interromper a instalação do interceptor no campus da UFMG, mas a Copasa providenciou aditivos ao contrato para a conclusão da primeira etapa. Outras informações sobre as obras podem ser obtidas no hotsite sobre o assunto.