Universidade Federal de Minas Gerais

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Professores da UFMG lançam o livro Aspectos biopsicossociais da saúde na infância e adolescência

quinta-feira, 14 de maio de 2009, às 9h52

A ligação entre fatores psicossociais e a saúde da criança e do adolescente é discutida em novo livro, organizado pelos professores da UFMG Vitor Geraldi Haase, Francisco José Penna e Fernanda de Oliveira Ferreira.

A obra Aspectos biopsicossociais da saúde na infância e adolescência é voltada para a disciplina homônima do Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina. “O livro foi feito a partir do conteúdo que é discutido na disciplina, mas outras pessoas que não estão inseridas nesse contexto podem acompanhar a leitura”, garante o professor Vitor Geraldi.

A obra se estrutura como uma coletânea de textos de especialistas de diversas universidades brasileiras que participaram das primeiras edições da disciplina. Imunologia, qualidade de vida, família e bem-estar da criança e do adolescente são os temas de alguns dos capítulos, que apontam a interdisciplinaridade do livro. O denominador comum é uma abordagem científica de questões psicossociais e suas interações com fatores biológicos.

Aspectos biopsicossociais da saúde na infância e adolescência, da editora Coopmed, tem lançamento marcado para o dia 4 de junho, na sala da Congregação da Faculdade de Medicina (avenida Alfredo Balena, 190). Durante o lançamento, o professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, padre João Batista Libânio, vai ministrar palestra sobre Condição humana e felicidade.

Outras informações podem ser obtidas no blog do professor Vitor Geraldi Haase ou pelo telefone (31) 3409-6295.

Interdisciplinaridade
Em 2004, a Pós-graduação em Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG se transformou na Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. O objetivo foi ampliar as áreas de graduação que poderiam fazer parte do programa. Hoje, além dos graduados em Medicina, também psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, entre outros, cursam a pós-graduação.

“O programa aqui é pioneiro, porque incorpora a ideia do atendimento interdisciplinar à formação de pesquisadores e profissionais”, afirma Vitor Geraldi. No final da década de 40, a Organização Mundial de Saúde adotou o princípio de que a saúde é ligada não só a fatores biológicos, mas também psicológicos, sociais, comportamentais e ambientais. “As doenças crônicas são consideradas, emn sua maioria, multifatoriais, ou seja, um acumulo de causas afeta a saúde do indivíduo”, explica.