Representantes do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon) da Faculdade de Medicina da UFMG, da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e dos ministérios da saúde dos países latino-americanos e caribenhos lançam, neste momento, em Washington (EUA), parceria para fomentar a formação de profissionais capazes de elaborar políticas públicas de proteção à saúde dos trabalhadores. O evento conta com a presença do coordenador licenciado do Nescon, Francisco Campos, entre outras autoridades ligadas à Opas e à Organização Mundial de Saúde (OMS). Ministrado a distância, o curso será direcionado a gestores vinculados aos ministérios da saúde dos países ligados a Opas. “Essa é uma iniciativa muito importante considerando sobretudo que, em todo o mundo, apenas 20% dos trabalhadores da saúde contam com medidas específicas de proteção a sua própria saúde”, explicou Ada Ávila, uma das coordenadoras do curso, que também ressaltou a gravidade do quadro de adoecimento encontrado entre estes profissionais. Estudos realizados em diversos países mostram que médicos, enfermeiros e outros ligados ao setor são vítimas constantes de males que vão de depressão a doenças de pele, decorrentes da precariedade das condições de trabalho. O curso terá duração de cinco meses e capacidade para formar, ao todo, cerca de 80 gestores. “Essa demanda pode aumentar na próxima edição. Tudo depende do número de adeptos que tivermos esse ano”, destacou Assunção. (Assessoria de Comunicação do Nescon)