Em solenidade na tarde desta terça-feira, 4, no Conservatório UFMG, será lançado o Centro de Estudos Sociais da América Latina (CES/AL), fruto de parceria entre a UFMG e pesquisadores do CES/Coimbra e de outras instituições brasileiras e latino-americanas. O lançamento é parte de evento Sociedade civil e pós-colonialismo: um debate sobre paradigmas para o entendimento da América Latina, que reunirá intelectuais europeus, africanos e latino-americanos que investigam a literatura relativa ao pós-colonialismo e à sociedade civil. O encontro será aberto às 14h, pelos reitores da Universidade de Coimbra e da UFMG, seguido por conferências do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos sobre o tema A sociedade civil vista sob a perspectiva do pós-colonialismo e do professor da UFMG Leonardo Avritzer, que abordará a questão O pós-colonialismo visto sob a perspectiva da sociedade civil. O evento prossegue até sexta-feira. O Centro Uma das propostas do CES/AL é a criação, na UFMG, de curso de doutorado com o tema Democracia no século 21, nos moldes do já existente na Universidade de Coimbra. Além de dar prosseguimento a iniciativas do CES lusitano, o Centro iniciará seu trabalho a partir de cinco áreas temáticas cuja produção poderá ter impacto na realidade social brasileira e latino-americana: Universidade Popular dos Movimentos Sociais – UPMS, Observatório da Justiça, Pensamento Social e Político Latino-Americano, Sociedade Civil Pós-Colonial e Democracia Participativa e Ambiente e Movimentos Socioespaciais. O Conservatório UFMG fica na avenida Afonso Pena 1534. Mais informações na página www.cesamericalatina.org ou pelo telefone (31) 3409-5004.
Segundo o coordenador do Centro de Estudos Sociais da América Latina (CES/AL), professor Leonardo Avritzer, a nova entidade reunirá pesquisadores de vários países e terá como desafio desenvolver parâmetros teórico-metodológicos, analíticos e epistemológicos compatíveis com a diversidade sócio-cultural-econômica e política latino-americana. “Pretendemos, por exemplo, discutir as especificidades do conceito de sociedade civil e entender como ele se adapta à nova realidade democrática da América Latina”, explica.