A economia globalizada, formada por empresas e investidores operando em diversos mercados simultaneamente e por ambientes financeiros interligados em tempo real, tornou-se tão complexa que nenhuma formação profissional atual no Brasil é capaz de propiciar uma base de conhecimentos suficiente para a plena compreensão dessa nova realidade financeira. É nesse cenário desafiador que surge o bacharelado em Controladoria & Finanças, o primeiro do gênero no país e que será oferecido pela primeira vez no Vestibular 2010. “O curso foi escolhido para integrar o elenco de cursos da UFMG em função da demanda crescente observada no mercado financeiro por profissionais com sólidos conhecimentos quantitativos aliados a uma boa formação em contabilidade e finanças”, afirma o coordenador do curso, professor Aureliano Angel Bressan. A proposta é formar um profissional com visão multidisciplinar para atuar na área de controladoria e administração financeira das organizações e no mercado financeiro – bolsas de valores, bancos e corretoras –, dotado de conhecimentos avançados de matemática, estatística, econometria, administração financeira, contabilidade, mercado de capitais, microeconomia e macroeconomia, além de conhecimentos de direito. Para o professor Aureliano Bressan, o novo curso pretende suprir uma lacuna que dificulta o trabalho de administradores, engenheiros, economistas, contadores e outros profissionais que atuam no mercado financeiro. “O que ocorre hoje é que essa formação é obtida de forma parcial em cursos de graduação e especialização. Com o novo curso, ela será muito mais completa”, acredita Bressan. Vagas: 50, com entrada no primeiro semestre
Raio X
Modalidade: bacharelado
Turno: diurno
Duração: 4 anos
Mercado de trabalho: Instituições do mercado financeiro (bancos comerciais e de investimento, companhias de seguro, cooperativas de crédito); corretoras de valores mobiliários; organizações governamentais ligadas à regulação, gestão e fomento do setor financeiro em termos nacionais, estaduais ou municipais (Banco Central, bancos de desenvolvimento, Comissão de Valores Mobiliários, Receita Federal) e organizações com fins lucrativos ou não.