Convênio firmado entre a UFMG e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) destinará US$ 1.398.000 à política de Telessaúde no Brasil e países da América Latina. A solenidade de assinatura vai acontecer no próximo dia 9, quarta-feira, a partir das 9h30, durante o II Workshop do Laboratório de Excelência e Inovação em Telessaúde – América Latina e Europa, evento paralelo ao IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, organizado pela UFMG, Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde e realizado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e entidades da área. O documento visa fortalecer o Programa de Criação de Protocolos Regionais de Políticas Públicas para a Telessaúde, integrado pelo Brasil, México, Colômbia, El Salvador, Equador e Uruguai. A ideia é criar bases para o aumento da eficiência, redução de custos de transação e melhora da prestação dos serviços de telessaúde em regiões onde há dificuldade no acesso direto à assistência médico-hospitalar. A abertura oficial do congresso, marcada para às 18h30, contará com a presença do ministro das Comunicações, Hélio Costa, do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do secretário de Saúde de Minas Gerais, Marcos Pestana, e do reitor da UFMG, Ronaldo Pena, entre outras autoridades. Experiência em Telessaúde Além de amplificar as ações diretas de profissionais da saúde, a telessaúde (ou telemedicina) também permite manter mecanismo de atendimento contínuo para prevenção, diagnóstico e tratamento. Outro benefício é o fato de a prática propiciar novas formas de transmissão de conhecimento relativo a cuidados em saúde e contribuir, a baixo custo e com relativa simplicidade, para a diminuição dos índices de mortalidade e de morbidade – consequentemente, para maior expectativa de vida para a população. Universidade e municípios Este programa abrange 900 municípios em todo o Brasil e conta com a integração de universidades e serviços de saúde pública, promovendo melhoria das ações educativas e atividades de apoio diagnóstico, além de significativa redução dos gastos com transporte e comunicações. A UFMG coordena o núcleo mineiro deste programa nacional, que foi implantado em cem municipios do estado. As principais experiências na área são o Minas Telecárdio, no estado, e o BHTelessaúde, na capital. (Com assessoria de comunicação da Faculdade de Medicina da UFMG)
Coordenadora do Programa de Criação de Protocolos Regionais de Políticas Públicas, a UFMG tem papel de destaque nas iniciativas de Telessaúde no Brasil e América Latina. Desde 2003, com a Criação do Núcleo de Telessaúde da Faculdade de Medicina, a universidade realiza pesquisas e prestação de serviços envolvendo tecnologias que permitem ações a distância no campo da saúde, como discussões de casos clínicos e auxílio diagnóstico (Teleconsultoria); assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco; bem como capacitação de profissionais por meio de webconferências e cursos a distância.
O Programa Nacional de Telessaúde foi implantado pelo Ministério da Saúde em janeiro de 2007, com o objetivo de integrar a universidade e municípios de regiões carentes e melhorar os serviços prestados, com a melhor qualificação dos profissionais envolvidos.
O IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde e II Workshop do Laboratório de Excelência e Inovação em Telessaúde – América Latina e Europa acontece de 9 a 12 de dezembro, no Dayrell Hotel (rua Espírito Santo, 901, Centro de Belo Horizonte). A programação do evento está em www.telessaude2009.com.br.