O IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde apresenta, das 15h às 16h30 desta quinta-feira, série de experiências e projetos desenvolvidos pela UFMG – e por diversas instituições do Brasil e do exterior – sobre o acompanhamento contínuo da condição de saúde de pacientes, por meio da web. Conhecida como Telehomecare ou Monitoramento de Cuidados Domiciliares, a prática conta com equipamentos portáteis simples e de fácil manuseio – como medidores de pressão e da glicose sanguínea – pelo próprio paciente. Os dados colhidos são transmitdos a hospitais ou centrais médicas. A metodologia será debatida hoje durante o IV Congresso durante painel sobre telehomecare. Estão previstas as participações dos especialistas Ernesto Dal Grande, da Sociedade Canadense de Telemedicina, Luis Gonçalves, coordenador da Telemedicina para a Região Alentejo (Portugal), o professor Cláudio de Souza, coordenador do Núcleo Minas Gerais do Programa Nacional de Telessaúde e do Núcleo de Telessaúde da Faculdade de Medicina da UFMG, Luiza Dal Ben (USP), Raul Cutait (Hospital Sírio Libanês) e Sibele Ferreira, da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Projeto-piloto Os usuários – cerca de 20 mil – receberão equipamentos como um glicosímetro digital, que permite medir a taxa de glicose no sangue; e um esfignomanômetro, para a pressão arterial. Outros podem receber, ainda, aparelho para examinar o olho em profundidade a distância – o retinógrafo midriático. Após as medições, o diabético envia as informações ao centro de saúde, pela internet. Tão logo são interpretadas, as centrais emitem alertas e orientações ao paciente. “Esse processo exige habilidades de informática simples”, garante o coordenador do Nutel, professor Cláudio de Souza. Ele observa que, apesar disso, o núcleo apresentou ao Ministério projeto que prevê capacitação básica para que as pessoas aprendam a utilizar os equipamentos e transmitir as informações ao centro de saúde. Os custos iniciais, previstos para o projeto-piloto, estão em torno de R$ 15 milhões. O projeto está em fase de apreciação e aprovação do Ministério e, se implantado, pode dar origem a iniciativas de monitoramento de cuidados domiciliares para toda a população diabética da capital. “Pode até mesmo abranger outros tipos de doenças crônicas, sobretudo as que acometem a população idosa, crescente no Brasil”, afirma Souza. Serviço (Com Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)
Projeto-piloto de telehomecare na UFMG, que conta com parceria da Secretaria Municipal de Saúde, deverá monitorar casos envolvendo pacientes com diabetes da rede municipal da capital.
Evento: IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde e II Workshop do Laboratório de Excelência e Inovação em Telessaúde – América Latina e Europa
Data: 9 a 12 de dezembro
Local: Dayrell Hotel, rua Espírito Santo, 901 – Centro.
Telefone: 55(31) 3248-0200
Programação: www.telessaude2009.com.br.