BH-Tec e outros parques de Minas se beneficiam de parceria internacional

O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) e empreendimentos do gênero em Viçosa, Itajubá, Lavras, Juiz de Fora e região vão integrar o maior acervo de know-how sobre gestão de parques científicos e tecnológicos do mundo. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) de Minas Gerais firmou parceria inédita com a Iasp (Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos), que tem sede em Málaga, na Espanha. O objetivo é elaborar diretrizes para potencializar os empreendimentos do estado, que passam a compor a base de dados da entidade.

A parceria estabelece que será feito estudo conduzido pela Iasp para construção do perfil estratégico de cada parque tecnológico. A entidade fará também análise individual dos parques para definir perspectivas futuras, levando em consideração variáveis como vocação regional, competência e apoio das universidades parceiras. Os gestores dos parques e a equipe da Sectes já deram início à coleta de informações para análise dos perfis.

A consultoria da Iasp coincide com a finalização das obras de infraestrutura de alguns dos parques. Será iniciado o processo de investimentos das empresas, e por isso é fundamental a definição dos modelos de gestão de cada parque.

“O contrato com a Iasp é muito importante porque nos permite conhecer melhor como funcionam os parques tecnológicos de todo o mundo”, explica o superintendente do BH-Tec, professor Roberto Nogueira. “Além disso, ganhamos visibilidade internacional ao integrar a base de dados da entidade e, futuramente, poderemos nos beneficiar das avaliações promovidas pela Iasp.”

Obras em andamento
Localizado em área de 556 mil metros quadrados na região da Pampulha, em frente ao campus da UFMG, em Belo Horizonte, o BH-Tec terá seu primeiro prédio concluído até outubro deste ano, segundo cronograma do governo do estado. A Prefeitura está terminando de cercar o terreno, com o objetivo de garantir a segurança e a limpeza. E a área já dispõe de infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica, depois de trabalhos realizados pela Copasa e pela Cemig. Em breve, segundo a administração do Parque, serão tomadas as medidas para instalação da infraestrutura de telefonia.

De acordo com o superintendente Roberto Nogueira, está em andamento um estudo imobiliário que vai definir o valor do metro quadrado no Parque, fundamental para a elaboração dos editais que vão oferecer espaços para aluguel e lotes para construção de prédios.

O BH-Tec conta com investimentos do governo do estado, da prefeitura (R$ 20 milhões cada), da Fapemig, da Finep e da Fiemg, entre outros parceiros. Leia mais sobre o Parque Tecnológico de Belo Horizonte em matéria do Boletim UFMG.

(Com informações da assessoria de comunicação do governo de Minas Gerais)