Pelo menos 26 investgadores de universidades, institutos de pesquisa e empresas públicas se reúnem nesta segunda-feira, na sede da Academia Brasileira de Ciência (ABC), no Rio de Janeiro, para elaborar propostas e aprofundar debates sobre questões relacionadas à ciência básica, que será tratada em plenária exclusiva durante a 4ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (CNCTI) - evento de caráter nacional que acontecerá em Brasília, de 26 a 28 de maio, e que definirá políticas públicas para a área nos próximos anos. O seminário temático do Rio vai abordar quatro grandes temas: O estado da ciência no Brasil; Internacionalização da ciência brasileira; Institucionalidade do fomento à ciência básica e Ciência, setores econômicos e inovação. As atividades serão abertas às 9h, por Sergio Machado Rezende, ministro da Ciência e Tecnologia; Luiz Antonio Rodrigues Elias, secretário executivo do MCT; Luiz Davidovich, secretário geral da 4ª CNCTI e Jacob Palis Junior, presidente da ABC. Dois professores da UFMG - Alaor Silvério Chaves, do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas, e Sérgio Danilo Pena, do Instituto de Ciências Biológicas foram convidados a debater o tema O estado da ciência no Brasil. Denominado Produção do conhecimento: um desafio para o Brasil, o seminário tem caráter preparatório para a 4ª CNCTI e duração de um dia. Em 30 de março, outros pesquisadores da UFMG também participaram de encontro da região Sudeste que antecede a realização da Conferência Nacional. Segundo o professor e pró-reitor de Extensão da UFMG, João Antônio de Paula, uma das propostas levadas ao evento delineava a necessidade de integrar ações em pesquisa e inovação entre os estados do Sudeste (leia, a respeito: Propostas da UFMG podem orientar nova política de ciência, tecnologia e inovação para a região Sudeste). O seminário temático é realizado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), o MCT,o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Cgee), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Conheça aqui a programação.