A Faculdade de Medicina da UFMG, por meio do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (Osubh), poderá auxiliar Belo Horizonte a reduzir a morbimortalidade no trânsito, índice que mede o impacto das doenças e dos óbitos por acidentes em uma população. Coordenado pela Organização Mundial de Saúde, o projeto Vida de Trânsito foi concebido para avaliar as cidades que apresentam maior número de mortes e lesões no trânsito. No Brasil, foram escolhidos Belo Horizonte, Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Palmas (TO) e Teresina (PI). “O Observatório de Saúde Urbana ficou responsável por acompanhar Belo Horizonte e Campo Grande. Construímos uma linha de base que mostra o perfil de cada cidade no trânsito”, explica Maria Augusta de Lima Friche, professora do departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG e pesquisadora do Osubh. A partir desse levantamento, concluído em 2010, cada cidade tem que realizar medidas que possam diminuir o índice de morbimortalidade no trânsito. “Em Belo Horizonte, por exemplo, deve-se aumentar a fiscalização e o número de semáforos”, antecipa a professora. Os resultados desses projetos também passarão por avaliação do Osubh. “Inicialmente, apontamos o que estava ruim. O próximo passo é avaliar o que melhorou depois das intervenções”, concluiu. O projeto tem duração de mais um ano, podendo ser renovado por outros três. (Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)