O professor Virgílio Almeida, do Departamento de Ciência da Computação (DCC) do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG, ocupará a Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência e Tecnologia. Almeida informa que a Secretaria é responsável pela formulação de políticas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) para o país. “As políticas e programas implementados pela Secretaria têm o objetivo de capacitar tecnologicamente a indústria de TIC, em particular as empresas de software, automação, telecomunicações, microeletrônica e congêneres”, explica. Segundo ele, as inovações derivadas do desenvolvimento em TIC são vitais para o Brasil em termos da eficiência e da competitividade da economia, e também no aspecto da segurança, por se relacionar à infraestrutura das redes. Virgílio Almeida comenta que recebeu com surpresa o convite feito pelo ministro Aloízio Mercadante para assumir o cargo. “Fiquei muito honrado e vou buscar trabalhar o máximo para definir esses programas que têm importância estratégica para o país e que, segundo o Ministro, estão em uma área de grande prioridade para o governo da presidente Dilma Rousseff”. Almeida informa ainda que, no convite, Mercadante destacou a importância do DCC da UFMG, com qualidade reconhecida pelo nível 7 da Capes. Perfil Graduado em Engenharia Elétrica pela UFMG em 1973, concluiu o mestrado em Informática pela PUC do Rio de Janeiro (1980) e o doutorado em Ciência da Computação pela Vanderbilt University (1987). É membro da Academia Brasileira de Ciências. Seus interesses de pesquisa concentram-se em vários aspectos de sistemas de computação, atuando sobretudo nos seguintes temas: sistemas distribuídos em larga escala e suas propriedades, internet, caracterização de tráfego e cargas de trabalho, medição, modelagem analítica de performance e planejamento de capacidade de infraestruturas de processamento de informação. Ouça entrevista concedida pelo professor Virgílio Almeida à rádio UFMG Educativa.
Virgílio Almeida tem atuado, nos últimos anos, no Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tendo participado, também, de comitês assessores do CNPq.