Discutir as políticas públicas para a promoção da diversidade sexual e apresentar um retrato da vida de travestis e transexuais são algumas das propostas do debate Direitos humanos e cidadania trans: acessando as políticas públicas, promovido pelo Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da UFMG, com o apoio de diversos parceiros. O evento será realizado hoje, às 18h, no auditório do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, à rua Timbiras, 1.532, 6º andar, no bairro de Lourdes, Belo Horizonte. A entrada é franca. O evento é parte das atividades em torno do Dia da Visibilidade Trans (29 de janeiro). A coordenadora social do Aquenda, Mona!, projeto desenvolvido pelo NUH, Liliane Anderson, ressalta a importância de projetos e ações voltadas para a população de travestis e transexuais: “Somos muitas, mas vistas sempre nas esquinas da noite e raramente durante o dia. Já está na hora de termos direitos, de ocuparmos os espaços das escolas, de termos tempo para o lazer e principalmente acesso ao mercado de trabalho formal”. Na programação do evento está prevista a exibição de documentários sobre a vivência de travestis e transexuais de Belo Horizonte e Juiz de Fora, produzidos pelo NUH, além do lançamento de um blog para compartilhamento de experiências. A mesa de debate contará com nomes como Keila Simpson, vice-presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas , Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Gustavo Bernardes, coordenador LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; e Guilherme Silva de Alemida, professor da Universidade Federal Fluminens, abordando políticas públicas voltadas para transgêneros no Brasil.