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Virgílio Almeida toma posse como secretário de política de informática do MCT e fala de metas

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011, às 7h38

O professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG Virgílio Almeida toma posse, nesta quarta-feira, 2, na Secretaria de Política de Informática (Sepin) do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). A cerimônia será conduzida pelo ministro Aloizio Mercadante, às 10h, no auditório Renato Archer do MCT, em Brasília.

A Sepin é responsável pela formulação de políticas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) para o país e seu titular atua também em funções estratégicas como coordenador do Comitê Gestor da Internet do Brasil e da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). “As políticas e programas implementados pela Secretaria têm o objetivo de capacitar tecnologicamente a indústria de TIC, em particular as empresas de software, automação, telecomunicações, microeletrônica e congêneres”, explicou Almeida ao Portal da UFMG, em janeiro, quando foi anunciada sua indicação ao cargo.

Graduado em Engenharia Elétrica pela UFMG, Virgílio Almeida possui mestrado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutorado em Ciência da Computação pela Vanderbilt University. Atualmente coordena a maior rede brasileira de pesquisa acadêmica sobre a internet, conhecida como Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para a Web – ou InWeb, vinculado ao MCT. Lançada nos meses finais de 2008, a rede já colocou online seu primeiro produto de pesquisa: o Observatório da Web, destinado a rastrear o comportamento social na web sobre temas e questões da atualidade.

Em entrevista ao Portal da UFMG, antes de sua posse em Brasília, o novo secretário resumiu alguns dos desafios que tem pela frente:

Qual o peso de sua pasta dentro do MCT?
O ministro de Ciência e Tecnologia tem afirmado de modo muito claro que a área de tecnologia da informação (TI) é estratégica e prioritária – entre outras – para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Então, teremos muitos desafios para ampliar a presença das TIs no país. A ideia é a gente promova programas inovadores que façam uso da própria estrutura de rede do país, da internet, para treinar uma quantidade muito grande de jovens nessa área.

Quais são os programas?
Nós vamos ter programas interessantes como de formação de recursos humanos nos vários níveis, do pós-doutorado, doutorado, mestrado e graduação ao nível médio. O objetivo é formular programas que levem a uma formação ampla em computação – não no sentido de usar dispsitivos, mas no sentido de pensar computacionalmente. Nos Estados Unidos, o processo é conhecido como produção do "pensamento algorítmico", ou seja, como dar condições às pessoas de conviver com todos esses dados disponíveis, entendê-los e fazer uso deles? Ou seja, como é que você pensa em termos desses algoritmos? Um dos objetivos é que isso faça parte do treinamento das futuras gerações para que haja cada vez mais trabalhadores qualificados.

Quais os outros desafios?
Temos o desafio de atrair empresas avançadas tecnologicamente para o país. Tanto empresas da área de hardware como da de software. O outro desafio é viabilizar a atração de laboratórios de pesquisa de grandes empresas para o Brasil. Isso já ocorreu na gestão passada com a vinda da GE, mas nós queremos fazer isso na área da computação também – inclusive para usar os recursos humanos mais qualificados daqui. E tem a questão da gestão da Lei da Informática, quanto às concessões de recursos para a produção no país, ou seja, investimento em pesquisa e desenvolvimento. Essas são as grandes linhas.

A gestão de redes, responsabilidade do Ministério das Comunicações, recebe alguma contribuição de sua secretaria?
Nós entramos de modo colaborativo na parte de incentivos à produção de equipamentos de comunicação e computação no país. Está previsto nessas leis de incentivo. Outra contribução da Sepin é a proposição de serviços adicionados à banda larga.

Há uma mudança de protocolo IP em curso na rede mundial de computadores. Vocês vão gerir esse processo?
Essa questão faz parte das atribuições da Sepin, porque o secretário é o coordenador do Comitê Gestor da Internet (CGI) do Brasil. Além disso, o secretário é coordenador da RNP, que é a Rede Nacional de Pesquisa. Essas são organizações que formulam a governança da Internet mas também o provimento dessa rede de pesquisa que une as universidades todas no país. Projetos como Internet do Futuro, que estão sendo desenvolvidos na Europa e nos Estados Unidos, vão ser propostos aqui com participação da RNP. Então, há várias ações formuladas. Depois da posse irei ao CGI para discutir esse tema do novo protocolo, pois é uma das questões-chaves para o país.

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