A Faculdade de Medicina da UFMG inaugura na próxima segunda-feira, 30 de maio, às 15h, no Salão Nobre, o Centro de Imagem Molecular. O complexo de equipamentos fornece imagens moleculares utilizando principalmente a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET/CT), que permite a realização de exames de alta confiabilidade e o diagnóstico de doenças inflamatórias, infecciosas, neurodegenerativas e mentais, além de contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos. O centro integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Medicina Molecular (INCT-MM) e será o primeiro do país a usar a tecnologia PET/CT com foco na pesquisa de ponta e não apenas na assistência. Um dos objetivos do INCT-MM é avaliar a viabilidade econômica do uso dessa tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS). O valor de exames usando PET/CT pode variar entre R$ 2,5 e R$ 4,5 mil. Para o coordenador do INCT-MM, professor Marco Aurélio Romano-Silva, o custo-benefício pode ser positivo. “Sem dúvida, é um investimento alto, mas que traz economias no futuro”, afirma. Segundo ele, o PET/CT permite saber, logo nas primeiras semanas, se um tumor está respondendo à quimioterapia. Caso o tratamento não esteja fazendo efeito, ele pode ser rapidamente alterado, evitando gastos desnecessários. O INCT-MM recebeu mais de R$ 6 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e R$ 880 mil do CNPq. Além do Centro de Imagem Molecular, o projeto inclui o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), sediado no campus Pampulha da UFMG, com capacidade para produção do radiofármaco flúor-18, que funciona como marcador radioativo a ser utilizado no PET/CT. (Com Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)