Duas medidas provisórias na área da saúde foram rejeitadas hoje no Senado Federal: a MP 520, que criava a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, e a MP 521, que reajustava o salário de médicos residentes. Editadas no último dia do governo Lula, as MPs tinham até o dia 1 de junho para serem apreciadas no Congresso Nacional. Os parlamentares do PSDB, DEM e PSOL estenderam a sessão durante a última noite, até que as duas MPs fossem consideradas vencidas. O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, pediu desculpas pelo que chamou de “triste espetáculo”, mas afirmou que não havia outra alternativa a não ser a derrubada das medidas em função do "autoritarismo do Executivo". Ouça na íntegra reportagem da rádio UFMG Educativa.