Universidade Federal de Minas Gerais

Augusto Lacerda
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Pesquisadoras Renata Caldeira Diniz, Flávia Gazzinelli e Fernanda Bicalho

Pesquisa busca voluntários para testar vacina contra o 'amarelão'

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012, às 7h10

Adultos saudáveis de 18 a 45 anos que moram na Região Metropolitana de Belo Horizonte podem participar como voluntários de pesquisa que desenvolve vacina contra o ancilostomídeo, verme causador da ancilostomíase ou doença do amarelão.

“Os voluntários vão tomar a vacina, mas não há risco de contrair o amarelão”, assegura Renata Caldeira Diniz, do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição que produz a pesquisa em parceria com a Universidade George Washington, o Instituto Sabin de Vacinas e a UFMG. Trata-se da Fase 1 da pesquisa, que vai testar a vacina pela primeira vez em humanos, com o objetivo de avaliar a confiabilidade e a tolerabilidade do produto.

Os voluntários vão passar por processo de triagem para avaliação clínica, e os selecionados serão preparados para o ensaio clínico pela equipe da professora Maria Flávia Gazzinelli, do Departamento de Enfermagem Aplicada da Escola de Enfermagem da UFMG, coordenadora pedagógica da pesquisa.

“Vamos falar sobre a pesquisa, ensinar sobre a doença, enfim, municiá-los de informações para que possam tomar uma decisão autônoma quanto à participação no estudo”, explica a professora.

Segundo Renata Caldeira Diniz, os voluntários, depois de receberem a vacina, serão acompanhados por cerca de um ano, pois a intenção é monitorar a produção de anticorpos induzida pela vacina. O atendimento ocorrerá na sede da Fiocruz, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.

Flávia Gazzinelli comenta que o perfil dos voluntários que já se apresentaram é o de pessoas que querem contribuir para o bem-estar da sociedade. “Embora a doença não ocorra aqui na capital, há regiões em Minas Gerais em que o nível de prevalência é de 50%”, informa.

Doença negligenciada
De acordo com os pesquisadores, estima-se que ocorram mais de 500 milhões de casos de ancilostomíase em regiões pobres e subdesenvolvidas do mundo. A doença, que imortalizou o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, acarreta desnutrição, anemia, desânimo para o trabalho, déficit cognitivo e dificuldades de aprendizagem em crianças e pode levar à morte.

Eles acrescentam que, embora existam tratamentos quimioterápicos considerados de amplo espectro e eficácia terapêutica, os anti-helmínicos ainda apresentam “grande limitações, ligadas aos processos de reinfecção, que geralmente ocorrem em curtos períodos de tempo após o tratamento”.

Daí a necessidade de produzir uma vacina que possa prevenir as altas intensidades de infecção por ancilostomídeo. A Fase 1 dá continuidade aos testes laboratoriais e estudos pré-clínicos, com o intuito de avaliar a segurança do produto. Nas etapas subsequentes, a vacina é testada por números maiores de pessoas, com o objetivo de avaliar comprovação de sua eficácia.

Os interessados podem fazer contato por email (projetovacinabh@cpqrr.fiocruz.br) ou pelo telefone (31) 3409-9181.

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