Publicado em: A proposta preliminar discutida
De acordo com a regulamentação proposta, o total de alunos de graduação (MAT) seria contabilizado da seguinte forma:
MAT = ∑ {vagas de ingresso anuais X duração nominal X (1 + fator de retenção)}
Ou seja, para cada curso de graduação, toma-se a entrada anual no vestibular, e multiplica-se pelo número de anos que dura o curso. Multiplica-se o resultado obtido por um mais o chamado “fator de retenção” de cada curso (de acordo com uma tabela do MEC que indica a retenção média de cada curso no país), o que significa que leva-se em conta que parte dos alunos gastam mais tempo para formar que a duração nominal do curso, assim aumentando o número total de alunos matriculados no curso, em relação ao número que ocorreria se todos se formassem no prazo previsto.
Para a UFMG, o resultado dessas contas hoje (com possível imprecisão) conduz a:
MAT = 25.500
Portanto, a atual relação matrículas/docentes para a UFMG, segundo os critérios do REUNI, já é de 15,5.
3 comentários
LEONARDO ANDRADE
25/10/2007 às 22h23
1- Bom dia,
- Gostaria de ver um “PROJETO MAIS OUSADO” por parte da UFMG, reconheço que em primeiro lugar devemos resguardar a qualidade. Mas por outro lado, devemos também ser ambiciosos e sonhar grande, para pelo menos obtermos um crescimento médio!!!
- A proposta da UnB(Brasília) é de criação de mais 31 cursos. Penso ser gritantemente desproporcional aos números entre o DF e MG (se analisarmos bem, o DF cabe dentro da RMBH). Portanto, a diferença, se considerarmos apenas a territorial, é simplesmente incomparável. Imaginemos então sobre as populações e o posicionamento geográfico !!!
- Outrossim, a UFMG acaba de fazer 80 anos, enquanto a UnB tem praticamente a metade dessa idade.
- Então: PENSAR GRANDE UFMG, tal qual a grandeza de BH e Minas Gerais !!!
Marcio Bandim
18/11/2007 às 20h58
2Gostaria de colocar duas questões que NUNCA em nenhum projeto sobre educação no Brasil foram consideradas:
O aluno que após concluir a graduação, após concluir um mestrado e após concluir um doutorado torna-se “automaticamente” um BOM PROFESSOR? Será que este aluno torna-se REALMENTE UM BOM PROFISSIONAL DA EDUCAÇÂO SÓ PORQUE FEZ MESTRADO E DOUTORADO?
E o lado psico-pedagogico não conta? Este “profissional” pode ser BOM em CONHECIMENTO MAS NÃO NECESSARIAMENTE EM LIDAR COM PESSOAS!!!
A outra questão: O Corpo Docente Brasileiro tem percepção ou está sendo responsabilizidado diretamente pela “produtividade sua e dos seus alunos?” Quando uma classe de um determinado professor é reprovada em mais de 50% o professor é penalizado como PROFISSIONAL?
Ou vem sempre aquela VELHA DESCULPA:o problema é dos alunos; ou da base educacional; ou das condições de trabalho; ou disso ou daquilo, ou ou ou,?
Breno
3/03/2008 às 20h30
3Para que aumentar o número de vagas? Ou criar cursos sem mercado? As vagas dos cursos que estão em alta no mercado são ocupadas pela ”elite” e os cursos ”nada a ver” são ocupadas pelos pobres, aumentando ainda mais a desigualdade e o número de profissionais graduados e sem emprego. Eu apoio as cotas para os oriundos da rede pública e carentes.
Breno
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