Em síntese, o programa de expansão alcançaria às seguintes metas:
- Alteração expressiva dos métodos de ensino atualmente utilizados na graduação da UFMG, com o emprego de equipes de trabalho constituídas por professores, alunos de pós-graduação e monitores de graduação, bem como com o uso de técnicas de ensino não-presencial no apoio ao ensino presencial.
- A mudança nos métodos de ensino seria acompanhada pela preparação dos professores e pela produção de material didático adequado à nova metodologia. Os professores que se envolverem nesse esforço serão recompensados financeiramente por seu trabalho.
- O desenvolvimento de programas robustos de mobilidade estudantil, permitindo que os nossos estudantes conheçam realidades culturais e tecnológicas diferentes daquelas que habitualmente vivenciam. De outro lado, receberíamos também, para permanência de um ou dois períodos letivos, expressivo número de estudantes que vivenciam outras realidades culturais e tecnológicas, propiciando uma troca de experiência importante para a formação de nossos estudantes.
- O crescimento planejado do atendimento das matrículas de graduação e de pós-graduação, mantendo a UFMG com um número de estudantes em cursos presenciais adequado às suas características. Ao final do programa de expansão, em 2012, teríamos cerca de 32 mil matrículas na graduação e 9 mil matrículas na pós. Tais números representam, no seu conjunto, a metade do corpo docente atual da USP. Por outro lado, o corpo docente seria numericamente superior à metade do existente hoje na USP (atualmente a USP registra em sua página um corpo discente, no ensino superior, de 80 mil alunos – sendo 48 mil de graduação, 25 mil de mestrado e doutorado e 7 mil de cursos especiais- e um corpo docente constituído por 5.222 professores). Esse crescimento, efetivado em um período de 5 anos, seria aproximadamente o mesmo na graduação e na pós, o que significará crescimento também da atividade de pesquisa da Universidade.
- Pela primeira vez, talvez, a UFMG teria um programa de expansão planejado e com recursos previstos para tal, deixando de onerar os programas já em vigor, para possibilitar a expansão, como tem sido a tônica habitual.
- Após a expansão, a carga didática média dos docentes da Universidade será inferior à atual.
20 comentários
Ricardo Diniz da Costa
3/10/2007 às 17h12
1Não acredito que atender a um edital do MEC possa ser considerado “um programa de expansão planejado”, assim como não posso concordar que esses menos de seis meses de discussão, em uma universidade como a UFMG, sejam satisfatórios para que seja considerada uma expansão planejada. Sofisma é um termo que pode muito bem ser aplicado a afirmação feita. Para o pleno atendimento do REUNI a UFMG toda terá que modificar seu perfil, pois caso isso não ocorra, seremos obrigados a realizar conselhos de classe a cada semestre para relembrar aos professores que o índice de reprovação terá que ser revisto. Não pode-se esquecer que é premissa do REUNI um índice de evasão inferior a 10%.
Maria Céres
4/10/2007 às 17h45
2A expansão da UFMG tem sido objeto de discussão há muito tempo. Há muitos projetos de curso que estavam em andamento e não dispunham de recursos para se viabilizarem. A expansão pode ser planejada porque há recursos para isso – tanto para pessoal, quanto para custeio, quanto para infra-estrutura. Talvez seja esta a primeira vez que a UFMG amplia sua oferta de vagas de forma planejada, com indicação de datas para oferta, do tipo de curso a ser oferecido e do volume de recursos disponíveis.
Ricardo Diniz da Costa
5/10/2007 às 8h33
3Quantos cursos novos já foram aprovados pelo Conselho Universitário? Não custa lembrar que o Estatuto da UFMG “Art. 13º – Compete ao Conselho Universitário: … IX – autorizar o funcionamento e a extinção de cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado, bem como de cursos seqüenciais e outros, não-previstos nas atribuições do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que conduzam a diploma ou importem em acréscimo de despesas;”
Ulisses Colacio
8/10/2007 às 0h35
4Considerando a grande procura pelos cursos de Medicina e Odontologia,considerando a nescessidade de médicos e dentistas no mercado, considerando que existem vagas para médico oferecendo 5 mil reais e as vagas ficam lá porque os médicos não querem, acham pouco (Ribeirão das Neves), imaginem a falta de médico no interior do país!!! Portanto a conclusão a que se chega é que as vagas não devem ser para novos cursos e sim para Odontologia, Medina e talvez Ciência da Computação. O Reitor deveria encaminhar ao Presidente uma proposta ousada, 3 mil vagas para Medina, 3 mil vagas para Odontologia, sem gastos desnecessários com salas novas. Pois o curso seria das 23 horas às 3 horas da manhã e outra turma das 3:30 às 7:30 da manhã. Fiquem certos que a moçada que fica até altas horas nas boates adaptarão ao novo fuso horário. Se alguém achar que é sacrificante, saibam que sacrificante é estudar na Bolívia ou Cuba, pagando o “olho da cara” e longe dos entes queridos. Na UFMG, além de ser de graça, basta acordar mais tarde. Abram as inscrições e verão como milhares se escreverão, afinal todos querem bons salários. A UFMG faz uma concorrência fria e horrenda com a iniciativa privada ao oferecer cursos de humanas, já eles têm mais vagas que alunos querendo estudar nas privadas (História, Geografia, Pedagogia…) além de já existir o Prouni que assiste os alunos carentes. A Federal deve jogar o corporarativismo fora e vestir a camisa do futuro, do seu lugar na educação que é suprir a carência onde a iniciativa privada falha.
Antonio Luiz Rubim
9/10/2007 às 17h33
5Engraçado que ao se falar em Reforma, se busque criar vagas somente pelo ensino à distância. Até agora, não vi na proposta a implantação de cursos no horário noturno. Acho no mínimo incoerente que uma Universidade pública continue mantendo cursos no horário diurno, pois tal fato dificulta que os alunos façam estágio ou trabalhem para se manter. Em princípio, entendo que todos os cursos da área de humanas (Direito, História, Ciencias Sociais, etc.) e alguns da exatas e da biológica (matemática, física, química e Ciências Biológicas) poderiam ser imediatamente transferidos para o noturno, com a ampliação do número de vagas. Cursos com maior carga horária também poderiam ter parte da carga horária ministrada no horário noturno, liberando os alunos para no período da manhã fazerem estágios ou trabalharem para o sustento próprio.
Ricardo Diniz da Costa
10/10/2007 às 9h18
6Uma boa parte das novas vagas que estão em discussão são de cursos noturnos, em especial, de licenciatura. O critério usado para sua escolha é problemático – são cursos baratos e de fácil implementação. Se fossem escolhidos por sua relevância social seriam plenamente justificáveis, porém a proposta do REUNI é economicista e visa tão somente conseguir verba.
A proposta prevê que todo o dinheiro a ser usado para construção será usado na construção de dois prédios para aula (o nome original era PCA – Pavilhão Central de Aulas, agora substituído por CAD – Centros de Atividades Didáticas), vide http://www.ufmg.br/online/arquivos/006795.shtml.
Seminário Sobre Desvantagens do REUNI
10/10/2007 às 10h25
7Caros Professores, técnicos e Estudantes,
Nas últimas semanas, a equipe do Núcleo de Estudos Transformativos, do Departamento de Psicologia, e vários movimentos e entidades representativas da UFMG, estão estudando profundamente o Plano REUNI, decretado pelo Governo Federal em abril.
A primeira observação a ser destacada é que esse plano é uma parte de uma conjuntura de decretos e portarias que concretizam o Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE) – o qual representa uma perspectiva polêmica e certos valores polêmicos que determinarão o futuro da educação pública no Brasil. Para entender o Plano REUNI, é importante estudar essa conjuntura de decretos e portarias junto aos valores e forças políticas e econômicas por detrás deles.
No processo de examinar as várias perspectivas sobre o Plano REUNI, reparamos os níveis de argumentos:
1) algumas pessoas enfatizam a proposta da Reitoria para implementar o Plano REUNI e 2) outras enfatizam as implicações sociais e educacionais do plano para o país inteiro.
É nossa perspectiva que as implicações mais amplas do plano para o país precisam ser avaliadas e discutidas antes das
discussões sobre a possível implementação do plano. É nesse sentido que estamos nos esforçando para incentivar a profunda avaliação das implicações do plano para a qualidade, para a natureza do sistema de educação pública no país inteiro e para as questões mais amplas de justiça social.
Assim, estamos planejando um seminário para oferecer uma oportunidade de aprofundar as reflexões sobre esses assuntos. As
informações sobre o seminário são:
EDUCAÇÃO, DÍVIDA E PRIVATIZAÇÃO – SEMINÁRIO PARA DISCUTIR AS DESVANTAGENS E OS PROBLEMAS COM O PLANO REUNI
Dia 11/10/07 (QUINTA – FEIRA)
AUDITÓRIO – FACULDADE DE LETRAS
Programação:
9:00 às 10:30h – Apresentações da Mesa:
- Solange Bretas (Diretoria – ANDES-SN.) “As Análises Críticas do ANDES-SN do Plano REUNI e do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)”
- Sérgio Miranda (Ex-Deputado Federal – PDT-BH): “Contextualizando o PDE e o REUNI: a Dívida e as Privatizações”
- Prof. Louis Ricci (Departamento de Psicologia / UFMG) “Aspectos Psicológicos dos Processos de Mobilização que Visem ao Bem Comum”
10:30 às 11:15h – Discussões em Pequenos Grupos – Reações e Idéias dos Participantes
11:15 às 12:00h – Resumo dos Trabalhos dos Pequenos Grupos em Plenário
Algumas pessoas poderiam pensar que estamos sendo pouco democráticos por não convidar representantes da Reitoria a participarem no seminário. Pensamos que a Reitoria já passou incontáveis horas divulgando seu plano em apoio ao plano do Governo.
Osvaldo Carvalho
10/10/2007 às 10h56
8No texto
“Ao final do programa de expansão, em 2012, teríamos cerca de 32 mil matrículas na graduação e 9 mil matrículas na pós. Tais números representam, no seu conjunto, a metade do *corpo docente* atual da USP. ”
não seria “corpo discente”?
Osvado
fagner ribeiro sena
10/10/2007 às 12h39
9Apesar do pouco tempo de debate sobre o REUNI e a sua implementação, algumas questões merecem ser levantadas, são elas:
1) em 1997 o governo FHC suprimiu da matriz orçamentária das IFES os recursos para assistencia estudantil, bem como extinguiu funções tecnicas ligadas a essa política. Segundo a Andifes, esses são os dois principais entraves à implementação dessas políticas. No mês de agosto a andifes apresentou o Plano Nacional de Assistencia Estudantil atualaizdo, onde aponta que o REUNI traz dispositivo legal para a reincorporação da assistencia no orçamento das IFES, bem como contratar técnicos para essas funções. Proposta:
a) Que 10% da verba de custeio da UFMG seja destinada a Assistecia estudantil;
b) Contratação de todos os técnicos (cosinhreiros) necessarios ao RU e a moradia, tanto para redução dos custos atuais como para ampliação;
2) Desde a Reforma Universitária de 68 o movimento educacional brasileiro faz duras crítcas ao atual modelo de organização das Universidades brasileiras, a sua fragmentação em departamentos e faculdades isoladas. O REUNI tem como um das suas diretizes a revisão da atual estrutura acadêmica. Entendo que seria o momento de incorporarmos, a partir da crítica a estrutura atual, tudo o que ja foi elaborado no sentido da superação desse modelo.
Libertador
17/10/2007 às 1h48
10UFMG ou UFBH
A UFMG sempre foi uma universidade de BH, já tá na hora de honrar o MG que tem no nome e expandir os cursos para outros lugares de MG como o vale do jequitinhonha. E não vem com a desculpa esfarrapa que a tem em Montes Claros etc.
A hora é agora, aproveitar a oportunidade do REUNI e expandir para fora de BH, além de criar mais cursos noturnos e usar a internet como ferramenta para a expansão dos cursos.
Em esses 80 anos a UFMG fez pouco ou quase nada para que seja considerada uma universidade de MG e não de BH.
Lívia
19/10/2007 às 17h01
11Debate sobre o REUNi na FAE.
Na segunda Feira, dia 22 de outubro às 9:00 hs na parte da manhã e às 19:00 na parte da noite, acontecerá o debate sobre o REUNI na FaE.
Ele contará com a presença do Professor Seme Gebara Neto( Representante da Reitoria da UFMG) e dos professores Solange Bretas e Roberto Lehr.
É importante que todos participem deste momento de formação e informação!!!
Florence Rocha V
23/10/2007 às 10h21
12São inúmeors os ataques á educação pública propostos até hoje pelo Governo Federal, desde Prouni, Lei de Inovações Tecnológicas, Parcerias Público Privadas e etc. Agora o Governo quer expandir a educação pública sem as mínimas condições orçamentárias para isto.
As Universidades Federais em todo o Brasil necessitam de financiamento, estão cada vez mais sucateadas e em um gradual processo de privatização.
Para não atacar o problema de frente e resolver o problema da educação pública no nosso páis o governo cria políticas de isenção fiscal e expansão, como o proposto pelo Reuni.
Abaixo o Reuni!
Em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Wander Emediato
23/10/2007 às 15h03
13Ao contrário de alguns posicionamentos sobre o assunto, a proposta de ampliação de vagas nas Universidades Públicas significa inclusão social e, ao mesmo tempo, melhoria das condições da universidade. É ainda uma compromisso que a universidade pública deve assumir com a sociedade que espera da academia bem mais do que retórica. O Prouni já é uma tentativa de ampliação de vagas públicas nas faculdades particulares, inclusive diante da resistência das universidades públicas em abrirem mais vagas. E é um preconceito achar que pobre só pode estudar em faculdade particular, em alguns casos – não todos! – menos aparelhadas para cuidar de sua formação. Criticar o Governo Federal por investir dinheiro em Faculdades privadas é um contrasenso, já que se ele o faz é justamente pela dificuldade que tem em convencer a universidade pública a fazê-lo. Agora quer investir em universidades públicas para ampliar vagas e nós vamos recusar? Alguns ainda ressoam o velho temor de privatização da universidade pública. Onde está a privatização? Nos últimos anos só cresceu o investimento federal nas universidades, e mesmo assim alguns insistem em repetir clichés como ” sucateamento”, “privatização” e outras coisas do gênero. Deveriam provar o que afirmam. A universidade precisa é aproveitar o momento em que vive e, sobretudo, estreitar mais ainda seus laços com a sociedade. Ela nos avalia nesse momento. E não vejo razão para esta inclusão – que nem é tão grande assim – ser uma ” ameaça à qualidade das federais”. Quem tem realmente qualidade, tem todos os atributos para mantê-la.
GEOVANE
25/10/2007 às 9h45
14Pelo menos na Faculdade de Direito, onde estudo, o REUNI mostra-se inviável. Nos últimos anos já houve uma expressiva expansão das vagas através da criação do curso noturno, desacompanhada dos necessários investimentos em qualidade e infra-estrutura física. Faltam funcionários em seteres importantes como a Biblioteca e espaços adequados para as atividades da graduação. Além disso, os elevadores encontram-se em situação precária. São recorrentes os problemas, sendo que um deles depois de chocar com o teto em alta velocidade foi interditado pela PBH e a comunidade aguarda ansiosa a liberação de verbas para que a manutenção seja realizada. O curso que oferta o maior número de vagas por vestibular na federal precisa de maior atenção da Reitoria.
Antonio Augusto
25/10/2007 às 11h12
15O REUNI é importante para dar oportunidade a uma parcela da população que não tem acesso à Universidade pública, o que eu não posso concordar que umas pessoas que que acham que mandam na Universidade fiquem por aí protestando contra o REUNI, deve ser uns estudantes que têm condições de pagar faculdade particular e ficam aqui tentando barrar a entrada de estudantes menos favorecidos financeiramente.
Florence Rocha V
27/10/2007 às 18h05
16O processo de expansão das universidades públicas significaria inclusão social, se realmente as pessoas conseguissem entrar em uma universidade pública e ainda ter uma educação de qualidade.
Na Universidade Federal de Uberlândia, por exemplo, o Reuni, foi aplicado no projeto de expansão do campus até Ituiutaba, este campus (projeto parte do Reuni), não consegue oferecer as mínimas condições de uma universidade aos seus alunos, tem uma única biblioteca escassa de materiais, um laboratório de informática que não tem internet, professores mal pagos e etc. Isto não significa que não queremos que a UFU se estenda á Ituiutaba e que lá haja uma grande universidade pública para a sua população e arredores, o que nos interessa é enfrentarmos o problema de frente, e saber como este processo esta se dando, que rumos a educação no nosso país toma e nossa efetiva participação neste processo.
Os ataques a educação são inúmeros, e não é difícil ir tão longe para relatar, no campus da UFU em Uberlândia mesmo, o processo de privatização ja se encontra perfeitamente visível á “quem quiser ter olhos para ver”.
Este tipo de inclusão social e expansão não favorece a educação de forma alguma, com certeza se o governo anda enviando verbas normalmente e aumentando a mesmas de acordo com a demanda de expansão, pode ser que haja algum extravio (o que não parece estar acontecendo), pois como alunos, funcionários e professores, o que percebemos é cada vez mais a retirada de grandes conquistas das Universidades Públicas, em Uberlândia e em todo o país.
Acredito que para todos a proposta de ampliação de vagas e inclusão social não seja um contrasenso, muito pelo contrário é de universidade pública com qualidade para o povo que defendemos em nosso país, sendo este um verdadeiro processo de “estreitar os laços com a sociedade”, uma ciência que sirva ao povo de nosso país, derrubando os muros da universidade, proposta esta que o governo com seu Reuni não parece muito propor… pelo menos não é o proposto no projeto!
Abaixo o Reuni!
Em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Joao Batista
28/10/2007 às 11h29
17O que vemos na verdade com esta mais nova face da CONTRA-reforma universitaria da gerencia FMI-Lula é a aplicação obstinada dos ditames do imperialismo para a nossa educação. Tecnização e empbrecimento das universidades publicas. Manutenção da condição de semi-colonia em que nos encontramos, ou seja, boicote de uma produção cientifica nacional, de uma economia nacional, cultura etc. Para isso é preciso privatizar não só a educação como tambem a previdencia, acabara com as conquistas do operariado com as contra-refromas. O que podemos esperar de um governo que privatiza a previdencia, propoe o fim das conquistas dos trabalhadores, que quer (à moda da ditadura militar) impor um sindicato unico, patronal e servil, que proibe o direito à greve e que cada dia que passa criminaliza mais os movimento sociais? Esperar o que desse governo (gerencia) para a educação brasileira? Devemos ter clareza que não é por falta de condições (qtos bilhoes são enviados para o exterior seguindo a mesma logica da sangria dos tempos de Tiradentes) mas é uma vontade politica de privatizar a educação e por fim à ciencia nacional e para isso há varios capachos serviçais empenhados nesse intento. Wander Emediato, por exemplo, não deveria ficar num debate esteril de que se “há ou não privatização?”, de que a “universidade publica não quer melhorar por isso é que o governo FMI-lula investe na privada”, com esse discurso academico-borrágico quer é negar o carater desse Estado burgues-latifundiario serviçal do imperialismo. Mas tentar negar em vão, pois, só consegue mesmo é afirmar suas posições pelegas, oficiais e governistas.
É preciso os estudantes, professores e tecnicos unirem-se na construção de uma greve geral contra a CONTRA-reforma universitaria e isto esta em curso. Junto com os operarios realizar uma grandioza greve geral contra a CONTRA-reforma trabalhista facista. E em aliança com os campones impulsionar a Revolução Agrária em curso em nosso país rumo à Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo. Ai teremos garantido uma educação que sirva ao povo, dirigida pelo próprio povo. Em que estes intelectualóides serão re-educados no trabalho, cultivando uma lavroura, nas fabricas operarias, no cabo da enxada para só assim enxegarem a realidade sem firulas.
Diego
31/10/2007 às 19h00
18Gostaria que realmente houvesse uma expansão da universidade pública sim, mas não o que esta se tentando fazer com o REUNI. Estudo na UFPR que aprovou hoje esse absurdo sem a consulta da comunidade acadêmica que vive os problemas da universidade no dia-a-dia.
O fato de ser obrigado a ter uma aprovação de 90% não vai haver queda na qualidade dos formandos? porque esse governo semi-analfabeto quer tanto “consertar” as universidades e se esquece da educação básica, que é realmente o que se deveria fazer? Será que é porque criança não vota?
Valquíria
29/05/2008 às 22h33
19Olha, essa coisa de ensino a distância é realmente complicada. Não estou dizendo que não existam experiências bem sucedidas, mas tenho uma aula virtual na UFMG e é péssima. O material didático disponibilizado é de qualidade bastante questionável e não há uma correção efetiva dos exercícios que fazemos. E, mesmo que não houvesse todos esses problemas, acredito que uma aula virtual não é a mesma coisa que uma aula presencial (nesta, existe uma possibilidade maior de dialogar com o professor, de tirar dúvidas e até mesmo de fazer reclamações à respeito da metodologia aplicada. A internet provoca um distanciamento que reduz essas possibilidades).
E, outra coisa, do jeito que estão abrindo vagas, tudo terá de ser mais ou menos assim. As salas vão estar tão cheias que mesmo quando a aula for presencial irá parecer ser uma aula à distância.
Acho que a universidade primeiro tinha de se estruturar: planejar a demanda com a expansão, construir o espaço físico necessário, contratar professores o suficiente para atender ao menos razoavelmente os alunos. Aí, sim, aumentar as vagas. Mas agora já é tarde.
Valquíria
Simone Rodrigues
15/10/2008 às 18h15
20Gostaria de saber quais seriam os novos cursos oferecidos pela UFMG com esta proposta de expansão do REUNI. Obrigada desde já.
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