(1863-1944)
Nasceu em 13 de dezembro de 1863, no Serro e morreu em 10 de agosto de 1944, no Rio de Janeiro. Em 1885 matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou em 18 de novembro de 1889. Em 1890 aceitou a indicação de João Pinheiro para dirigir a recém criada Secretaria da Repartição de Estatística e a posição de redator-chefe do jornal O Movimento. Em fins daquele ano, com a criação pelo governo da justiça federal, foi nomeado Substituto de Juiz da Seção de Minas Gerais. Em 1892, nomeado Juiz-de-Direito de Tiradentes. Em 1897 ocupou o cargo de Diretor da Secretaria do Interior e, no mesmo ano, em outubro, concorreu à cadeira de lente-substituto da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais para a qual foi aprovado e nomeado em 5 de novembro daquele ano para lecionar Economia Política. Ensinou também Direito Civil e Direito Romano, tendo-se tornado catedrático desta última disciplina em março de 1911. Foi Vice-diretor em vários períodos e, em 1916, foi escolhido Diretor. Desligou-se definitivamente da Instituição, mediante renuncia, para assumir no STF. Em 1917, Mendes Pimentel foi indicado ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal o qual recusou sob a alegação de que, se um mineiro deveria ocupar tal posição, este deveria ser Edmundo Lins. Um forte movimento de apoio a seu nome surgiu entre os mais destacados juristas mineiros o que o levou a ser empossado como Ministro do tribunal em 12 de setembro daquele ano. Antes disto, era desembargador do Tribunal da Relação de Minas Gerais, tornando-se presidente do mesmo em 1913.
Bibliografia:
LINS, Ivan. Edmundo Lins: alguns traços de sua personalidade e juízos de seus contemporâneos. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, vol. X, Belo Horizonte, 1963.
MONTEIRO, Norma de Góis (coord.) Dicionário Biográfico de Minas Gerais. Período Republicano. 1889/1991. Belo Horizonte: Assembléia do Estado de Minas Gerais, 1994.