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Mudanças climáticas

Semana do Conhecimento: mesa-redonda do Ieat debate relação entre ciência, sociedade e clima

Quatro apresentações vão nortear o debate, que será realizado nesta terça-feira, dia 14

Por Assessoria de Comunicação do Ieat-UFMG

Moradores tentam se deslocar em rua alagada do centro de Porto Alegre durante as enchentes de 2024, tido como o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul
Foto: Gustavo Mansur | Palácio Piratini | Fotos Públicas

O Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (IEAT) vai realizar, na terça-feira, 14 de outubro, a mesa-redonda Ciência, sociedade e clima como parte das atividades da Semana do Conhecimento UFMG 2025. O evento terá lugar no auditório 101 do Centro de Atividades Didáticas 3 (CAD3), no campus Pampulha, a partir das 9h30. Haverá emissão de cerificados para quem se inscrever pela plataforma Even3 e assinar a lista de presença no dia do evento.

A mesa reunirá os professores residentes do IEAT Bruno Souza Leal, do Departamento de Comunicação Social (Fafich), Eduardo Magalhães Ribeiro, do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), Fabrício Rodrigues dos Santos, do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução (ICB), e Marcelo Azevedo Costa, do Departamento de Engenharia de Produção (Escola de Engenharia). A professora Luciana Diniz Silva, do Departamento de Clínica Médica (Faculdade de Medicina), fará a mediação do debate.

As mudanças climáticas representam uma ameaça urgente e existencial à humanidade, com consequências devastadoras para todo o planeta, desde os ambientes terrestres até os oceanos. Na mesa-redonda Ciência, sociedade e clima serão apresentadas quatro reflexões sobre esse fenômeno cada vez mais onipresente.

Na exposição Clima, genética e história serão discutidas as contribuições da genética em articulação com outras áreas das ciências do clima. Por meio de evidências, é possível reconstruir a história da biodiversidade e da espécie humana em relação às mudanças climáticas do passado, com exemplos que relacionam o clima à oscilação demográfica de espécies nativas e na mobilidade espacial de antigas populações indígenas em resposta a extremos climáticos.

Catástrofe naturalizada
Em seguida, a exposição A naturalização da catástrofe considera as narrativas que transformam as tragédias climáticas em eventos recorrentes e cotidianos. Como acontecimentos complexos, esses eventos são marcados por vetores contraditórios, como naturalização, atordoamento, cuidado, percepção de fim do mundo e busca por modos de enfrentamento, que se contrapõem e se entrelaçam.

A terceira exposição, Disponibilidade e qualidade de dados climáticos, destaca como essas informações podem ser utilizadas para estimar impactos no setor energético brasileiro. O objetivo é garantir a modicidade tarifária, permitindo que os consumidores paguem tarifas acessíveis e justas por serviços públicos, especialmente no setor de energia elétrica.

Na última exposição, será apresentado o tema Metamorfoses do tempo, com destaque para a forma como as mudanças climáticas transtornam os sistemas tradicionais de previsão, comprometendo sua capacidade de oferecer segurança para o planejamento cotidiano.

Do mar ao sertão
A edição 2025 da Semana do Conhecimento da UFMG tem como tema Do mar ao sertão: ciências, territorialidades e justiça climática. A programação deste ano será cumprida de 13 a 17 de outubro, no campus Pampulha, em Belo Horizonte. Acesse a programação.

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