Mesa redonda aborda o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro
Por Vyctória Alves, sob orientação de Alessandra Dantas e Luiza Glória
Nesta quinta-feira, 18 de setembro de 2025, o programa Conexões realizou uma mesa redonda especial sobre o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, lembrado no próximo dia 21. A jornalista e apresentadora Luiza Glória recebeu o jornalista formado pela UFMG, de 46 anos, que atua há mais de 4 anos no Conselho da Pessoa com Deficiência de Lagoa Santa e trabalha no serviço público há 13 anos, em uma biblioteca com livros acessíveis para as pessoas com deficiência visual da cidade de Lagoa Santa, João Ventura dos Anjos; e o cirurgião-dentista pelo Centro Universitário Univértix, de 29 anos, Mestre em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário Univértix e Doutorando em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais Rodolfo Alves de Pinho.
O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, oficializado no país em 2005, busca conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O capacitismo e a falta de acessibilidade são responsáveis por dificultar a vida das pessoas com deficiência e, como pontos centrais, também precisam ser debatidos na data.
Dados do Censo 2022 mostram que o Brasil tinha 14,4 milhões de pessoas com deficiência, ou seja, 7,3% da população do país com 2 anos ou mais de idade, no ano da pesquisa. O levantamento foi publicado em maio deste ano pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O acesso ao mercado de trabalho e à educação também é mais restrito para essa população: 63% das pessoas com deficiência com 25 anos ou mais não completaram o ensino fundamental, quase o dobro da proporção observada entre pessoas sem deficiência, com cerca 32%. No ensino superior, apenas 7,4% da população com deficiência concluiu a graduação, contra 19,5% entre os demais. Já a conclusão da educação básica foi registrada por 25,2% das PcDs, menos da metade do percentual observado entre quem não tem deficiência, 53,4%.