Candida auris: Pesquisadora da UFMG Viviane Cata Preta analisa cenário do “superfungo” no Brasil
Por Vyctória Alves sob orientação de Alessandra Dantas e Luiza Glória
Nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, a farmacêutica, mestre em microbiologia pela UFMG e pesquisadora de Candida Auris na Universidade Viviane Cata Preta participou do programa Conexões.
O Candida auris ou Candidozyma auris é um tipo de fungo oportunista que pode ser perigoso principalmente para pessoas que possuem a imunidade comprometida e estão internadas no hospital por muito tempo. Uma das principais preocupações é que o patógeno é resistente aos remédios disponíveis e às substâncias saneantes, sobrevivendo muito tempo em superfícies. Por isso, vem sendo chamado de “superfungo”.
Ele foi identificado pela primeira vez em 2009, na secreção do ouvido de um paciente Japonês. No momento, vários países da Europa registram surtos. No Brasil, foram identificados casos em diferentes estados no Nordeste e no Sudeste. Pernambuco já contabilizou vários surtos, com pelo menos 76 casos confirmados, três deles notificados este mês, em Recife. Em São Paulo, foram quinze pessoas que tiveram contato com o fungo.
A doença causada não apresenta sintomas específicos, podendo causar infecções em diferentes parte do corpo, mas os principais tem sido febre e calafrios.