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Agradecimento

Agradecemos aos 2700 colegas docentes, técnico-administrativos e discentes que votaram na chapa 3 no primeiro turno da consulta para indicação da Reitoria da UFMG 2018-2022 pela confiança e apoio. Embora não tenhamos obtido o número de votos necessário para continuar na disputa, muito nos alegra termos podido conhecer melhor a UFMG, como poucos a conhecem, termos pautado discussões relevantes que vinham sendo relegadas ou postergadas na Universidade e termos contribuído para despertar na comunidade universitária emoções já há algum tempo adormecidas.

Amanhã começa o segundo turno do processo de consulta. Em reunião com apoiadores e apoiadoras, decidimos não explicitar apoio formal a nenhuma das candidaturas, por entender que elas não poderiam representar o conjunto dos ideais manifestados no apoio à chapa 3.

Todavia, de nossa parte, continuaremos trabalhando para termos uma UFMG cada vez melhor!

Abraços fraternos,

Andréa + Paula, por uma UFMG+

Agenda dos Cem Dias: compromisso de fortalecimento e diálogo

As propostas de Andrea + Paula para os desafios da Universidade Federal de Minas Gerais vão além da observação dos problemas relativos aos campi da UFMG e da busca por soluções paliativas. O compromisso é com o trabalho em diálogo e próximo à comunidade acadêmica já desde o primeiro momento da nova administração. E é com esse intuito que está planejada para os primeiros dias do quadriênio 2018-2022 a realização da Agenda dos Cem Dias, na qual temas polêmicos e urgentes de grande relevância para a Universidade serão amplamente discutidos com a comunidade acadêmica nos primeiros cem dias da gestão UFMG+.

Nesse período, está previsto o debate de temas como a jornada especial de 30 horas para os servidores técnico-administrativos , a redução da disparidade da representação dos TAEs e dos estudantes nas escolhas de dirigentes da UFMG, a inter-relação com as IFES mineiras e com a ANDIFES, e a aproximação com agências de fomento. Além disso, é compromisso de Andrea + Paula o cuidado com propostas como o novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Plano de Segurança Integrada e o restabelecimento da Comissão Assessora de Gestão dos campi.

Esta proposta faz parte do Programa de Gestão de Andrea + Paula para a reitoria da UFMG e busca, dentre outros princípios básicos, o fortalecimento da gestão participativa, o respeito às decisões colegiadas, o respeito à diversidade e o cuidado com as pessoas.

Confira mais informações sobre a agenda dos 100 dias clicando aqui.

Campus Pampulha promove último debate antes da votação para a reitoria

A tarde de 25 de outubro marcou o último encontro oficial entre as chapas que concorrem à reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais. No encontro, dividido em cinco blocos, candidatas e candidatos tiveram a oportunidade de marcar suas posições em diversos temas, incluindo alguns nunca discutidos nos debates anteriores, caso da problemática dos animais silvestres, de laboratório e domésticos que vivem dentro dos campi da instituição e que, por vezes, enfrentam casos de maus tratos.

Foram abordados ainda outros temas de grande valor para a Universidade: a questão da distribuição das gratificações em cargos de liderança, o entendimento da cultura como ato político e fundamental para a vida acadêmica, ações face a possíveis futuras greves e o reconhecimento indubitável do Hospital das Clínicas como instituição pertencente à UFMG. “Não podemos abrir mão deste caráter que mostra que o HC é uma unidade da UFMG. É possível, com gestão de pessoas, que tenhamos um papel mais desenhado de qual é a parte da gestão que tem que ser da UFMG e as partes que não, mas não podemos esquecer que o HC é da UFMG!”, enfatizou Andréa.

Ao fim, Andréa + Paula lembraram aos ouvintes que o cenário político e econômico atual impõe limites, mas que elas estão preparadas para liderar a UFMG com mais criatividade, mais compartilhamento e mais renovação, reunindo as experiências acadêmica, política e administrativa necessárias para o posto almejado e estabelecendo ações comprometidas com os princípios democráticos de equidade de oportunidades, de respeito às diferenças, e de combates a todos os tipos de violência. A palavra de conclusão e o convite à votação no pleito veio de Paula, seguida por palmas calorosas do público presente. Em sua fala, ela respondeu por que a chapa 3 é a melhor opção para a UFMG: “Primeiro, porque a UFMG chega aos seus 90 anos tendo tido apenas duas reitoras, e pela primeira vez na história ela poderá escolher uma reitora e uma vice-reitora! A gente acredita que faz uma gestão diferente. Sempre com uma relação respeitosa, cordial e profícua com os nossos colegas docentes, técnico-administrativos e com os estudantes. E acreditamos que somos a única chapa capaz de promover a coesão da comunidade universitária, conciliando gentileza e firmeza na tomada de decisões! Há sempre um espaço para UFMG ser mais!”.

Carta aos jovens docentes

Jovens docentes da UFMG,

É com grande honra que nos dirigimos a vocês para apresentar a nossa candidatura à Reitoria da UFMG.

O perfil do corpo docente da Universidade mudou consideravelmente nos últimos anos, sendo que cerca de 30% de seus atuais docentes ingressaram na carreira há menos de 5 anos.

Essa renovação, que é muito preciosa para a UFMG, tem ocorrido em um cenário político-econômico de cortes e contingenciamentos de investimento nas universidades públicas brasileiras, no MEC, MCTIC, MS, MinC, CAPES, CNPq, FAPEMIG, dentre outros ministérios e agências de fomento. Esses cortes afetam sobremaneira os jovens docentes que, como você, ora iniciam sua carreira na instituição.

Assim, é necessário que a UFMG se apresente como uma instituição  mais acolhedora e sensível a questões que são próprias dos que estão chegando e que avance em estratégias que valorizem e possibilitem, o mais rapidamente possível, a sua plena inserção na comunidade.

Nesse sentido, assumimos o compromisso de:

  • estabelecer canais diretos de comunicação entre os jovens docentes e a reitoria para acolhimento das demandas e conhecimento das oportunidades;
  • promover espaços que permitam a troca de experiências e convivência fora do ambiente específico de trabalho;
  • ampliar o programa de apoio financeiro para jovens docentes, por meio da “Bolsa Enxoval”;
  • investir prioritariamente na organização de laboratórios e centros multiusuários institucionais nas diversas áreas do saber;
  • facilitar o acesso dos jovens docentes, de maneira subsidiada, aos serviços dos centros multiusuários da UFMG;
  • fornecer estruturas de apoio para a formulação de projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação;
  • fazer gestão junto às agências de fomento para a criação de editais voltados para o desenvolvimento de projetos em ensino, pesquisa e extensão, específicos para jovens docentes;
  • implantar centros de apoio à produção acadêmica (writing centers), para colaborar com a elaboração de teses, dissertações, monografias, livros e artigos científicos.
  • realizar uma gestão participativa que valorize e respeite as pessoas.

Por fim, gostaríamos que você se juntasse a nós na tarefa de transformar a UFMG em uma instituição mais participativa, mais inovadora, mais produtiva, mais democrática e, sobretudo, mais acolhedora.

Contamos com você!

Andréa + Paula

 

Nossa palavra ao corpo técnico-administrativo em educação

Nós, Andréa Mara Macedo e Paula Miranda Ribeiro, candidatas à Reitoria da UFMG pela Chapa UFMG+, queremos expor nosso compromisso com o diálogo efetivo e com a construção coletiva de propostas que atendam às demandas do Corpo Técnico-Administrativo em Educação da nossa Universidade.

Desejamos estabelecer uma relação de proximidade, pautada pelo acolhimento, pela cordialidade e pelo respeito, o que já tem marcado nossas ações à frente da gestão do ICB e da FACE.

ACREDITAMOS:

Que a valorização deste segmento se dá pelo reconhecimento dos saberes e fazeres, bem como pelo aproveitamento de suas competências e potenciais, não apenas nos níveis de apoio e tático da gestão, mas também no nível gerencial.

Que a valorização dos técnico-administrativos se dá por compromissos com a sua capacitação contínua, com a revisão de processos funcionais, com a melhoria da saúde e do bem-estar no trabalho, com a escuta ativa de suas demandas e preocupações.

Que a responsabilidade da UFMG para com seus servidores técnico-administrativos se dá desde a acolhida quando de seu ingresso, passando por todo seu percurso profissional, se estendendo para além do seu preparo para a aposentadoria.

QUEREMOS:

– Promover  a reestruturação de processos de trabalho na UFMG, visando a uma gestão por competências, a elaboração de procedimentos administrativos padronizados e o melhor aproveitamento dos talentos dos servidores técnico-administrativos em prol do desenvolvimento humano e da Universidade;

– Substituir a atual Pró-reitoria de Recursos Humanos por uma Pró-reitoria de Gestão de Pessoas;

– Institucionalizar a CIS, Comissão Interna de Supervisão do PCCTAE, para que ela possa funcionar para os servidores técnico-administrativos à semelhança da CPPD para os servidores docentes;

– Instituir um programa de acolhimento e capacitação dos jovens técnico-administrativos, que também acompanhe o desenvolvimento de sua carreira, e estender o programa de educação para a aposentadoria para o período posterior à aposentadoria;

– Instituir uma política de formação e capacitação que inclua: viabilização de mestrado e doutorado profissional, programas específicos para formação de gestores e lideranças, suporte para a participação de servidores em programas de capacitação em vários níveis, estímulo à participação em eventos acadêmicos, profissionais e institucionais e em intercâmbios dentro e fora do país;

– Rever o sistema de atenção à saúde na Universidade e ampliar as políticas de prevenção e de atendimento à saúde física dos membros da comunidade;

– Implantar um sistema integrado de atenção à saúde mental universitária, reconhecendo, institucionalizando e aproveitando experiências acumuladas com as atividades da Comissão Institucional de Saúde Mental e do Coletivo Rede Saúde Mental da UFMG;

– Redimensionar e equilibrar, por meio de uma planilha similar à que já existe para docentes, a alocação dos servidores técnico-administrativos nas unidades, departamentos e setores, bem como discutir com a comunidade os futuros critérios de distribuição das funções gratificadas;  

– Intensificar esforços junto ao MEC para recomposição do quadro de Técnico-Administrativos em Educação da UFMG, bem como do redimensionamento de funções gratificadas;

– Implantar um núcleo de prevenção e intermediação de conflitos, com representantes dos três segmentos da Universidade, de modo a contribuir para a redução dos processos administrativos e contenciosos judiciais na UFMG;

– Avaliar a implantação inicial da organização de trabalho em turnos ininterruptos com a jornada especial de 30 horas, a fim de aprimorar o processo e viabilizar sua ampliação para outras unidades e setores acadêmicos e administrativos em que ela se fizer adequada;

– Proporcionar efetiva participação do segmento nas esferas de decisão da Universidade por meio de participação em comissões assessoras e posições de liderança em pró-reitorias e diretorias administrativas e acadêmicas;

– Reduzir a disparidade da representação dos TAEs nas escolhas de dirigentes da UFMG, que hoje detém um peso de 15%. Para isso, propomos a discussão ampla do tema na Universidade já nos 100 primeiros dias da gestão, de maneira a subsidiar o Conselho Universitário na apreciação da matéria;

– Promover a reorganização e otimização de procedimentos administrativos e burocráticos e melhorar as plataformas informatizadas para facilitar os processos, tornando-os mais leves e eficazes;

– Propiciar mecanismos para o maior envolvimento dos Técnico-Administrativos em Educação com a renovação de processos didático-pedagógicos da UFMG;

– Implantar um sistema integrado e efetivo de qualidade de vida nos campi, propiciando o estabelecimento de um ambiente harmonioso e colaborativo entre os três segmentos da comunidade universitária.

ECI, Fafich e Fale promovem debate com a participação de Andréa + Paula

O Auditório Azul da Escola de Ciência da Informação (ECI) recebeu na manhã de 20 de outubro as chapas concorrentes à Reitoria da UFMG e membros da comunidade acadêmica para o debate realizado pela unidade, em conjunto com as Faculdades de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e Letras (Fale).

Após a apresentação das chapas, cada uma das unidades organizadoras do debate dirigiu uma pergunta aos concorrentes. A Fale abordou as perspectivas de internacionalização da Universidade, a ECI tocou o assunto da conservação do acervo físico da UFMG em face ao crescente avanço das tecnologias digitais e a Fafich questionou sobre as políticas de integração e apoio aos alunos que ingressam na Universidade, sobretudo os que são beneficiários de medidas afirmativas.

Neste bloco se destacaram as falas de Andréa + Paula sobre a necessidade de fomentar a internacionalização, mas não apenas isso, como também investir no reconhecimento e na integração da UFMG em âmbito local, regional e nacional; valorizar o conhecimento de áreas como a Ciência da Informação para capacitar e orientar os servidores a respeito da manutenção e organização de nossos acervos, bem como investir em melhorias de nossas redes de informação, sobretudo o sinal wi-fi; reconhecer o ganho que a universidade vem tendo com o ingresso de alunos por meio das cotas e outras medidas, bem como criar mecanismos de apoio não somente ao corpo discente, mas também docente e técnico-administrativo, muitas vezes pautado por uma formação já superada, inadequada à diversidade dos tempos atuais.

Posteriormente o público presente teve a oportunidade de propor suas questões. Entre os temas abordados estavam a postura das chapas em relação ao atual contexto político e institucional do Brasil, mediante os drásticos cortes de investimento nas universidades públicas e o desmonte da educação; a demanda de uma discussão ampla sobre o plano diretor da universidade; a opinião sobre a paridade na eleição para a Reitoria; entre outras.

Em suas respostas, Andréa + Paula ressaltaram a importância de estabelecer uma gestão compartilhada e descentralizada e trouxeram a público novamente o compromisso de, nos primeiros 100 dias de gestão, pautar questões relevantes para a discussão da comunidade acadêmica e guiar as decisões de seu mandato. Além disso, reiteraram que é essencial que a UFMG retome seu papel de protagonismo entre as IFEs e os demais segmentos, de modo geral, apoiando iniciativas que tragam benefícios para a sociedade e se opondo firmemente a qualquer retrocesso imposto.

UFMG+ participa de debate no ICA, em Montes Claros

O calendário oficial dos debates deste processo eleitoral teve continuidade com o evento realizado na tarde de 18 de outubro, no Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, em Montes Claros. Professores, TAEs e alunos da unidade – fundada em 1964 e incorporada pela UFMG em 1968 – tiveram a oportunidade de obter mais informações sobre as propostas e a postura das chapas concorrentes à Reitoria da Universidade.

O debate reproduziu o roteiro elaborado pela Comissão Eleitoral: uma rodada de apresentação das chapas, uma fase de perguntas entre as concorrentes e a sequência de questões da plateia. Nos questionamentos às outras duplas postulantes, Andréa + Paula colocaram em pauta se o fechamento de cursos era a melhor solução para a manutenção da excelência da UFMG na graduação e se as medidas tomadas pela Reitoria nos últimos anos no âmbito da segurança tinham sido adequadas. Por sua vez, responderam se a expansão do corpo docente do ICA recentemente deveria ser creditada ao atual Reitorado ou era mérito da própria unidade e quais eram suas propostas para alavancar a internacionalização e a pesquisa no Campus de Montes Claros.

Ao responder ao público presente, Andréa + Paula puderam mostrar mais uma vez seus principais diferenciais. Em relação ao ICA, reforçaram a necessidade de que toda a UFMG conheça melhor a unidade, tão bem estruturada e que desempenha um papel tão importante, e que todo o intercâmbio possível entre os polos em Montes Claros e Belo Horizonte seja incentivado. Afirmaram também a diretriz de não praticar uma política de gabinete, mas de promover uma gestão itinerante, o que inclui visitas ao ICA – não apenas das Reitoras, mas do Conselho Universitário, do grupo de pró-reitores e outros. Defenderam também a criação de uma subprefeitura da unidade, de modo a dotá-la de maior autonomia. Ainda reiteraram a importância de que a UFMG se aproxime da comunidade, do poder público e das demais instituições das cidades onde está inserida, de modo a fortalecer a instituição em âmbito local, criando assim o alicerce para as relações regionais, nacionais e até internacionais.

Por fim, pontuaram que é fácil notar semelhanças entre as propostas enunciadas por todas as chapas e que, sendo assim, é necessário observar que elas são bastante diferentes no olhar para algumas questões fundamentais e na forma de lidar com elas. Para as candidatas, todos os concorrentes tem experiência e capacidade, ou seja, é importante atentar para a postura que cada uma demonstrou ao longo de sua trajetória. E reforçaram que pela primeira vez a UFMG pode ter à sua frente duas mulheres, que defendem o estabelecimento de uma “política de estado”, em lugar da tradicional “política de governo”.