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Estudo pode levar à produção de soro e de
outros medicamentos |
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Anticorpo Kalapothakis esclarece que o veneno é uma composição de várias toxinas. As principais são as neurotoxinas, que atuam no sistema nervoso. O soro é uma substância que encontra essas toxinas, se liga a elas e impede que cheguem ao alvo. "Com o soro, o efeito letal é bloqueado pelo anti-corpo", diz. Nas pesquisas que desenvolve, Kalapothakis procura um anticorpo que identifique a toxina com maior eficácia e rapidez. Para chegar a essa substância, o professor isola o gene das glândulas responsáveis pela produção das toxinas e o utiliza em sistemas artificiais (bactérias) para sintetizá-las em laboratório. A equipe trabalha também com a possibilidade de descoberta de uma substância que regule a pressão arterial, através da manipulação de toxinas que compõem o veneno e que atuam sobre o canal do cálcio. Para levar adiante esses experimentos, os pesquisadores do ICB já isolaram cerca de 30 toxinas do veneno da aranha armadeira, espécie comum na Região Metropolitana de Belo Horizonte. |
Novos professores fazem curso de aprimoramento
Para o professor Victor Mourthe Valadares, da Escola de Arquitetura, o CAD é importante para pessoas que, como ele, não se prepararam na graduação para lecionar na Universidade. A professora Rose Mary Lisboa da Silva, da Faculdade de Medicina, lembra que nem sempre os profissionais dos departamentos sabem informar como agir dentro da instituição. "O CAD nos dá um panorama da pesquisa, administração e didática na academia", elogiou. |