Fapemig financia maioria das Diretor técnico diz que agência não prevê cortes de bolsas de pós-graduação este ano Priscila Cirino
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ano
de 1998 não foi nada fácil para o setor de Ciência e Tecnologia no Brasil. A
pós-graduação amargou corte de bolsas e drástica redução de recursos por parte das
agências federais - CNPq, Finep e Capes (ver tabela nesta página). A UFMG, por exemplo,
recebeu R$12,8 milhões para pesquisas, quase um quarto a menos do que em 1997. Esse
quadro foi amenizado, em boa parte, pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais
(Fapemig), agência que destinou o maior volume de recursos para a Universidade, no ano
passado. Só para projetos de pesquisa foram destinados R$ 4,41 milhões, valor 30
vezes maior do que o montante liberado pelo CNPq. Entre as agências de financiamento, a Fapemig foi a única que aumentou o número de bolsas destinadas à pós-graduação da UFMG. Em 1998, o órgão financiou 156 bolsas de mestrado e doutorado, contra as 121 do ano anterior. O diretor-científico da Fundação, Afrânio Carvalho Aguiar, afirma que o órgão não pretende cortar bolsas este ano, mas ressalva que o montante previsto para 1999 será o mesmo do ano passado. "A Fapemig não pode preencher a lacuna deixada pelas agências federais. Se isso acontecer, a presença delas em Minas tende a diminuir ainda mais", adverte. Desde a criação da Fapemig, em 1986, a UFMG é a principal demandante e beneficiária dos recursos da Fundação. Nestes doze anos, os pesquisadores da Universidade receberam R$ 40,77 milhões para desenvolver seus projetos, valor que representa quase 40% do total de recursos repassados pela agência às instituições de pesquisa do estado. A supremacia da UFMG, segundo Aguiar, é plenamente justificada. "A instituição não se destaca somente pelo volume de sua demanda, mas sobretudo pela qualidade de sua pesquisa", diz, ao relembrar a recente avaliação da Capes que apontou a pós-graduação da UFMG como a melhor do país. |
Recursos recebidos pela UFMG para
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PJ se reestrutura e ganha agilidade Órgão investe em infra-estrutura e espera completar este ano seu quadro de procuradores
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onfrontada com um enorme volume de trabalho, a
Procuradoria Jurídica (PJ) da UFMG está se reestruturando para agilizar o seu
funcionamento. As mudanças começaram logo que o Procurador-Geral, Werther Botelho
Spagnol, assumiu o cargo, em março do ano passado. Estrutura A PJ é dividida em cinco setores: Contencioso Judicial,
Legislação de Pessoal, Atendimento Acadêmico, Atendimento ao Hospital das Clínicas e
Licitações e Contratos. Suas principais atribuições são a defesa da UFMG em juízo e
a prestação de assessoria ao Reitor para assegurar a regularidade jurídica dos
processos administrativos |