Sá Barreto abre agenda dos 500 anos
Calendário foi inaugurado com palestra sobre a trajetória do Brasil e mostra da Galeria Brasiliana
Priscila Cirino
reitor Sá Barreto abriu, no dia 27 de janeiro,
no auditório da Reitoria, a Agenda UFMG Brasil 500 Anos,
criada pela Comissão de Eventos da Universidade para comemorar
o quinto centenário de descobrimento do Brasil. "É
hora de fazermos uma releitura crítica e não apenas celebratória
de nossos cinco séculos de história", pregou Sá
Barreto.
O secretário executivo da Comissão Nacional das Comemorações,
Tarcísio Costa, participou da solenidade e destacou a importância
da iniciativa. "O projeto da UFMG aponta para uma diretriz que muito
incentivamos: a reflexão sobre o processo de formação
histórica e cultural do País", ressaltou. Costa garantiu
o apoio institucional da Comissão Nacional às atividades
que serão desenvolvidas na Universidade e elogiou o caráter
multidisciplinar proposto pela UFMG. A cerimônia também teve
as presenças do secretário estadual de Cultura, Ângelo
Oswaldo de Araújo Santos, da secretária municipal adjunta
de Cultura, Mariza Rezende Afonso e do reitor da Uemg, Aluísio
Pimenta.
Gente brasileira
Após a abertura, o professor do departamento de
Filosofia ex-reitor, José Henrique dos Santos, discutiu a relação
entre o passado e o presente do brasileiro, sua dificuldade de construir
uma identidade e a ação do Estado nesses cinco séculos
de história. Na palestra Brava Gente Brasileira, Santos
lembrou que, na comemoração dos 500 anos do Brasil, a UFMG
deve revestir-se de nova consciência ética para ingressar
no novo milênio. "A conquista da cidadania exige que vençamos,
primeiro, a batalha da educação", afirmou.
Na solenidade, também foram lançados o selo comemorativo
UFMG Brasil 500 anos e o edital para escolha de propostas que irão
compor a agenda de eventos organizada pela Universidade. A seleção
será realizada pela Comissão de Eventos e os projetos aprovados
contarão com divulgação, assessorias para planejamento
de espaço e encaminhamento para obtenção de recursos
para sua realização. 
"Espero
que a tradição seja mantida e que a comunidade universitária
apresente projetos de alta qualidade", destacou Sá Barreto.
Ao lado de Tarcísio Costa e Aluisio Pimenta, o reitor defendeu uma releitura crítica de nossa história
