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Monografia avalia viabilidade de usinas de reciclagem de entulho
Juliano Paiva
enos gastos com a limpeza urbana, novas frentes de trabalho e benefícios para o meio ambiente. Essas são algumas das vantagens identificadas, em Belo Horizonte, nas usinas de reciclagem de resíduos da construção civil. A constatação é resultado de monografia desenvolvida pelo economista Renato Mogiz (foto) junto à pós-graduação em Finanças da Faculdade de Ciências Econômicas (Face).
"Essas usinas são multiviáveis", afirma Mogiz. Uma das vantagens é de ordem econômica. "Elas reduzem consideravelmente os gastos com a limpeza e recuperação de áreas de despejo clandestino", aponta. Dados da Secretaria de Limpeza Urbana (SLU), responsável pela execução e manutenção dos serviços de limpeza, tratamento e destinação do lixo, produzido na capital, revelam que so em 1993 a Prefeitura gastou cerca de um milhão de dólares com a limpeza de áreas de depósitos clandestinos. Para construir as duas usinas, a Prefeitura investiu R$ 290 mil.
A primeira delas foi instalada no Bairro Estoril, em 1995, com capacidade de produção de até 120 toneladas/dia. Ela fica numa região estratégica, já que no passado era palco de bota-foras clandestinos. Um ano depois foi instalada a segunda usina, localizada na Pampulha, que tem capacidade de produção de 240 toneladas/dia. A unidade reduziu de 30 para 13 o número de pontos de deposição clandestina na região.
Meio ambiente
Com o trabalho, Renato Mogiz, que também é economista do Ipead/Face,
espera incentivar os gestores de grandes centros a adotarem políticas
públicas eficientes. "As usinas são viáveis financeira,
ambiental e socialmente", garante Mogiz. Ele lembra que a construção
civil é o maior consumidor individual de recursos naturais, o que causa
grande impacto ambiental. Com as usinas, o consumo e a extração
desses recursos tendem a cair, já que o produto reciclado substitui
a areia, a brita e o minério. Mogiz também destaca a viabilidade
social do empreendimento. Segundo ele, as duas usinas da Prefeitura geraram
29 empregos diretos, além de empregos indiretos para caminhoneiros
e carroceiros que levam o material para reciclagem.
A Prefeitura pretende construir mais duas usinas de reciclagem de entulho,
com capacidade para até 900 toneladas/dia, aumentando a disponibilidade
de matéria-prima para obras da Prefeitura. O entulho reciclado é
muito usado como base e sub-base de pavimentação de vias públicas.
Monografia: As usinas de reciclagem de resíduos
da construção civil implantadas pela PBH, um exemplo de política
multiviável
Autor:
Renato Mogiz
Universidade cria plantão 24 horas para emergências
A comunidade universitária agora pode solicitar, em um único
setor,
atendimentos de emergência para problemas de segurança e de infra-estrutura,
ocorridos nos campi Pampulha e Saúde ou nas unidades externas. O serviço
pode ser acionado a qualquer hora, mesmo em feriados ou finais de semana,
através do número 3499-4100. O Plantão UFMG 24 horas
é mantido em parceria entre os departamentos de Serviços Gerais
(DSG) e de Planejamento Físico e de Obras (DPFO).
"Sempre procuramos dar respostas rápidas às variadas solicitações da comunidade, mas a complexidade das atividades acadêmicas nos mostrou a necessidade de organizar melhor e institucionalizar a estrutura de atendimento", explica o vice-diretor do DPFO, Fausto Orlando de Pársia. O plantão atende solicitações e denúncias referentes a furtos, assaltos, arrombamentos, invasões nos imóveis institu-cionais, disparos de sistemas de alarmes eletrônicos, incêndios, acidentes de trânsito, acionamento de assistência médica e falhas nas instalações elétricas e hidráulicas.
O Plantão conta com equipes de vigilância e de instalações. Dois supervisores diurnos e dois noturnos coordenam o trabalho dos 60 vigilantes, em esquema de revezamento. Já o plantão de instalações realiza serviços técnicos em eletricidade e hidráulica. Os profissionais do DPFO se revezam em uma escala programada de trabalho e permanecem em suas casas, no chamado "regime de sobreaviso", aguardando as chamadas.
Ao lado do Plantão, continua a funcionar o serviço de rotina dos dois departamentos, para as ocorrências nos dias úteis. Segundo Fausto Pársia, "há casos como vazamentos hidráulicos ou panes elétricas que não podem esperar a manhã do dia seguinte, e muito menos a manhã de segunda-feira, para serem resolvidos".
Segundo a diretora do DSG, Edna Lúcia Gelmini,
o Plantão integra uma série de ações preventivas
implantadas na UFMG para melhorar a segurança e os serviços
prestados à comunidade universitária.
Raio X da vigilância
60 vigilantes
4 viaturas
12 rádios
Sistema de alarme nas unidades:12 policiais (convênio
24 horas com a PM)
Plantão DPFO: dois engenheiros, dois eletricistas e dois bombeiros
hidráulicos
Plantão 24 horas: 3499-4100