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Parcerias garantem recursos para projetos especiais
UFMG já captou R$ 9,42 milhões junto à bancada mineira no Congresso; R$ 6,7 milhões foram liberados
Maurício Guilherme Silva Jr.
omentos de crise econômica não impedem a UFMG de procurar recursos para investir em projetos especiais. Desde 1999, a Diretoria de Cooperação Institucional (Copi) busca estreitar os laços da Universidade com o Congresso Nacional. Além de fortalecer a imagem da Instituição junto ao Poder Legislativo, as ações culminaram na captação de R$ 9,42 milhões, fruto de emendas apresentadas por parlamentares da bancada mineira ao Orçamento Geral da União, no período de 2000 a 2004.
Desse total, R$ 6,7 milhões - referentes aos orçamentos de 2000, 2001, 2002 e 2003 - já foram liberados, sendo R$ 4,88 milhões aplicados na revitalização do Hospital Borges da Costa. Outros R$ 1,42 milhão, resultantes de emenda coletiva apresentada em 2002, foram empregados em projetos de prevenção a incêndios. Os parlamentares também destinaram R$ 400 mil ao Instituto Casa da Glória, em Diamantina, ao Palacinho do Museu de História Natural e Jardim Botânico, à Biblioteca do Núcleo de Ciências Agrárias, em Montes Claros, ao Projeto Manuelzão e ao Laboratório de Controle da Qualidade do Leite, da Escola de Veterinária.
Orçamento de 2004
Os outros R$ 2,72 milhões referem-se ao orçamento de 2004 e ainda não foram liberados. Esse valor é resultado da apresentação de emendas por 12 parlamentares mineiros (leia quadro), no valor de R$ 1,72 milhão, e de uma emenda de bancada, estimada em R$ 1 milhão.
Os deputados e senadores também buscam destinar recursos para vários programas acadêmicos da UFMG, como o Núcleo de Estudos do Trabalho Humano (Nesth), da Fafich, o curso de Turismo, do IGC, e o Centro de Estudos do Esporte para Pessoas Portadoras de Deficiência, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional."O verbo que mais utilizamos é `articulação'. Buscar parcerias e cooperação significa lidar diretamente com a questão da qualidade", ressalta a professora Maria Cecilia Diniz Nogueira, diretora de Cooperação Institucional da Universidade.
Oportunidades
Além do universo político, a UFMG, através da Copi, aproximou-se também do mundo dos negócios. Hoje, a Universidade possui assento no Conselho de Cidadania Empresarial e no Programa Voluntários das Gerais, ligado à Federação das Indús-trias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Segundo a professora Cecilia Nogueira, a Copi segue três diferentes eixos de atuação. O primeiro baseia-se na captação de recursos junto ao Congresso Na-cional, ação desenvolvida conjuntamente pelas 14 instituições públicas de ensino superior do Estado. Tal eixo de atuação foi responsável, em 2002, pela captação de recursos que chegaram a 10% do orçamento recebido pela UFMG naquele ano. "Conseguimos desenvolver uma tradição de investimentos viabilizados por emendas coletivas e individuais. O apoio de deputados e senadores tem sido permanente", afirma a diretora da Copi.
O segundo eixo seguido pela Diretoria de Cooperação Institucional diz respeito à identificação de demandas nas unidades e a conseqüente busca de prováveis oportunidades externas. Exemplo já concretizado é o do Laboratório de Controle da Qualidade do Leite, instalado na Escola de Veterinária. Uma das negociações em curso é a que busca trazer o Centro de Treinamento Olímpico para o campus Pampulha.
O terceiro eixo de atuação da Copi relaciona-se aos chamados contatos estratégicos. Através de iniciativas como o Projeto Sempre UFMG, cuja meta é aproximar a Universidade de seus ex-alunos, a Diretoria de Cooperação Institucional busca novas parcerias. "É preciso pavimentar relações que têm desdobramentos importantes para a Universidade e para a sociedade", explica a professora, para quem os contatos empresariais, por exemplo, abrem caminhos que possibilitam à Instituição atuar melhor junto ao mercado de trabalho.
Uma das próximas iniciativas da Diretoria será
a montagem de um banco de competências e oportunidades, concebido
pela própria professora Cecilia Nogueira, através da Escola
de Ciência da Informação, e desenvolvido pelos profissionais
do Laboratório de Computação Científica (LCC),
que elaborou o Projeto Grude, ferramenta de tecnologia da informação
utilizada na UFMG. "O banco vai favorecer a inserção
acadêmica e profissional de alunos e ex-alunos da Universidade junto
a empresas, instituições públicas e organizações
do terceiro setor e tem potencial, inclusive, para se transformar numa fonte
de captação de recursos", conclui a professora. O programa-piloto
do banco será implementado no final deste primeiro semestre, nas
escolas de Engenharia e de Ciência da Informação.
Parlamentares que apresentaram emendas
favoráveis à UFMG no Orçamento 2004 Paulo Delgado Senador Hélio Costa |