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Nº 1595 - Ano 34
17.12.2007

Mineiros ganham olimpíada de Matemática

Competição, disputada por estudantes de escolas públicas, tem coordenação regional da UFMG

Ricardo Bandeira


Foca Lisboa
gebara
Seme Gebara: olimpíada aproxima universidades e escolas públicas

Minas Gerais foi o estado com melhor desempenho na 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os mineiros concorreram com estudantes de todas as unidades da federação e conquistaram 798 das três mil medalhas (26,6% do total), das quais 69 de ouro, 169 de prata e 560 de bronze. São Paulo, segundo colocado, ficou com 723 medalhas (57 de ouro, 138 de prata e 528 de bronze).

A premiação foi em 12 de dezembro, em Brasília. A UFMG coordena a Regional Belo Horizonte da olimpíada, que compreende os 37 municípios.
“A olimpíada é importante porque aproxima a universidade pública do sistema público de educação básica e gera uma motivação muito grande para professores e alunos estudarem matemática”, afirma Seme Gebara Neto, coordenador da Regional BH da Obmep. Gebara, que é professor do departamento de Matemática do ICEx e diretor para Assuntos Estudantis da UFMG, destaca que 81% das escolas públicas mineiras se inscreveram na olimpíada, distribuídas por 98% dos municípios do estado.

Além do bom desempenho geral, Minas teve os melhores colocados nacionais nos níveis 1 (6ª e 7ª séries do ensino fundamental) e 2 (8ª e 9ª séries). André Macieira Braga Costa, do Colégio Militar de BH, foi o primeiro lugar no Nível 1, e Islam Eloirrano Carvalho, da Escola Estadual de Uberlândia, o primeiro no Nível 2. O melhor do Nível 3 (ensino médio) foi Lúcio Eiji Assaoka Hossaka, da Universidade Federal Tecnológica do Paraná.

Iniciação científica

A Obmep distribui 300 medalhas de ouro, 600 de prata, e 2.100 de bronze, além de 30 mil menções honrosas. Os três mil medalhistas recebem, por um ano, bolsa de iniciação científica júnior de R$ 100 mensais, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A olimpíada distribui prêmios, ainda, a escolas e professores. O departamento de Matemática da UFMG oferece curso de aperfeiçoamento, com 60 vagas, para docentes participantes da Obmep.

Em todo o país, 17 milhões de estudantes se inscreveram na Obmep (1,9 milhão de Minas). A primeira etapa foi nas escolas e classificou 5% dos participantes para a final, em 20 de outubro. O Colégio Técnico do Centro Pedagógico da UFMG (Coltec) teve dez alunos na final. Cinco foram premiados: Eduardo Rodrigues de Oliveira e Daniel Araújo Salviano (ouro); João Francisco Cristeli do Vale e Bruno Martins de Oliveira Maia (prata); e Rafael César Nolasco (bronze).

A Obmep é promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada e a Sociedade Brasileira de Matemática.

UFMG e Casu formalizam plano de saúde

A UFMG e a Caixa de Assistência à Saúde da Universidade (Casu) assinaram, no dia 10 de dezembro, convênio para a criação do plano de saúde para servidores técnicos e administrativos, subsidiado com recursos do governo federal. Os servidores já podem aderir ao plano preenchendo formulário disponível no portal Minha UFMG. Quem se inscrever até 8 de janeiro está dispensado do cumprimento de carência. A adesão é voluntária.

A Casu foi escolhida pela UFMG para operacionalizar o plano de saúde suplementar dos servidores, com base nas diretrizes estabelecidas pela Portaria 1.983/2006, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento.

Uma cartilha foi elaborada pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos para informar e orientar os servidores sobre os procedimentos para o usufruto do benefício. A publicação traduz, de forma objetiva e em linguagem simples, os prazos estabelecidos, coberturas e regulamentos que estabelecem os direitos e deveres dos usuários. A cartilha, em arquivo pdf, pode ser consultada no seguinte endereço eletrônico: www.ufmg.br/online/arquivos/anexos/cartilhaCASU.pdf.

Cobertura

A expectativa é de que o plano beneficie cerca de 20 mil pessoas, entre servidores ativos e inativos e seus dependentes e pensionistas. O plano contempla assistência médica ambulatorial, hospitalar, odontológica, fisioterápica, psicológica e farmacêutica, compreendendo partos e tratamentos realizados exclusivamente no país, com padrão de enfermaria. Ele será oferecido nas versões enfermaria e apartamento, ambas nas modalidades com e sem co-participação.

Pelo sistema de co-participação, o usuário paga, além da mensalidade, certo valor por determinados procedimentos, como consultas, exames e internações. Já a modalidade sem co-participação prevê apenas o pagamento da mensalidade. Por isso, seu valor é maior do que o cobrado pelo regime de co-participação.

O plano de saúde será subsidiado pela União, que repassará R$ 42 mensais por vida, valor extensivo aos dependentes. O restante será arcado pelo servidor de acordo com a sua faixa etária e com o tipo de plano que escolher.