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Nº 1619 - Ano 34
04.08.2008

 

pós ganha as ruas

livro

Em publicação trilíngüe, EBA discute
universo das artes numa perspectiva plural

Marco Aurélio Reis*

Está circulando, desde o final do mês de junho, a revista pós , editada pelo programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas-Artes (EBA). Primeira do gênero da Escola e de periodicidade semestral, a publicação, com tiragem de mil exemplares, traz artigos sobre temáticas variadas nas áreas de artes plásticas e cênicas, conservação preventiva, cinema, mídias contemporâneas e arte-educação. Os textos são em português, francês e inglês – todos produzidos por pesquisadores do programa da EBA e de outras instituições brasileiras e estrangeiras.

“A edição reuniu nomes de destaque na área artística, acadêmica e de pesquisa”, conta a professora Yacy-Ara Froner, editora do número inaugural da revista. Ela observa que cada publicação será editorada por um membro do comitê editorial, formado pelos professores Ana Lúcia Andrade, Arnaldo de Albuquerque Araújo, Fernando Mencarrelli, Lucia Gouvêa Pimentel, Maria Angélica Melendi, Patrícia Franca, além dela própria. Apesar da diversificação, a base da revista (formato, periodicidade, nome e estrutura) será mantida.

“Não construímos uma fórmula capaz de satisfazer o desejo de toda a diversidade que tentamos veicular, mas neste primeiro número oferecemos uma amostragem de nossas aspirações diante deste grande labirinto: a revista nasce assim multilíngüe, multifacetada. Os autores convidados definem a pluralidade que pretendemos abarcar, porém mantêm o foco da questão que nos congrega: o universo das artes”, diz o texto do editorial da revista.

Para o pró-reitor de pós-graduação da UFMG, Jaime Arturo Ramirez, o lançamento de pós é um passo importante rumo à consolidação do programa de pós-graduação da EBA e contribui para o desenvolvimento da produção acadêmica, pois este tipo de espaço funciona como fórum em que a diversidade de temas e de abordagens dos estudos produzidos na Universidade se torna pública. “Em alguns anos vamos olhar para a revista como parte da história da Instituição", afirma o professor.

Obra coletiva

A professora da EBA, Fernanda Goulart, assina a coordenação do projeto gráfico da revista, desenvolvido com alunos da disciplina optativa Núcleo de produção em artes gráficas, da habilitação em Artes Gráficas da Escola. Segundo ela, a forma de produção participativa teve como objetivo envolver estudantes da graduação na elaboração da revista.
“Buscamos um conceito contemporâneo, mas equilibrado com algo mais sóbrio e limpo, como convém a uma publicação acadêmica. A capa foi elaborada a partir de uma concepção fotográfica; ela abre e fecha como um estojo: é uma sobreposição de duas imagens”, explica

Sumário

– A dimensão crítica dos escritos de artistas na arte contemporânea (Sandra Rey)
– Cultura visual e Canal Futura (Ana Mae)
– Educação artística em Portugal: entre a tradição e a ruptura (Maria Teresa Torres Pereira de Peça)
– Panorama brasileiro na relação entre ciência e conservação de acervos (Luiz Souza)
– The Techinical Examination of a Painting that Passed through the Hands of Scienese Restorer and Forger Icilio Federico Joni (Kim Muir and Narayan Khandekar)
– Los Angeles além das ilusões (Heitor Capuzzo)
– Global Eyes (Vibeke Sorensen)
– Performance e Patrimônio Cultural Intangível (Diane Taylor)
– Trente ans d’une cartographie théâtrale (1977-2007) (Bruno Tackels)
– The Noigandres poets and Concrete Art (Claus Cluver)

Outras informações pelo telefone
3409-5260 ou por e-mail: pos@eba.ufmg.br