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Cultura

‘Agosto indígena’, no Espaço do Conhecimento, valoriza modos de existir dos povos originários

Programação prevê seis atividades ao longo do mês, como oficina sobre constelações guarani e contação de histórias Maxakalis em Libras

Com Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento

Estudante de Arqueologia Fabrício Potiguara (Ka’a Membyra), do povo Potiguara, será um dos responsáveis pela oficina ‘Mexendo com o barro: o som do maraká através da cerâmica’
Foto: Maximiliano Brito | Divulgação

O Espaço do Conhecimento UFMG dá início no próximo sábado, dia 9, à programação do Agosto indígena, que consiste em um conjunto de atividades que compartilham informações sobre a população originária brasileira e valorizam seus modos de existir.

Com seis atividades, a agenda se estenderá até 31 de agosto, com oficinas que abrangem desde contação de histórias sobre constelações do povo Guarani até a criação de instrumentos utilizados em diversos povos. “O Espaço busca ampliar os horizontes do que se entende como conhecimento e reafirma que ele também habita as oralidades, os cantos, os territórios, os corpos e as línguas dos povos originários”, diz Well Luiz, assessor educativo do museu.

Programação
9/8 – Oficina Desvendando as constelações Guarani
Aberta a todos os públicos e com 15 vagas, contação de histórias aborda as constelações do povo Guarani de modo a conhecer os nomes dados por esse povo às formações celestes, os significados dessas representações e a relação do céu com o seu cotidiano.

17/8 – Oficina Raízes desenhadas: visões e cores Pataxoop
Aberta ao público amplo e com 10 vagas, atividade conta memórias ancestrais dos Pataxoop, povo indígena de Minas Gerais. Enquanto as histórias são contadas, os participantes devem usar sua criatividade para desenhar sobre o que ouvem, de forma a confeccionar, em grupo, um grande desenho sobre a cosmovisão Pataxoop.

23/8 – Oficina Rap nas raízes: rimas dos povos indígenas no Brasil
Aberta a pessoas acima de 10 anos e com 15 vagas, atividade busca compartilhar como os povos indígenas têm produzido e se expressado por meio da cultura hip-hop. A oficina relaciona o gênero musical com as tradições, línguas originárias e o cotidiano de luta desses povos, seja pela demarcação de terras, contra o genocídio e o etnocídio ou em outras dimensões, como os afetos, as vivências urbanas e a resistência cultural desses grupos.

24/8 – Oficina Contação de histórias Maxakalis acessível em Libras
Para todos os públicos e com 15 vagas, propõe conhecer mais do universo do povo indígena Maxakali por meio da escuta e partilha de histórias. Sinais em Libras relacionados a essas narrativas também serão ensinados.

30/8 – Oficina Mexendo com o barro: o som do maraká através da cerâmica
Aberto a todos os públicos e com 15 vagas, os participantes terão a experiência de “pôr a mão na massa” ao criar chocalhos/maracás, instrumentos que produzem sons utilizados em diversos contextos indígenas. Manuseando argila, os participantes poderão modelar e explorar o material a fim de vivenciar e experimentar, na prática, esse saber ancestral.

31/8 – Oficina Confluência de mundos
Aberta a todos os públicos e com 15 vagas, atividade resgata a exposição Mundos indígenas, que ocupou o Espaço de 2019 a 2023, e conceitos de cinco povos indígenas brasileiros que exprimem suas cosmovisões.

Categoria: Arte e Cultura

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