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Luta antirracista

Atividades do Novembro Negro em Montes Claros reúnem estudantes de escola pública

Programação foi realizada ontem, 17, e hoje, 18, no campus da UFMG no Norte de Minas

Por Ana Cláudia Mendes | Campus da UFMG em Montes Claros

Alunos da Escola Municipal Egídio Cordeiro Aquino pintaram desenhos com a temática afro
Foto: Vitória Ruas I UFMG Montes Claros

Um grupo de estudantes do quinto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Egídio Cordeiro Aquino visitou, nesta terça-feira, 18, o campus da  UFMG em Montes Claros. Os alunos participaram de algumas ações do segundo e último dia do Novembro Negro na unidade, visitaram a exposição O sagrado na biblioteca e se concentraram no gramado central, onde foram recebidos pela diretora de Políticas de Ações Afirmativas da UFMG, professora Elisângela Chaves.

“Esse envolvimento é a nossa missão como instituição de ensino superior e pública. É o momento em que a gente consegue fazer a extensão do conhecimento e das lutas políticas travadas pelo ensino em torno de pautas tão importantes, como a luta antirracista e a inclusão, de fato, de pessoas negras, quilombolas, indígenas, PCDs na universidade” destacou.

Valorização étnico-racial
Os estudantes participaram de oficinas no espaço Afroarte Livre: Pintar, Expressar, Viver. Eles foram conduzidos pelo professor Welington Coimbra. “O Novembro Negro é oportunidade para pensarmos ações que dialoguem com a valorização étnico-racial desde a infância e para estreitar laços entre a escola e instituições de ensino superior. Essas crianças precisam saber que há, na nossa cidade, uma instituição pública gratuita à qual se pode ter acesso”, afirmou o docente.

A programação também incluiu uma roda de conversa com os estudantes sobre políticas de assistência estudantil, com participação de estudantes de Belo Horizonte, oficina de tranças e de pintura com solo e roda de capoeira.

No encerramento, foi realizada a roda de conversa Eu não sou humano? Repensar a vida em um contexto de morte: infância, maternidade e subjetividades negras, com a jornalista e mestre em Comunicação Social pela UFMG Talita Vasconcelos.

As atividades do Novembro Negro no Norte de Minas começaram na segunda-feira, dia 17, com uma mesa que reuniu a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Licínia Corrêa, o diretor do campus Montes Claros, Hélder dos Anjos Augusto, e a estudante de Engenharia de Alimentos Cíntia Moura, representante do Coletivo de Indígenas e Quilombolas (Coleiq).

Leia aqui e aqui a cobertura feita pelo Portal da Unidade sobre as atividades realizadas nos dois dias.

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