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Conexões

Mesa redonda discute e relembra o rompimento da barragem em Mariana, em 2015

O programa Conexões realizou, na sexta-feira 7 de novembro, uma mesa redonda para discutir o caso de Mariana e a tragédia crime ocorrida há 10 anos.

O jornalista Hugo Rafael recebeu nos estúdios da UFMG Educativa a Professora da UFMG e fundadora do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta), Andrea Zhouri, e o coordenador da assessoria técnica da Cáritas em Mariana, Rodrigo Pires Vieira. Participou da conversa também, via gravação, Mauro Marcos da Silva, natural do distrito de Bento Rodrigues.

Foi em 5 de novembro de 2015, por volta das quatro da tarde, que a barragem chamada “Fundão” da mineradora Samarco rompeu. Quarenta milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração jorraram da estrutura e destruíram tudo por onde passaram. Dezenove pessoas morreram, quarenta e nove municípios de Minas Gerais e Espírito Santo foram atingidos. Centenas de pessoas tiveram a vida afetada e até hoje lidam com o acontecimento de 10 anos atrás. Estudos contratados pelo Ministério Público Federal indicam que a remoção do rejeito do fundo do rio por processos naturais vai levar cerca de 160 anos.

A tragédia que ocorreu em Mariana é a maior catástrofe ambiental na história do país e o maior rompimento envolvendo barragens de rejeitos de mineração do mundo. Entretanto, ninguém, até o momento, foi responsabilizado criminalmente. Uma década depois, milhares de pessoas ainda lutam por reconhecimento e uma reparação justa.

Ouça aqui a conversa na íntegra.

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